Regras para Entrada nos Estados Unidos
Vai fazer a imigração nos Estados Unidos? Depois do perrengue que é tirar o visto americano, a gente acha que acabou, mas sua entrada no país não está garantida.
Sim, o oficial da imigração tem direito soberano de decidir quem entra e quem volta pra casa. Mas não precisa se preocupar (tanto): se estiver com tudo certinho, o mais provável é que você entre sem problemas.
Este texto é um guia completo da imigração nos Estados Unidos: como passar, as perguntas mais frequentes, o que NÃO fazer, o que levar e como facilitar o seu processo.
A imigração dos Estados Unidos começa durante o voo. No avião, antes do pouso, todos os passageiros recebem o formulário 6059B Customs Declaration.
Você deve preencher:
Além disso, o formulário 6059B Customs Declaration tem uma série de perguntas com opção “sim” ou “não”: a quantidade de dinheiro que você leva, as mercadorias que transporta, e alimentos e outras coisas proibidas que possam estar na sua mala.
Tenha o cuidado de não rasurar ou rabiscar o formulário. Se preencher algo errado, peça outro. Quem está viajando em família deve preencher apenas um formulário, com os nomes de todos os viajantes. Ao passar pela imigração, todos devem estar juntos.
Se seus companheiros de viagem forem amigos, namorados ou pessoas que não tenham grau de parentesco, então preencham formulários diferentes e passem pela imigração separadamente, apenas informando verbalmente, se perguntando, que está com aquelas pessoas.
Quando você descer do avião, procure a placa “Non-U.S. Citizens” (ou seja, cidadãos não-americanos).
Se você já esteve nos Estados Unidos mais de uma vez desde 2008 ou tem os vistos B1/B2 ou D, então pode ir para a parte de Automated Passport Control (APC). Você passará por um controle eletrônico, muito mais rápido e fácil – e, quem tem acesso à esse controle não precisa preencher o formulário físico porque deverá fazê-lo na tela do sistema.
Você só vai pegar sua mala e/ou seguir para o portão de embarque de outro voo depois que passar pela imigração.
As filas da imigração costumam ser grandes e o processo de revista das bagagens é mais complexo e pode ser demorado. Por isso, tome cuidado para não se distrair e perder sua conexão.
Ao chegar na sua vez de falar com o agente de imigração, entregue para ele o seu passaporte e também o formulário 6059B, que pode ser colocado na página do visto.
O passaporte com seu visto americano venceu? Sem problema! Entregue os dois, o passaporte antigo, com o visto, e o novo, que vai ser carimbado.
Só entregue outros documentos caso o oficial peça por eles, mas deixe separado e em local de fácil acesso:
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Não use o celular na área da imigração, não tire fotos, não converse alto com os seus acompanhantes, não escute música, não coma e não fique de bobeira ali depois que você passar.
Não responda o que não te foi perguntado e não minta – cuidado para não cair em contradição!
Por mais óbvio que possa parecer, vale destacar: não exagere nas bebidas alcóolicas oferecidas no voo.
Não existe um valor obrigatório, então a questão é ter bom senso. Uma boa média é de 50 dólares por dia. Leve parte disso em espécie e jamais confie apenas em cartões e dinheiro eletrônico.
O agente de imigração precisa se certificar de que você está ali pelo motivo correto e essa provavelmente será a primeira pergunta.
A entrevista é feita em inglês. Se você não fala a língua, sem pânico. O oficial vai te entrevistar em portunhol ou chamar um intérprete.
Se tudo der certo, você receberá um carimbo no passaporte autorizando sua entrada e receberá de volta também o formulário 6059B, que será entregue para outro oficial na saída do aeroporto, depois da passagem pela alfândega, que também pode te fazer perguntas.
O problema mais comum é se a imigração desconfiar que você não está viajando para os Estados Unidos a turismo.
Já ouvi histórias de jornalistas e fotógrafos que viajam para cobrir algum evento e tem problemas com isso, pois o visto de turismo não inclui esse tipo de atividade. A única forma de evitar o problema é viajar com o visto correto.
De vez em quando pipocam relatos de pessoas que tiveram problemas para entrar nos Estados Unidos por causa de carimbos de determinados países no passaporte, em especial os que não têm uma relação muito amistosa ou simplesmente por serem de maioria muçulmana.
Não existe nenhuma regra escrita para barrar pessoas que tenham visitado esses países e essas ocorrências parecem um problema pontual, gerado mais por ignorância do agente que por uma diretriz nacional.
A pergunta se você tem algum amigo ou familiar nos EUA também pode gerar perguntas extras desnecessárias. São não for alguém muito próximo ou de relação óbvia (e você não tiver mencionado essa pessoa no pedido do visto), é melhor dizer não.
O seguro de viagem não é obrigatório para a imigração, mas é uma parte importantíssima da sua viagem – tipo um seguro de carro, de casa ou de vida.
Uma consulta médica nos EUA não sai por menos de 400 dólares e as farmácias não vendem medicamentos sem prescrição.
Enquanto isso, um seguro viagem vai te custar cerca de R$15 por dia, apenas. Algumas sugestões de seguro viagem para os Estados Unidos:
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O ideal é que, na ausência dos pais, os menores façam a viagem com alguma agência de turismo, grupo de estudo ou parentes portando toda a documentação exigida.
Caso a criança ou adolescente resolvam ir sozinhos mesmo, é preciso levar uma autorização dos pais reconhecida em cartório e procuração pública com finalidade específica que passe a responsabilidade sobre o menor a um adulto que acompanhará ou hospedará a criança nos EUA.
É importante ainda que esse documento esteja em inglês e seja reconhecido por um consulado americano no Brasil antes da viagem.
Crianças sem os devidos responsáveis legais podem ficar sob custódia do governo.
Ser levado para a salinha não é sinônimo de imigração negada, mas você será interrogado com mais atenção.
Mantenha a calma e responda as perguntas de forma direta, verdadeira e segura. Mostre qualquer documento que te seja solicitado. Se tudo estiver correto, o mais provável é que você entre no país.
Você terá que voltar ao Brasil. Enquanto o voo de volta é providenciado, ficará no aeroporto, sem passar pela imigração. Esse processo pode levar alguns dias.
Ter um chip de celular que funcione no exterior facilita a vida: você consegue chamar Uber, olhar o mapa, se comunicar com parentes, acionar o seguro em caso de emergência e, claro, postar nas redes sociais.
Há várias opções de chips no mercado. Para os Estados Unidos, recomendamos a Viaje Conectado, com planos a partir de 33 dólares.
Não há grandes diferenças, mas Miami é a cidade mais próxima do Brasil e com maior concentração de voos. Por ali, os agentes de imigração estão ainda mais acostumados com o portunhol.
Sim. O visto te autoriza a entrar no avião, mas o agente da imigração tem a decisão soberana de permitir sua entrada (ou não).
Para tornar o processo mais rápido, uma saída é solicitar o Global Entry, programa só para passageiros frequentes que os EUA consideram de baixo risco.
Não leve mais de 10 mil dólares em dinheiro vivo. É proibido entrar nos Estados Unidos com frutas, sementes e comida não industrializada. Drogas, armas e animais silvestres também são (obviamente) proibidos. Caso leve algum medicamento, pode ser necessário levar a documentação.
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Gostei, muito legal as dicas
Natalia, programei férias bem.longas nos EUA... 30 dias... acha que isso pode comprometer a minha entrada? Alguma sugestão?
Karla, o normal é o agente de imigração conceder 6 meses de estância, então não há problemas...
Boa noite, Natalia
Minha amiga está gravida. É obrigatório declarar que está gravida? Ela precisa levar algum documento/exame específico?
Obrigado!
Jean, até onde eu sei, não...
Abraços
Natália,você sabe se a imigração americana exige um valor minimo para entrar nos EUA?Como acontece na Europa que o valor é 65 euros.Não achei essa informação.
Ana, como o visto já pede a comprovação financeira, não há uma exigência específica, mas pode ser perguntado quanto você leva.
Abraços
Já entrei 3 vezes sozinha nos EUA e confesso que SEMPRE sinto um frio tremendo na barriga com medo de ir pra temida salinha. Mesmo sabendo que não tem motivo nenhum pra ser barrada porque não tenho intenção alguma de ficar lá, a fila da imigração é tão tensa que é impossível não ter um pouquinho de medo. A gente escuta cada historia da imigração que aquilo acaba ficando no subconsciente kkkk
Eu também sempre fico um pouco tensa, não só nos EUA mas em diversas filas de imigração. Graças a deus nunca fui barrada nem encaminhada pra nenhuma salinha...
Abraços