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Atlas: Milão, Itália

Onde ficar em Milão: melhores bairros e hotéis

Onde ficar em Milão? Todo mundo garante que o melhor é se hospedar perto da Catedral, que é o coração da cidade e uma das igrejas mais bonitas do mundo. Não vou discordar: se você conseguir bancar os altos custos de uma hospedagem ali, ótimo.

Mas a região do Duomo não é a única resposta na hora de decidir onde ficar em Milão. Este texto é um guia completo sobre esse assunto, com dicas de bairros e hotéis para todos os gostos e bolsos.

Também vamos responder outras questões importantes e que impactam na escolha do hotel em Milão, como o transporte até a hospedagem e se vale a pena ou não alugar um carro.

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Quais são as regiões de Milão?

Antes de mais nada, é bom entender um pouco da geografia à milanesa. O mapa abaixo mostra que Milão é dividida em nove Zonas.

  • A Zona 1 é o Centro Histórico, onde ficam as atrações mais importantes. É o melhor bairro de Milão para se hospedar – mas também o mais caro. Dentro do Centro Histórico fica o Brera, bairro de restaurantes e bares e muitas lojas.
  • Já a Milano Centrale, principal estação de trens do norte da Itália, é outra região hoteleira – está no número 2 no mapa. Por ali estão opções de hotéis baratos e bem localizados em Milão. Foi nessa área que me hospedei nas duas últimas passagens pela cidade – e recomendo. 
  • Outra região interessante para se hospedar em Milão é o Navigli, a escolha ideal para quem busca por vida noturna e bons restaurantes. Essa área fica no número 6 do mapa e segue bem localizada. Por ali também está a região de Porta Genova.
  • Para quem busca por airbnbs, apartamentos para alugar e casas de temporada mais baratas, outra alternativa é se hospedar na região da Porta Romana (número 5). Nós ficamos por ali na primeira passagem pela cidade, em 2013.

onde ficar em Milão: dicas de hotéis

Imagem: Wikimedia Commons

Onde ficar em Milão: centro histórico

Imagine escolher um hotel em Milão que te permita, ao acordar, estar pertinho desse lugar aqui, ó:

dicas de hotéis e onde ficara em milão

O Duomo é o cartão-postal mais famoso de Milão e exatamente por isso o mais concorrido. E ali fica ainda a Galeria Vittorio Emanuele, o shopping center mais antigo do mundo, que é lindíssima.

Ou seja: se a ideia é se hospedar no coração turístico de Milão, o Centro Histórico é campeão no quesito de localização.

Só que estamos falando de uma das cidades mais caras da Europa. Por isso, se hospedar ali é tarefa ingrata até para quem viaja com um orçamento razoavelmente bom.

Dentro do Centro Histórico fica o Brera, um bairro cheio de restaurantes e bares, além de muitas lojas.

Em geral, quanto mais afastado do Duomo você ficar, menos caro será.

Hotéis em Milão perto do Duomo e no Brera

  • Hotel de Luxo em Milão: Straf (a partir de 350 euros. Um quatro estrelas a 50 metros da Catedral, com localização extraordinária); Rosa Grand Milano (a partir de 300 euros; outro quatro estrelas colado ao Dumo); iH Hotels Milano Ambasciatori, também quatro estrelas, fica a 200 metros do Duomo (a partir de 190 euros). Todos são boas opções para viagens de lua de mel ou que buscam um pouco mais de conforto. 
  • Apartamentos para alugar em Milão: Heart Apartments Duomo Gallery (apartamento com terraço, para até quatro pessoas. A partir de 280 euros); Duomo View Design Studio R&R (estúdio novinho, para até quatro pessoas. A partir de 300 euros). Essas são opções para viagens em família. 
  • Hotéis baratos em Milão: BC MAISON bed&cafe Milano (pousada a 200 metros do Duomo, a partir de 170 euros); Hotel Nuovo (hotel simples, mas elogiadíssimo pela localização. A partir de 150 euros).

Veja mais opções de hospedagem no Centro Histórico


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Onde ficar em Milão na Milano Centrale

A estação central de trens de Milão fica na Zona 2 daquele mapinha ali de cima. Está a 30 minutos a pé do Duomo – nem é tão longe assim e a caminhada até que é agradável – e tem metrô na porta.

Da Centrale até o Duomo são quatro estações do metrô, que faz o percurso em apenas seis minutos.

Além disso, é da Milano Centrale que parte a maior parte dos trens para outras regiões da Itália, como Florença, Veneza e Roma, e também para outros países, como a Suíça.

Como a maioria dos turistas usa Milão apenas como passagem, ficando pouco tempo na cidade antes de seguir de trem para outros destinos, acho que se hospedar nos arredores da Milano Centrale é sim uma boa ideia – já fiz isso duas vezes.

Outra vantagem de ficar perto da Milano Centrale é que o transporte do aeroporto, seja de trem ou de ônibus, também para ali – falarei sobre isto em outro tópico.

Você vai ler por aí que a região não é bonitinha, mas garanto que também passa longe de ser feiosa. Os preços da hospedagem são mais baratos e, para curtir a noite, você nem precisará fazer baldeação para chegar nos bares do Navigli, o bairro boêmio.

Se resolver se hospedar por ali, dê preferência para hotéis na Rua Napo Torriani, que começa em frente à Milano Centrale.

Hotéis próximos à estação da Milano Centrale

  • Hotéis três ou quatro estrelas em Milão perto da Milano Centrale 

Canova Hotel (me hospedei ali e recomendo. Fica a cinco minutos a pé da estação de trem e mais perto ainda do metrô. A rua é tranquila e movimentada, dia a noite. A partir de 120 euros); Glam Milano (opção mais confortável, de frente para a estação. A partir de 140 euros).

Já o Hotel Charly (a partir de 150 euros) fica a quatro quarteirões da estação de trens e está numa rua, digamos, menos bonitinha. Tem preços interessantes e quartos com vista para um jardim. Também já me hospedei lá e parece mais uma pousada que um hotel.

  • Apartamentos para alugar em Milão perto da Milano Centrale

Não faltam opções como o Milano Charming Apartment, Heart Milan Apartments, Studio Stazione Centrale (a partir de 90 euros, ou 45 euros por pessoa, nos apartamentos maiores e de até dois quartos).

  • Hostels e hotéis baratos em Milão perto da Milano Centrale 

Ostelzzz Milano (hostel muito bom, com cabines/capsulas) no lugar de beliches, que garantem privacidade. Fica a 15 minutos de caminhada da estação de trens.

Ostello Bello Grande (melhor localizado, a 4 minutos a pé da estação); Grand Hostel Coconut (outro hostel bem avaliado, fica a 500 metros da estação de trens).

Uma cama em dormitório custa entre 30 e 40 euros perto da Milano Centrale.

estação Milano Centrale

Foto: Wikimedia Commons/Paebi

Veja opções de hospedagem perto da estação central

Onde ficar em Milão: Porta Garibaldi

A segunda maior estação de trens de Milão é a Garibaldi. Sim, uma homenagem a ele mesmo, Giuseppe Garibaldi, italiano revolucionário que é herói aqui no Brasil, mas também lá na Itália. História de lado, essa parte de Milão fica a 20 minutos de caminhada do Duomo.

Se preferir ir de metrô, são poucas estações: apenas duas até a Centrale. Para a estação Duomo, o percurso aumenta – cinco estações e uma baldeação, mas mesmo assim é possível chegar lá relativamente rápido.

Na região da Porta Garibaldi você vai encontrar vários bares e restaurantes, uma área com vida noturna melhor do que a da Milano Centrale.

Hotéis em Milão na Porta Garibaldi

  • Hotéis 3 e 4 estrelas em Milão: NH Milano Palazzo Moscova (125 euros; funciona num palácio histórico lindíssimo, opção para quem está numa viagem especial ou pode gastar); AC Hotel Milano (200 euros; 4 estrelas a poucos metros da estação Garibaldi); Hotel San Guido (140 euros; 3 estrelas, alternativa mais barata na região).
  • Apartamentos para alugar em Milão: BePlace Apartments (116 euros; apartamentos para 3 e 4 pessoas).

Veja opções de hospedagem na Porta Garibaldi

Onde ficar em Milão: Navigli

Não faz questão de ficar no centro, mas não abre mão de estar pertinho da vida noturna de Milão? O lugar que você procura se chama Navigli.

Essa região tem cinco canais construídos pelo homem, mais ou menos nos moldes dos canais de Amsterdam. Foram projetados por ninguém menos que Leonardo da Vinci.

canais de Milão e bares da cidade

Navigli (Foto: Giustino, Wikimedia Commons)

Se essa história não te convenceu a ficar lá, então foque na vida noturna do Navigli mesmo. Hoje, a região é rica em bares e restaurantes e está sempre lotada de milaneses.

Esse bairro pode não ser perto dos principais pontos turísticos de Milão, mas com o metrô não fica tão longe assim – o Navigli é atendido pela estação Porta Genova (Linha Verde).

Só seis paradas te separam da estação Porta Garibaldi. Com oito você chega na estação Centrale, enquanto precisa de seis paradas e uma baldeação para chegar ao Duomo.

Fui de metrô ao Navigli, com facilidade, em todos os dias das minhas passagens por Milão.

Hotéis em Navigli

  • Hotéis 3 e 4 estrelas em Milão: Art Hotel Navigli (160 euros; opção confortável no bairro, perto de restaurantes e do metrô); Zebra Hotel (250 euros, outra alternativa na mesma área); Hotel Minerva (130 euros; três estrelas, um pouco mais barato. Fica ao lado do metrô e a cinco minutos a pé dos canais).
  • Apartamentos para alugar em Milão: Da Ivano Milano Navigli (150 euros; três apartamentos, com capacidades que variam entre até 4 e até 6 pessoas. Têm vista para os canais e são muito elogiados pela localização); Vacanzeinarte Navigli (180 euros; perto de vários bares e restaurantes, apto de dois quartos).
  • Hotel barato e hostel em Milão: Atmos Luxe Navigli (150 euros; misto de hotel e hostel, tem quartos privativos e dormitórios); casaBASE (89 euros; no mesmo esquema, muito bem avaliado pelos hóspedes); Combo Milano (100 euros; outra opção muito boa nesse bairro).

Veja opções de hospedagem no Navigli

Em qual região se hospedar em Milão: outras opções 

Milão é uma cidade enorme. Com isso, é claro que existem muitas outras opções além das que citamos acima.

A Estação Cadorna, por exemplo, é muito usada para quem se desloca para outras partes da Lombardia, ao mesmo tempo não está tão longe do Duomo assim. Ficar nesse parte da cidade pode ser uma escolha interessante.  Para procurar opções por lá, clique aqui.

Eu também já fiquei perto da estação Porta Romana do metrô (Linha Amarela), na Zona 4 da cidade. É uma área mais residencial e onde vivem muitos imigrantes, mas praticamente sem turistas, a três estações do Duomo. Pode ser uma alternativa para quem tem aversão a lugares muitos turísticos e quer opções mais baratas de hospedagem. Veja opções nessa área aqui.

Se você precisa muito economizar, veja uma lista somente com opções de albergues na cidade.

E acima de tudo, lembre-se que o melhor lugar para ficar em Milão é aquele que se encaixa nos seus desejos, estilo de viagem e no seu bolso.

Quanto custa uma diária de hotel em Milão?

Como ficou claro ao longo do texto, os preços de hospedagem em Milão são mais elevados do que em outras cidades da Europa. A diária, claro, varia de acordo com a localização, o conforto e a época do ano. Em Média:

  • Camas em dormitórios de hostels em Milão custam a partir de 30 euros
  • Hospedagem econômica na casa de 100 euros
  • Hotéis três estrelas por a partir de 150 euros
  • Hotéis em Milão perto do Duomo custam cerca de 200 euros
  • Hotéis de luxo ou para lua de mel em Milão custam entre 300 e 400 euros por diária

Taxa de hospedagem em Milão

Além da diária, tenha em mente que há uma taxa de turismo, cobrada pelo governo. O valor varia de acordo com o tipo de hotel: um euro por dia para hospedagens mais simples; até cinco euros para hotéis de luxo.

Quantos dias ficar em Milão?

Vários voos do Brasil e de outras partes da Europa desembarcam lá, fazendo de Milão a porta de entrada da Itália, junto com Roma. Além disso, Milão está entre Florença e Veneza, o que torna fácil encaixá-la num roteiro de trem. 

Embora seja o centro econômico da Itália, Milão não tem tantas atrações turísticas. Por isso, dois dias ou três dias são o tempo ideal para conhecer a cidade. Quem fica mais tempo também encontra o que fazer, seja na cidade ou em bate-voltas – o Lago de Como está pertinho.

Também dá para ficar um dia só. Nesse caso, opte por hospedagens perto do Duomo e aproveite a cidade ao máximo.

Como ir do aeroporto ou da estação de trem para o hotel em Milão?

Dois aeroportos atendem os passageiros que chegam ou partem de Milão: Malpensa (66 km do Duomo) e Linate (8 km do Duomo). Além disso, boa parte dos trens que cortam o país desembarcam na estação Milano Centrale.

Milão tem um sistema eficiente de metrô e a locomoção pela cidade é fácil usando o transporte público.

E vale lembrar que o táxi é sempre uma opção de deslocamento, embora bem mais cara. Uma corrida entre o centro de Milão e Malpensa custa em torno de 90 euros. Uber e outros aplicativos de transporte não funcionam tão bem na Itália.

Do aeroporto de Malpensa para o hotel

Uma linha de trem liga o aeroporto ao centro de Milão, parando nas estações Cadorna,  Porta Garibaldi e Centrale. Verifique qual a mais próxima do seu hotel. A partir daí, é só pegar o metrô.

O trem Malpensa Express parte do Terminal 1. Custa cerca de 10 euros e fazem a viagem em pouco mais de meia hora.

Há ainda ônibus que partem do aeroporto e param na lateral da Milano Centrale. A viagem dura cerca de uma hora e custa 12 euros, mas o preço cai bastante para quem já compra ida e volta.

Se preferir, você pode reservar seu transfer online. 

Do aeroporto Linate para o hotel

Embora esteja muito mais próximo da cidade, poucos voos chegam em Milão pelo aeroporto de Linate. Ônibus ligam o aeroporto com a Milano Centrale por menos de dois euros.

Se preferir, você pode reservar seu transfer online. 

Da estação Milano Centrale pata o hotel

Chegou na Milano Centrale? Caso esteja hospedado nas imediações, vá a pé mesmo para seu hotel. Se estiver em outra região, pegue o metrô e desça na estação mais próxima.

Hotéis em Milão próximos ao aeroporto

Não faltam opções de hotéis em Milão perto do Aeroporto de Malpensa, uma comodidade para quem tem um voo muito cedo (ou muito tarde) e só quer um local para descansar durante uma conexão.

Onde estacionar o carro em Milão?

Numa boa, o carro é completamente inútil em Milão – assim como em toda grande cidade italiana. A locomoção de metrô é fácil, o trânsito é caótico e há zonas de trânsito limitado apenas para moradores locais (e multas altas para quem não cumpre a regra).

Só vá de carro caso esteja fazendo uma viagem maior pelo país e devolver o veículo não seja opção. Neste caso, procure por hotéis com estacionamento ou pare o veículo em garagens pagas. Mas isso vai custar caro: entre 20 e 30 euros na diária do estacionamento.

Sobre isso, leia nosso guia sobre como alugar um veículo e dirigir na Itália.

O seguro viagem é obrigatório na Itália?

Sim, o seguro de viagem é obrigatório em dezenas de países da Europa, inclusive na Itália, e pode ser exigido na hora da imigração.

Além disso, é importante em qualquer viagem. Veja como conseguir o melhor seguro para a Itália e entenda a diferença para o seguro do INSS.

Está montando um roteiro pela Itália? Então veja também:

O 360meridianos tem guias completíssimos e sempre atualizados para você decidir onde ficar em várias de cidades italianas. Tudo feito com base na experiência de mais de uma dezena de viagens pelo país:

Onde ficar em Veneza – melhor região nas ilhas e hotéis
Onde ficar em Florença – melhores bairros e hotéis
Onde ficar em Roma – todas as regiões
Onde ficar em Bolonha – bairro a bairro
Onde ficar em Nápoles – hotéis e bairros
Onde ficar em Palermo – hotéis e bairros

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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