a história da tribo Kayan

Mulheres-girafa na  

TAILÂNDIA

Por 360meridianos

Essas mulheres são refugiadas do Myanmar, da etnia Karen, e de uma tribo chamada Kayan. Nessa tribo, a tradição de tentar alongar os pescoços é secular. Não se sabe ao certo o significado. O que se sabe com certeza é que as argolas são parte da identidade da tribo e, hoje em dia, são associadas à beleza.

Por que essas mulheres usam argolas no pescoço?

Como as argolas são colocadas?

As meninas da tribo Kayan começam a usar as argolas no pescoço a partir dos 5 anos. É uma peça única de bronze, com aros enrolados, que com o tempo é substituída por peças cada vez maiores, com no máximo 25 aros. As peças são pesadas e podem chegar a até 10 quilos.

A curiosidade é que o pescoço não se alonga com o processo – é só ilusão de ótica

Qual a história das mulheres-girafa na Tailândia?

Se antigamente usar as argolas era tradição, hoje virou uma questão de sobrevivência econômica. Desde o final dos anos 1980, membros da etnia Karen fogem do Myanmar, onde existiu um conflito étnico, para o nordeste da Tailândia.

A questão dos refugiados x turismo

Na Tailândia, há cerca de 600 pessoas do povo Kayan. O problema é que as mulheres são proibidas de sair das vilas, trabalhar e de retirar as argolas, por causa da renda que geram para o turismo.

Por um lado, além da ajuda humanitária, o turismo e a venda de artesanato é a única fonte de renda da tribo Kayan. Por outro, vivem presas num zoológico humano e têm poucas chances de sair dali.

Como visitar as mulheres-girafa na Tailândia de uma forma ética?

• É importante lembrar que, ao fazer essa visita, você está visitando uma vila de pessoas refugiadas com direitos humanos limitados.  • Com isso, é ideal tentar garantir que toda ou boa parte dos seus gastos com esse passeio seja revertido para aquelas mulheres. • A melhor forma é você ir a uma das vilas por conta própria ou com uma agência que atue com responsabilidade social