Swayambhunath, o Templo dos Macacos no Nepal

Se tem uma coisa que você precisa fazer ao visitar templos no Nepal é subir escadas. Mas nenhum templo vai te fazer escalar mais degraus (são 365) que o Swayambhunath, ou  Templo dos Macacos, que fica em Katmandu, capital e maior cidade do país.

Essa complexo de estupas e templos budistas e hindus fica no alto de uma colina, de onde se tem uma excelente vista do Vale de Katmandu. Para chegar lá, além das escadas você também vai precisar passar pelos macacos, que, como o nome do lugar diz, fazem parte do passeio. E em grande número.

Apesar de parte do cenário, os macacos não são os grandes homenageados desse complexo de templos, que é Patrimônio da Humanidade, segundo a Unesco.

No centro, a construção que mais chama a atenção é uma típica estupa budista, com uma grande torre dourada e os olhos de Buda pintados no topo, nos quatro lados da torre, olhando por todos.

Para os budistas tibetanos, essa é a segunda estupa mais sagrada de Katmandu, depois de Boudhanath. As lendas contam que o vale antigamente era um lago (e até existem evidências geológicas que confirmam isso). Desse lago, uma flor de lótus, plantada por Buda, nasceu e brilhava fortemente, atraindo pessoas a venerar tal luz miraculosa.

Essa flor ficaria exatamente no lugar onde hoje está Swayambhunath. Quando um deus secou o lago, a lótus teria ido parar no topo de uma colina e se transformado numa estupa. “Swayambhu” significa algo como “o que se auto-criou”.

Lendas a parte, os templos e santuários ao redor foram feitos em madeira e pedra e são muito antigos. Há indicações de que esse é um local de peregrinação desde o século 5 d.C.

Porém, tem quem diga que o imperador Ashoka esteve por lá no século 3. Claro, o que vemos é um resultado de restaurações e expansões ao longo dos séculos. Hoje em dia você encontra por lá também lojas e até uma hospedaria.

Não contei isso no início texto, mas se você quiser ver a estupa, mas não estiver disposto a subir a escadaria, há uma rota alternativa: do lado oeste fica uma rua onde carros chegam e é necessário subir poucos degraus para o topo. Vale a pena ir lá perto do horário do pôr do sol para admirar a vista.

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Luiza Antunes

Luiza Antunes é jornalista e escritora de viagens. É autora de mais de 800 artigos e reportagens sobre Viagem e Turismo. Estudou sobre Turismo Sustentável num Mestrado em Inovação Social em Portugal Atualmente mora na Inglaterra, quando não está viajando. Já teve casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitou mais de 50 países pelo mundo afora. Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

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