Isla Victoria e Bosque de Arrayanes: passeio de barco em Bariloche

Bariloche fica na região dos Lagos da Argentina, e não à toa, há diversos passeios de barcos que podem ser feitos a partir da cidade e de seus arredores. E, sem dúvidas, um dos mais populares deles é a excursão de meio dia até a Isla Victoria e o Parque Nacional los Arrayanes.

O passeio se dá pelas águas e pelos cenários belíssimos do lago Nahuel Huapi, um dos mais importantes da região de Bariloche. Além da sua grande extensão e das paisagens que se formam em torno dele – que parecem ter saído de uma pintura -, o lugar ainda oferece tipos diferentes de passeios para quem tem tempo entre um dia de esqui e outro. Dá, por exemplo, para chegar ao lago Blest e à Cascata dos Cântaros, um belo cenário de águas verdes cercadas de picos nevados. Para os mais animados, dá até mesmo fazer um cruzeiro completo até o Chile.

Veja também:
O que fazer em Bariloche: roteiro e outras dicas
Onde ficar em Bariloche, dicas de hotéis

Seguro de viagem na Argentina

Contratar um seguro de viagem é essencial, ainda que seja para países tão próximos quanto a Argentina. Por mais que seja perto de casa, o melhor é viajar protegido para não sofrer com os imprevistos.

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Passeio de barco Isla Victoria e Bosque de Arrayanes

O local de embarque é o Puerto Pañuelo, que fica bem de frente ao Hotel Llao Llao. Para chegar lá, basta pegar o ônibus 20 no Terminal Rodoviário de Bariloche e descer no penúltimo ponto. Dá para usar o mesmo coletivo na volta, basta subir até o Llao Llao, ponto final do trajeto, ou esperar no primeiro ponto da rodovia, sentido Bariloche.

As excursões saem todos os dias, duas vezes por dia – às 10h e às 14h – e custam, em média R$ 150, com guia incluso. É preciso também pagar a taxa de acesso ao Parque Nacional Nahuel Huapi.

Os passeios de barco até a Isla Victoria são vendidos por agências de turismo e hotéis em Bariloche, mas também podem ser comprados diretamente com a empresa que opera os barcos, no porto. Se você optar por comprar na cidade, com intermediários, provavelmente receberá um voucher que deve ser trocado pelo ticket no balcão da companhia, no Puerto Pañuelo. A empresa com a qual eu fiz o passeio foi a Cau Cau.

Aqui você pode reservar seu passeio com antecedência e sem complicação.

 

 

Isla Victoria

A Isla Victoria é a maior ilha do lago. Acompanhados do guia do passeio, percorremos algumas trilhas que nos contam um pouco da história e do ecossistema local, que é formado por vegetação variada, incluindo pinheiros e sequoias, além de uma rica fauna formada por pássaros, como faisões, além de veados e javalis. As gaivotas, aliás, são companheiras de todo o trajeto.

Um dos pontos mais interessantes do trajeto é a visita a um pequeno museu que reúne pinturas rupestres feitas pelos povos indígenas que originalmente habitavam a ilha. O local também passa por um ambicioso projeto de reflorestamento e preservação que pretende devolver à Isla Victoria sua vegetação nativa, que praticamente desapareceu depois da introdução de espécies animais e vegetais vindas dos Estados Unidos e Europa.

A ilha também conta com mirantes, ótimas paradas para fotos e para apreciar a paisagem ao redor. Pena que o dia estava nublado e bem feinho.

No fim do passeio, há uma parada em um café para almoço ou um lanche rápido.

Bosque de Arrayanes

Da Isla Victoria, seguimos para uma rápida parada no Bosque de Arrayanes. Parente da nossa jabuticabeira, o arrayan é uma árvore de caule cor de canela e contorcido que está praticamente extinta em outras localidades. Por isso a importância da preservação dessa área. Acredita-se que as árvores ali tenham cerca de 300 anos e algumas chegam a alcançar os 25 metros de altura.

Uma vez fora do barco, é possível percorrer 600 metros de uma trilha demarcada com um caminho de madeira. Há uma versão mais curta e acessível a pessoas com dificuldade de locomoção. Meu desembarque coincidiu com outro barco e, sinceramente, achei a trilha muito cheia para que fosse possível apreciar o lugar com a devida atenção.

A floresta é famosa por ter inspirado Walt Disney a criar os cenários de Bambi.

Parque Nacional Nahuel Huapi

A navegação pelo lago se dá dentro dos limites do Parque Nacional Nahuel Huapi, uma área de conservação ambiental de mais de 700 mil hectares que, aliás, abriga também a própria cidade de Bariloche e grande parte de seus entornos. O local é a área protegida mais antiga – foi fundada em 1934 – e uma das mais importantes da Argentina. No idioma mapuche, falado pelos povos originários da patagônia argentina e chilena, Nahuel Huapi significa ‘ilha do jaguar’.

Hoje, a Isla Victoria e o Bosque de Arrayanes são uma das atrações mais visitadas dentro do parque, mas elas não são a única possibilidade de passeio por lá. O local conta com mais de 500 quilômetros de trilhas, além de infraestrutura para esportes de aventura, como o rafting e a canoagem e também a observação da vida silvestre local. Veja mais no site oficial.

Onde ficar em Bariloche

Bariloche tem uma ampla gama de hotéis para todos os gostos e bolsos. A opção mais popular e também a mais prática é ficar nas proximidades do centro cívico da cidade, onde você tem fácil acesso a restaurantes, bares, mercados, transporte público e agências de viagem.

Para mais informações sobre as opções de hospedagem, leia esse post completo sobre onde ficar em Bariloche.

Hotéis no centro cívico:

Encontre hotéis em Bariloche

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones, no Youtube e em inglês no Yes, Summer!. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

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