fbpx

Como viajar pela Malásia gastando pouco

Viajar pelo sudeste asiático com pouco dinheiro não é nenhuma missão impossível. Depois que você já pagou as passagens (parceladas no cartão de crédito muitos meses antes), a estimativa de custos é muito inferior a de uma viagem para a Europa.

Há quem sugira um gasto de U$40 por dia. Com esse dinheiro, é possível se hospedar em hotéis confortáveis, comer em bons restaurantes, levar souvenirs para toda a família e ainda guardar uns trocados. Mas se você é um mochileiro hardcore e pretende aproveitar toda a barateza deste lado do mundo para esticar sua viagem ou simplesmente porque você está duro, aqui vai um guia para sobreviver na Malásia gastando pouco: só US$ 25 por dia (ou menos).

Malásia com pouco dinheiro

Hospedagem barata na Malásia

Se seu destino é Kuala Lumpur, o melhor lugar para encontrar uma acomodação que cabe no seu orçamento é sem dúvida a Chinatown, nas proximidades da Petaling Street. Por ali é possível pagar em torno de U$7 por um quarto. Em geral, esses hotéis oferecem ventilador, água quente e internet, mas não espere encontrar luxo.

Veja também: Onde ficar em Kuala Lumpur 

Onde Ficar em Langkawi

Em Langkawi e Ipoh, também conseguimos pagar uma média de U$7 pela acomodação. O truque é pesquisar em sites de reservas como o HostelBookers, Booking.com e o Hostelworld, além de entrar de hotel em hotel procurando pechinchas. Se você não tem medo de chegar em um lugar desconhecido sem acomodação reservada, essa é a melhor estratégia, pois nem todos os hotéis mais simples e baratos estão na internet. Mas cuidado: se você for em altíssima temporada também corre o risco de ter que pagar mais caro.

Hotel em Langkawi, Malásia

Outra forma de economizar é conseguindo um sofá na casa de alguém através do sistema de Couchsurfing. Além de não pagar nada pela hospedagem, você enriquece sua viagem conhecendo o dia a dia e os costumes das pessoas que moram ali. Essa foi a nossa opção em Kuala Lumpur. Gostamos tanto da experiência que pretendemos repetir em outros lugares.

Couchsurfing host na Malásia

Como comer sem ir à falência ou morrer de fome

Street food. Esse é o melhor jeito de comer bem e barato na Malásia. Se na Índia nós evitávamos as barraquinhas de rua, aqui não saímos delas. Além desses lugares apresentarem padrões aceitáveis de higiene (o que não acontece na Índia), eles ainda oferecem uma boa variedade de pratos, que vão da comida malaia à chinesa, passando pela indiana. No entanto, os pratos mais comuns são o tradicional arroz com frango e os noodles. Espere pagar entre  U$1 e U$3 pelo banquete.

Arroz com frango chinês na Malásia

Dá para pagar um cervejinha?

Má notícia: se você não dispensa uma cerveja e tem um orçamento apertado como esse, a Malásia não vai ser seu lugar preferido. Os impostos aplicados ao álcool no país deixam as bebidas caras até para padrões europeus. Em Kuala Lumpur, o preço médio era de U$5 pela garrafa de cerveja. A única salvação está em Langkawi. Como a ilha é Duty Free, as latinhas são vendidas a inacreditáveis U$0,50. 

Atrações turísticas da Malásia

Você chegou até o outro lado do mundo, logo, uma das coisas em que você dificilmente vai querer economizar são nas entradas das atrações. A boa notícia é que, com esse orçamento, você consegue entrar em tudo de importante, pois em geral as taxas não são muito altas. Subir as Petrona Towers, o principal cartão postal da Malásia, vai ser possivelmente seu passeio mais caro, saindo em torno de U$17.

Petrona Towers em Kuala Lumpur

A carteirinha internacional de estudante pode te dar descontos em alguns museus, como o Museu Islâmico de Kuala Lumpur.

Transporte

O excelente sistema de transporte público de Kuala Lumpur te leva aos principais pontos da cidade, portanto, não existe a necessidade de táxi. Também não é caro se locomover entre cidades e os ônibus são excelentes. Para voar dentro do país e para outros destinos do sudeste asiático, dê uma olhada na Air Asia, empresa aérea low-cost da Ásia.

Malásia gastando pouco: outras dicas

Ao contrário de muitas partes da Ásia, o mercado da Malásia funciona com preço fixo, então barganhar não vai te ajudar muito por essas bandas. A exceção é para mercados de rua e Chinatowns.

Vai viajar? O seguro de viagem é obrigatório em dezenas de países e indispensável nas férias. Não fique desprotegido na Malásia. Veja como conseguir o seguro com o melhor custo/benefício para o país – e com cupom de desconto.

Inscreva-se na nossa newsletter

Avalie este post

Compartilhe!







Eu quero

Clique e saiba como.

 




Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones, no Youtube e em inglês no Yes, Summer!. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

  • 360 nas redes
  • Facebook
  • YouTube
  • Instagram
  • Twitter

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

10 comentários sobre o texto “Como viajar pela Malásia gastando pouco

  1. Olá!

    Muito legal esse post de vocês sobre a Malásia

    Vocês poderiam me passar o nome da pousada que vocês ficaram em Langkawi?
    Muito Obrigada 😀

  2. Pingback: Malásia: passo a passo para planejar sua viagem - 360meridianos360meridianos
    1. Oi Carol! Obrigada por passar por aqui!
      Em KL fizemos couchsurfing para economizar na estadia. Nossa host foi uma fofa e ainda levou a gente para ver os pontos turísticos. Foi umaexperiência muito legal e eu recomendo. Se você preferir um hotel mesmo, uma região barata é a China Town e proximidades.
      Abraços!

    1. Thanks, Allison!

      A Malásia é um pouco mais cara que o resto, porque a moeda deles não é tão desvalorizada, vale só um pouco menos que o real, mas também acho um exagero esse orçamento para o sudeste asiático. Tem que fazer força para gastar tanto!

2018. 360meridianos. Todos os direitos reservados. UX/UI design por Amí Comunicação & Design e desenvolvimento por Douglas Mofet.