Categorias: Vida Nômade

As carreiras para quem quer ser um nômade digital

Trabalhar de qualquer lugar, seja numa praia paradisíaca ou numa vila perdida no alto de uma montanha. A internet fez muito mais do que mudar a forma como nos comunicamos. Hoje, é possível viver de maneira completamente diferente também a vida offline. Não é mais preciso ficar preso ao escritório, seis dias por semana, oito horas por dia. Dá para ser um nômade digital e trabalhar viajando.

Se você acompanha o 360meridianos, já sabe que desde meados de 2013 nós aderimos a esse estilo de vida. Largamos empregos fixos e hoje temos liberdade para ganhar dinheiro de qualquer lugar do mundo. Desde então, já passamos por vários países da Europa e alguns estados brasileiros.

Tudo isso é muito bom, mas fica a pergunta mais complicada: como? Em outras palavras, saber que algumas pessoas conseguem viver o sonho é encorajador, mas como eu posso fazer o mesmo? Quais áreas profissionais facilitam que alguém seja um nômade digital?

Muitas, caro leitor. Neste texto nós listamos cinco delas, mas temos certeza que existem várias outras. O ponto central é usar a tecnologia a seu favor – para ser um nômade digital você precisa trabalhar com ou na internet. Sempre foi possível trabalhar viajando de forma offline, ao procurar emprego no comércio local, por exemplo. O problema é que muitos países consideram isso ilegal ou exigem um visto específico para essa atividade.

Como um nômade digital, você não trabalha realmente no exterior, mas no mundo da internet e para brasileiros. Então, se nenhuma das carreiras listadas abaixo te interessar, pense se você consegue trabalhar com alguma coisa somente online. Quando você achar essa reposta, terá encontrado a chave para se tornar um nômade digital.

Produza conteúdo

É isso que nós fazemos. Formados em Comunicação Social, já estávamos acostumados a produzir conteúdo para empresas da área. Escrever textos, produzir vídeos, gerenciar mídias sociais, fazer (e vender) fotos… tudo isso pode ser feito online. Se você é jornalista ou já tem experiência na área, então o próximo passo é procurar empresas dispostas a te pagar pelo serviço de freelancer.  Faça uma lista com todas as companhias do setor. Entre em contato. Mande dezenas de e-mails com propostas de conteúdo. Acima de tudo, seja paciente e persistente.

Mas note que você não precisa ser formado em jornalismo para ganhar dinheiro com conteúdo. Você escreve bem? Faz isso em mais de um idioma? A internet está cheia de empresas dispostas a pagar por seus serviços – basta procurar. Também é interessante ter um portfólio para mostrar, algo que convença a seu chefe em potencial que vale a pena te contratar de forma remota. Criar um site pessoal e tratá-lo de forma profissional é o primeiro passo para ser respeitado (e requisitado) como um produtor de conteúdo.

Nessa área, podem trabalhar jornalistas, blogueiros, fotógrafos, videomakers, tradutores, escritores… Existe até quem procure por ghostwriters, ou seja, alguém para escrever conteúdo que é assinado por outra pessoa. A beleza da internet é que a era do mediador acabou. Quer escrever um livro? É possível fazer tudo por conta própria e depois vender online. Quer ser lido? Você não precisa mais trabalhar para um grande veículo de comunicação. Na internet, quem se esforça e mostra conteúdo relevante acaba sendo recompensando, inclusive financeiramente.

Crie e gerencie sites

Se produzir conteúdo não é o seu forte, que tal desenvolver as plataformas onde o conteúdo fica disponível online? Web designers, programadores, analistas de seo, enfim, gente que domina computadores pode facilmente cair na vida nômade. Um exemplo interessante é o do casal do blog Never Ending Voyage, que há quatro anos resolveu largar tudo para embarcar numa viagem sem data para acabar.

Pokhara, Nepal

Um deles trabalha como web designer. Detalhe: embora ele já fosse muito bom em informática antes de encarar a vida nômade, a opção de fazer um curso e começar a trabalhar na área foi tomada com o objetivo claro de viver na estrada. Aqui fica um ponto muito importante para quem acha que a profissão não combina com o nomadismo, mas sonha em ter esse estilo de vida – faça cursos, capacitações, mude o cenário ao seu redor. Mesmo que demore um pouco, mais cedo ou mais tarde você vai conseguir cair na estrada.

Outro exemplo é o casal do blog Vangabonds, que cruza as Américas de carro! Como se isso fosse pouco, eles ainda levam dois cachorros – Maya e Olmec – que são companhias de todas as aventuras. Junto com a família vão também dois escritórios itinerantes, um de web desiner e outro de marketing.

Venda produtos

Já se foi o tempo em que comerciante precisava necessariamente ter uma loja física. Só no Brasil, o e-commerce movimenta quase 30 bilhões de reais, isso segundo a e-bit, empresa especializada na área. Muita gente já prefere comprar produtos pela internet e receber tudo no conforto da casa. Vários nômades digitais usam esse método e passam a vender alguma coisa para se manterem na estrada.

Mas como vender produtos físicos se você não vai estar presente para cuidar do processo? Hoje em dia é possível entregar qualquer produto sem ter dor de cabeça. Basta aderir ao Drop Shipping.

Se você não faz ideia do que seja isso, saiba que existe até um artigo da Wikipedia explicando o assunto. É uma técnica de vendas em que o comerciante (ou seja, você) não fica com aquele montão de produtos estocados. Antes, tudo fica com um fornecedor, que depois da venda embala o produto e manda entregá-lo na casa do cliente.

Se você tem talento para vender coisas, mas faz questão de uma vida nômade, está aí a resposta: ache o produto certo para você, comece a vendê-lo e contrate uma empresa de drop shipping.

Cingapura

Venda seu conhecimento

Dizem que esse é seu bem mais precioso. Por isso mesmo, uma forma de garantir o salário de cada mês é vendendo conhecimento. Isso vale para um número incrível de profissionais, professores e consultores incluídos. Você é bom de inglês? Sabe dar aula? Então lembre-se que você não precisa estar no mesmo continente que seu aluno! Basta usar ferramentas como como o Skype e o Google Hangouts.

Conforme mostra uma matéria da Exame.com, existem empresas dispostas a contratar talentos das mais diversas áreas, como matemática, biologia e, claro, para dar aula de idiomas. Além disso, também é possível trabalhar ensinando português para gringos, tudo pela internet. Acredite: há demanda, sobretudo pelo PT-BR, o português que falamos aqui no Brasil. E quem melhor para fazer isso do que um nativo na língua?

Além de procurar empresas que oferecem o serviço, um caminho mais demorado (e ao mesmo tempo mais livre) é criar um site oferecendo o serviço. Com persistência, os clientes virão. E isso vale para qualquer que seja o seu conhecimento. A pergunta é: o que eu sei fazer que outros me pagariam para ensinar?

Faça o que você já faz, mas de forma remota

Responda de forma sincera: sua presença no escritório ou local de trabalho é realmente necessária, ou você poderia fazer tudo de forma remota, usando o Skype para se comunicar com o Brasil? Em muitos casos a segunda opção é plenamente possível. Segundo uma pesquisa feita pela Hays, empresa internacional de recrutamento, cerca de 30% das companhias já usam esse modelo de trabalho.

Já pensou em conversar com seu chefe a respeito disso? É possível que ele não goste da ideia, mas você pode provar que a empresa teria algumas vantagens em permitir que você passasse a fazer home office. Entre elas estão a diminuição no espaço necessário para acomodar os funcionários, menos gastos com infraestrtura e – acredite se quiser – até um aumento comprovado de produtividade. É  isso mesmo, especialistas garantem que ao não ter que se deslocar para o escritório e nem passar horas no trânsito, alguns funcionários passam a produzir mais.

Se você for o empresário, e não o funcionário, a situação pode ser ainda mais simples. Um exemplo é o do Dustin Main, um canadense que percorreu todos os continentes desde 2009. Ele tem um blog de viagens e faz frilas como fotógrafo, mas a maior parte da renda dele vem de uma empresa sediada no Canadá. O segredo do cara? Delegou as funções que necessitavam da presença dele e passou a fazer todo o resto pela internet. Será que você poderia pensar em algo assim?

Qual a sua saída para virar um nômade digital?

Pode ser que seja uma dessas. Pode ser que não. Saiba que os caminhos existem – basta procurar o que mais se encaixa com você. Para isso, se planeje. Trace metas. Faça planos. Lembre-se  que ser um nômade digital não é algo que surge facilmente, mas que na maioria das vezes requer um grande esforço. Mas é possível – tem um monte de gente que prova isso.

Quer saber mais? Entre no grupo de discussão sobre Nômades Digitais, no Facebook.

*Foto destacada: Steven Zwerink, Creative Commons

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Ver Comentários

  • voces sao um sucesso! Parabéns!
    Ai... ai ai ai,, serà que meu caso tem soluçao? Sou brasileira e nao entendo nada de informàtica. Moro na Suiça fazem 16 anos, entao falo bem o frances. Gostaria de ter condiçoes de estar no Brasil mais vezes, mas meu marido tem trabalho fisico fixo ( ele nao pode). Quais cursos poderia fazer para que eu consiga também me tornar uma
    "vivecàeacolà"? Obrigada.

    • Oi, Renilde.

      O primeiro passo é se familiarizar com o mundo digital. :) Depois fica mais complicado, você tem que pensar no que quer fazer, nos conhecimentos que já tem, etc.

      Abraço e boa sorte.

  • Oi, tenho apenas 18 anos,acabei de me formar no ensino médio e não possuo nenhuma especialização ou mesmo estou cursando uma faculdade ( algo que pretendo fora do pais) já que sou atleta de Taekwondo e sigo esse caminho desde os 13 anos, já faco competições a nivel nacional e tudo mais. Porem o meu grande sonho mesmo e viajar o mundo trabalhando ( meu sonho era fazer isso com o meu esporte, mais as atuais situações de apoio e beneficios a atletas brasileiros fica meio difícil de conseguir).Vasculho todos os dias na internet por blogs, videos, sites e qualquer coisa que possa me auxiliar nessa vida de nômade digital. Tenho uma grande facilidade para construir textos, seja contos poemas ou mesmo poesia, e gosto de interação social e tenho facilidade para falar com o publico. Emfim gostaria de saber se vocês teriam alguma dica pra mim de profissão ou mesmo alguma área em que eu poderia me encaixar visando trabalhar pelo mundo.

    Desde já obrigado

    • Ei, William. Eu também tenho essa vontade há muito tempo, viajar o mundo, e trabalhar para conseguir se sustentar é necessário. Enfim, eu também escrevo bastante (tenho uma trilogia de ficção, escrevo poemas, contos...) será que poderíamos trocar uma ideia sobre isso? Sei lá, quem sabe podemos bolar alguma coisa
      Tenho 18 anos também e curso Letras, mas tem me desanimado, pois o salário de professor difilmente vai me permitir viajar como quero (além de ter que estar na minha cidade para trabalhar).
      Enfim, se quiser trocar uma ideia add no Whats: (12) 99243-9457

    • William;
      Uma alternativa seria ir morar na Europa e participar da cena local de Taekwondo. Trabalha para sustento e aprende outra cultura. Compete em locais diversos pegando experiência. As viagens são relativamente baratas e compensadoras pelo network.
      Na pior das hipóteses você volta ao Brasil com evolução no esporte(chamando patrocínios), falando outro(s) idioma(s) e muito mais amigos.
      Boa sorte!
      Rogério Pohl
      overheadmktg@hotmail.com

  • Oi Rafael, tudo joia?

    Me chamo Larissa e sou nova neste mundo de trabalhos virtuis e tentativa de me tornar uma nômade digital.

    Tenho lido todos os posts do 360 sobre como se tornar um blogueiro profissional e o que você deve saber para se tornar um nômade digital... e embora tenha uma fanpage no facebook sobre uma viagem que acabo de realizar pela América do Sul (www.facebook.com/rosadosventos1503), estou començando agorinha com meu blog.

    Para não tomar seu tempo vou direto ao ponto: preciso de dinheiro (como todos nós, mortais) e com o blog (ainda) não é possível, então gostaria de trabalhar com produção de conteúdo e com aulas de idiomas pela internet enquanto dou uma incrementada no blog (seguindo inclusive muitas dicas de vocês), você saberia me recomendar alguns sites confiáveis para trabalhar nessas áreas?

    Já encontrei alguns sites com várias ofertas de freelas em tradução, produção de conteúdo e trabalhos afins, mas a imensa maioria pagava assustadoramente mal e não me transmitia muita confiança,... só preciso de alguns nomes de sites ou blogs que aceitem freelas para produção de conteúdo e um site para dar aula de idiomas (inglês e espanhol fluente).

    Desde já muito obrigada, beijo grande e sucesso!

    • Larissa, não sei muito como te ajudar, a maior parte dos sites de trabalho freelancer é isso aí que você falou: uma tristeza! Você faz parte do grupo de nomades digitais do 360meridianos no face? Acho que lá o pessoal vai saber te falar melhor, pq muita gente trabalha com isso. Eu já tô fora desse mercado há algum tempo, por isso estou desatualizada nesse assunto.

      https://www.facebook.com/groups/nomadesdigitais/

      Abraços

      • Oi Natália e Rafael, muito obrigada pela resposta!
        Já fa;co parte do grupo de vocês sim mas por sorte acabei encontrando na minha cidade uma agência de turismo que precisava de um gestor de social mídia e me contratou, como não tenho muuuita experiencia eu cobrei barato, mas é melhor que nesses sites de freelas,...
        Beijos e boa sorte!

  • Rafael,
    Sou fotógrafo e apesar de já estar na casa dos 50 anos tenho o espírito aventureiro, será que tenho espaço para me lançar num trabalho como Nômade Digital?

    • Rafael;
      Sugestão: Crie uma expedição local como aventura usando isso para um ensaio fotográfico que tenha algum sentido cultural por exemplo. Registre, edite e apresente como um e-book, exposição escolar, etc... Verifique o interesse do público e amplie essas possibilidades gerando novos ensaios. Em breve os contratos surgirão.
      Boa sorte.
      Rogério Pohl
      overheadmktg@hotmail.com

  • Oi, Rafael!

    Parabéns pelo artigo, é muito difícil achar informação de qualidade sobre isso!

    Estou num visto de trabalho na Nova Zelândia, mas gostaria de começar a trabalhar como freelancer enquanto viajo (3 meses em cada país de uma lista enorme haha)

    Por gentileza, eu gostaria de saber se você entra nos países com um visto de turista e trabalhar como freelancer; e gostaria de saber também se você menciona na imigração de cada país que vai fazer freelance ou não.

    Imagino que países europeus, Japão e Austrália sejam mais rígidos quanto a fazer freelance.

    Muito obrigado!
    Marcos

    • Oi, Marcos. Obrigado! :)

      Então, eu trabalho viajando, mas trabalho do quarto do hotel, de restaurantes e cafés. E sempre para empresas brasileiras (atualmente, só para o 360meridianos).

      Ou seja, no meu caso a questão é meramente geográfica. Não faz a menor diferença para os países a informação de que eu vou trabalhar do quarto do hotel.

      Resumindo: eu entro como turista mesmo. É isso que quase todo nômade digital faz, acho. A necessidade de visto de trabalhos seria só se você pretende trabalhar para uma empresa do país visitado, pegando um emprego ou frila de lá.

      Abraço.

  • Olá,
    tenho 17 anos e ano que vem o suposto é ingressar na faculdade, que para mim se torna algo questionável já que não é ambição minha. Deveria eu agradar os outros para depois então tentar viver um sonho? É algo que tenho pensado muito ultimamente, já que esse é meu ultimo ano de Ensino Médio e escolhas importantes devem ser feitas;

    • Carol, esse tipo de dúvida é muito comum, todo mundo na sua idade tem.

      Todos os autores do 360 concluíram a faculdade antes de viajar pelo mundo. Não estou te dizendo que você deve fazer isso, mas só que uma coisa não impede a outra.

      Inclusive, hoje há muitos programas de intercâmbio para universitários, como o Ciências sem Fronteiras, que é uma ótima oportunidade de morar fora. E a Aiesec, maior organização de intercâmbio do mundo, só aceita estudantes universitários.

      Enfim, são coisas pra você pensar. :)

      Abraço.

  • Sou cinquentão, porém muito jovem ainda, tanto na aparência quanto no espírito libertário para me sentir fascinado com as experiências relatadas pelos nômades digitais mundo afora, incluindo aqui seu inspirador e fantástico blog!

    Sou agente de viagens independente e também já trabalhei como agente de exportação autônomo. Minha ideia principal é a de comercializar produtos típicos brasileiros mundo afora, usando a internet...e claro, tudo "on the road" porém se por um lado eu sou forte em vendas, promoção, marketing, etc. na internet eu precisaria de ajuda de alguém para tocar o projeto adiante...
    Abraços e se alguém quiser contatar-me use meu e-mail: marcoatb2005@hotmail.com

  • Boa Noite Casal.
    Me chamo Junior e minha esposa Ana, estamos vendendo tudo e acertando os últimos detalhes para nos lançarmos numa empreitada semelhante, vamos mudar para Austrália, a princípio para estudar a língua, mais o desejo maior é ficar por lá.
    Como entraremos com visto de estudante que nos limita a trabalhar 20 horas semanais, estamos pensando em uma atividade paralela, um pouco mais informal e de preferência online, virtual e etc, ela escreve muito bem e é turismóloga eu sou fotógrafo e videomaker, tenho câmera e ilha de ediçâo, gostaríamos de uma ajuda, nâo sei por onde começar. Por exemplo : Como descobrir quem pagaria pelos meus vídeos e fotos feitos na Austrália? quem tem esse tipo de demanda ? e quem pagaria por textos e cobertura jornalística de algum assunto relacionado a Austrália ?
    Me ajudem em um norte.
    Muito Obrigado,
    Junior e Ana.

    • Oi, Junior.

      Bom, você pode entrar em contato com veículos de turismo do Brasil. Faça uma listagem, por pesquisas na internet, e já entre em contato oferecendo ideias de pautas.

      Além disso, pode valer a pena criar um site ou canal para colocar o trabalho de vocês. Acima de tudo, tenha em mente que até dar resultados leva tempo, então vale a pena já ir investindo na ideia o quanto antes.

      Abraço!]

  • Rafael... você acha que dá pra trabalhar fazendo traduções? Tenho 2 amigos brasileiros que estão nesse trabalho. Um em Londres e outra amiga em Paris e assim já se passaram 7 anos (eles se mudaram em 2007). Em breve, devo visitá-los. Será que dá? Deu pra eles, mas o que você acha?
    P.S. Já tô virando "cliente" do blog, srsrsrrsrs!!!!! :P

  • Rafael, o blog de vcs é inspirador! Meu marido e eu queremos 'aposentar' e conhecer o mundo. Vi sobre o ano sabático e o RTW, mas penso que, como turistas, sem necessitar de vínculo de trabalho, já que temos nosso fundo de reservas financeiras, poderia ficar até 3 meses em cada país, por pelo menos por 3 anos direto (no meu desejo), sem maiores problemas. Vcs conhecem essa possibilidade? Agradeço antecipadamente se puderem passar seu ponto de vista a respeito.

    • Oi, Diana. Sei de muitos estrangeiros que ficam na estrada por esse período de tempo. Acho que é possível sim. Só estude as exigências de visto de cada país, os que exigem visto até para turistas (tipo Estados Unidos e Índia) e aqueles que determinam um tempo máximo que você pode ficar por lá.

      Mas é possível. =)

      Espero que dê tudo certo! Vai ser uma aventura e tanto.

      Abraço.

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Publicado por
Rafael Sette Câmara

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