O que não fazer na Tailândia: leis, costumes e traços culturais

Estrangeiro é bicho besta. Quando visitamos outro país – ainda mais um com costumes tão diferentes – quase como se a gente tivesse que aprender a viver em sociedade outra vez. É por isso que estamos aqui para te contar o que não fazer na Tailândia.

Para evitar gafes, mal-entendidos e até mesmo situações mais graves, como problemas com a polícia, é essencial se informar bem sobre o lugar que você vai visitar. Afinal, com tanto espaço para choque cultural lá do outro lado do mundo, é comum que a gente embarque sem conhecer direito as leis e os aspectos da cultura que para nós podem até soar estranhos, mas que são parte do dia a dia de alguém.

Leia também:
Dicas para planejar uma viagem para a Tailândia

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Dicas sobre o que não fazer na Tailândia

1. Não desrespeite o Rei e a família real

Nunca. E não apenas por uma questão de educação, mais ou menos como você não faria com a Rainha da Inglaterra. Não faça isso porque é lei. Quem ofende à família real tailandesa comete um crime e pode, como consequência, passar um tempo razoável na prisão.

Já aconteceu com estrangeiros. Em 2007, um suíço foi condenado a 10 anos de prisão por ter pichado cartazes que falavam do Rei. Há também casos de pessoas que arrumaram problema ao amarrar os sapatos e apontá-lo para uma imagem da família real ou por guardar notas de Baht – que têm a imagem do rei estampada – dentro do tênis.

O Rei Bhumibol Adulyadej, foi o monarca há mais tempo no trono até sua morte, em 2016.

E nem pense em fazer comentários inapropriados, achando que a lei não é cumprida por lá: embora o atual monarca, filho de  Bhumibol Adulyadej não seja nem de longe tão popular quanto seu pai, os tailandeses são bastante fiéis à Família Real e respeito pela autoridade é um traço cultural.

Mesmo entre os mais jovens e descolados, críticos da monarquia, existe resistência em externar essa posição publicamente. E o respeito com a família real vai além da óbvia atitude de não sair falando mal deles. Não pise em imagens reais, não se comporte de forma mal-educada em prédios reais (tipo o Grande Palácio de Bangkok) e muito cuidado com o lugar e a direção em que você aponta seus pés.

Antes que você me pergunte, sim, você pode ofender um tailandês sem saber, ao não prestar atenção aos movimentos que você faz com o pé. Veja o próximo tópico.

2. Não coloque seus pés sobre as coisas ou aponte para locais sagrados

A sociedade tailandesa tem uma verdadeira fobia de pés, que são considerados a parte mais suja do corpo e nossa ligação direta com o mundo terreno. Nunca, jamais, em hipótese alguma coloque seus pés em lugares onde eles não deveriam estar, como mesas, por exemplo. Também lembre-se que é fundamental retirar os sapatos antes de entrar em templos e casas.

Até no hotel que ficamos, em Bangkok, era necessário fazer isso. Está na dúvida e não sabe se a convenção social exige que você esteja descalço? Na dúvida, tire os calçados. Melhor assim.

Quando visitar templos, tome cuidado para nunca apontar seus pés (mesmo que descalços) na direção das estátuas e altares. E isso também vale para imagens do Rei e da Família Real. Em Bangkok, você verá cartazes explicando qual a conduta correta e o que não fazer. Na dúvida, imite o comportamento dos tailandeses.

Foto: JJ Harrison, Wikimedia Commons

3. Não toque ou desrespeite a cabeça, a parte mais pura do corpo

Se você deve evitar fazer qualquer coisa com os pés, também há uma conduta social correta para a cabeça. O bom é que essa é simples: nunca toque a cabeça de um tailandês, já que essa é considerada a parte mais pura do corpo.

Ok, é claro que você não sairia encostando na cabeça de tailandeses adultos por aí, mas essa regra tem muito valor mesmo é na hora que você tiver vontade de fazer aquele cafuné numa criança, por mais fofa que ela seja. Não faça.

4. Não grite

O maior desafio que enfrentamos na Tailândia foi saber o tom de voz exato a ser usado. Em geral eu sou uma pessoa calma e que nem gosta de falar, muito menos falar alto. Mas aquela não era uma circunstância normal – eu tinha acabado de deixar a Índia, país onde vivi por seis meses. E na Índia, se você não falar alto, não será ouvido.

Não, este texto não é a história do tremendo choque cultural que enfrentei na Índia, que também tem potencial para derrubar uma elefante

Certa vez, em Bangkok, pegamos um tuk-tuk. Na hora de descer, tivemos uma pequena dificuldade de dividir o dinheiro entre as várias pessoas que estavam no veículo. Nada de anormal, afinal na Índia nós fazíamos isso todos os dias. Só que o motorista ficou impaciente e tentou tirar a carteira da minha mão. Erro dele.

Eu fiquei impaciente e falei um pouco mais alto do que deveria com ele. Erro meu.

Pagamos o cara, não sem uma breve discussão entre as várias pessoas do grupo, provavelmente feita num tom de voz latino muito longe do adequado para uma rua da Tailândia.

Depois de receber o dinheiro, o motorista fez algo inesperado: me chamou pra briga. E ainda fez questão de lembrar que ele sabia Muay Thai e que os pés deles poderiam até ser impuros, mas ele não teria problemas em enfiá-los na minha cara.  Eu não curti muito a proposta, por isso pulei fora de lá.

Eu acho que esse motorista era meio esquentadinho e que ele passou dos limites ao tirar a carteira da minha mão, mas percebo hoje que o tom de voz que usávamos entre nós pode ter irritado o cara. Além disso, entendo que eu jamais deveria ter aumentado o tom de voz com ele, mesmo após o incidente da carteira.

A situação foi menos séria do que parece, mas afetou minha relação com o país. Não cometa o mesmo erro. Mesmo em situações críticas, mantenha a calma e o tom de voz. Se você é daqueles que fala naturalmente alto, redobre a atenção. Ainda que sem querer, você pode ser considerado rude.

E mesmo que tudo esteja uma merda, controle-se. É provável que os tailandeses sempre te respondam com um sorriso. Esse sorriso não é irônico e nem uma prova de que eles são um povo zen, só uma marca cultural. Faça o mesmo: coloque um sorriso na cara na hora de tentar resolver problemas. Esse texto aqui, em inglês, dá mais explicações sobre o assunto. A Tailândia é a terra do sorriso. Na dúvida, sorria.

5. Não desrespeite o Buda, os monges e a religião

Você pode até ter visto Se Beber Não Case. Pode até ser que meio mundo ache que a Tailândia é um país louco onde coisas loucas acontecem. E pode até ser que, numa pequena medida que não reflete o todo, coisas loucas aconteçam na Tailândia. Mas não se esqueça que esse é um país conservador e muito religioso. Segundo a Wikipédia, 85% da população é budista.

Para você imagens de Buda podem ser só lembrancinhas, mas não se esqueça que para eles aquilo é motivo de adoração. Você pode até encarar templos como pontos turísticos e estátuas como cartões-postais. Só não se esqueça de que aquele é um local de fé. Por falar nisso, lembre-se que para levar antiguidades e algumas imagens com perfil religioso para fora do país é necessário pedir autorização legal – não basta embarcar no avião. Caso contrário, você pode ter a mercadoria apreendida e até pagar multa. Para mais detalhes, veja esse fórum do TripAdvisor.

A imagem do Buda é o que eles têm de mais sagrado. Mesmo em casas de praticantes da religião – gente que conhece e acredita na filosofia – as estátuas não podem ser colocadas em qualquer lugar, de qualquer jeito. Ocupam sempre a posição mais alta, sem nenhuma outra fotografia ou ornamento acima delas, em um altar apropriado. Há uma maneira correta de se comportar em frente a essas imagens: sua cabeça deve estar sempre abaixo dela e, quando ajoelhado, a sola dos pés sempre devem estar voltadas para o outro lado.

Por fim, o respeito pela religião envolve se vestir da forma adequada quando for visitar locais religiosos. Mulheres devem evitar mostrar os ombros e usar roupas decotadas. Sandálias de dedo e chinelos também não são apropriados. Homens também devem estar atentos, já que bermudas não são aceitas em muitos templos. Caso contrário, você pode ser barrado de entrar em algum templo.

Também mantenha a distância necessária de monges, já que muitos deles são amigáveis, mas não podem tocar em outras pessoas. Algumas áreas públicas têm espaças reservados apenas para o uso deles, como estações de trem. Respeite essas demarcações.

E lembre-se de controlar as expressões públicas de afeto, mesmo entre outros viajantes, já que esse comportamento não é comum por lá.

6. Não exiba suas tatuagens de Buda em locais sagrados

O respeito à imagem de Buda é um dos aspectos que mais causam atrito entre visitantes e população dos países budistas do Sudeste Asiático. Tanto que, em 2016, um turista espanhol chegou a ser deportado da Birmânia por causa de uma tatuagem de Buda na panturrilha depois que monges viram o desenho e alertaram as autoridades. Dois anos antes, o mesmo já tinha acontecido a uma turista britânica no Sri Lanka, outro país no qual o Budismo Teravada é largamente praticado.

Embora eu não tenha encontrado casos parecidos de prisões ou deportações na Tailândia, a opinião sobre esse tipo de tatuagem ali é a mesma: é uma falta de respeito com a religião e, caso você tenha, faça o possível para mantê-la oculta, em especial se for visitar locais religiosos. Nas praias e pontos turístico, é provável que você não tenha muitos problemas, uma vez que a população está acostumada com esse comportamento dos turistas, mas um monge, por exemplo, pode se irritar.

“Turistas veem essas tatuagens como moda”, afirmou Niphit Intharasombat, ministro da cultura da Tailândia, ao anunciar uma varredura em estúdios de tatuagem do país que ofereciam essas imagens sagradas a estrangeiros. “Eles não pensam no respeito à religião ou não estão cientes de que esse tipo de tatuagem pode ser ofensivo”, afirmou.

Cartazes nas principais cidades turísticas do país tentam alertar: “Imagens do Buddha não são tatuagem, não são para decorar. São objetos de adoração”. Ainda assim, a demanda por tatuadores que façam o serviço são enormes em todas as cidades onde existe aglomeração de turistas, muitas vezes por parte de pessoas que dizem admirar e respeitar a filosofia.

Qualquer devoto local, no entanto, não demoraria para refutar essas boas intenções. Há muitas formas de mostrar respeito e admiração pelo Buda e seus ensinamentos. Marcá-lo na pele ou usá-lo de tema para a decoração da sua sala não é uma delas. Se tem uma coisa que irrita os praticantes do budismo no sudeste asiático é a tentativa ocidental de reduzir a figura sagrada do Buda a um mero ícone cool. Ainda mais quando essas pessoas que não demonstram conhecimento profundo sobre seus ensinamentos.

7. Não alugue um carro na Tailândia

Está pensando em alugar um carro e dirigir pela Tailândia? Pois pense outra vez! A lei local proíbe qualquer estrangeiros de dirigir no país, mesmo portando a carteira de motorista internacional.

Abro aspas para a Embaixada Brasileira em Bangkok, que entende mais desse assunto do que eu:

“Segundo as leis tailandesas, os motoristas, para dirigir na Tailândia, devem portar carteira de motorista tailandesa. Carteiras de motorista estrangeiras ou carteiras internacionais não são aceitas para dirigir no país, nem mesmo no caso de turistas de passagem”.

Então quer dizer que turistas não podem dirigir na Tailândia? Exato! Para dirigir lá, só mesmo sendo residente no país. É claro que é possível burlar essa lei e achar uma empresa que alugue um carro para você. Esse, inclusive, é o receio da Embaixada, que lembra duas coisas:

  1. O seu seguro de viagem pode se recusar a cobrir valores de um eventual acidente
  2. Você pode ser processado por direção ilegal

7. Não use drogas ou porte substâncias ilícitas na Tailândia

Por fim, o conselho mais básico sobre a Tailândia que alguém pode dar: lembre-se que a posse e o uso de drogas, em qualquer quantidade, é punida com muita severidade pelas leis da Tailândia.

Quem é pego usando drogas ou portando qualquer quantidade de substâncias ilícitas no país pode ganhar permanência eterna por ali. Mas numa cela lotada de presos, não numa praia paradisíaca. Melhor evitar.

O que não fazer na Tailândia: outras dicas

Além de todas as questões culturais, observar o contexto histórico pode te ajudar a evitar problemas.  Já pesquisou como anda o contexto político no país? Em 2014, por exemplo, Bangkok foi palco de uma série de protestos violentos, muitos deles em locais turísticos.

A situação foi controlada rapidamente, mas instabilidades não são assim tão incomuns por lá. A Embaixada Brasileira no país emite alertas constantes sobre a situação. Monitore o problema pelo site da Embaixada.

A própria Embaixada aconselha o turista a ler notícias de veículos de comunicação locais, de forma a saber tudo que acontece por lá. Para isso, entre nos sites do Bangkok Post e do The Nation, que têm conteúdo em inglês. Tenha em mente também o seguinte aviso, disponível na íntegra aqui:

“A Embaixada desaconselha fortemente viagens às províncias de Narathiwat, Pattani, Songkhla e Yala, de população islâmica, no extremo sul da Tailândia, em razão de frequentes atentados terroristas, situação que perdura há vários anos e que, até agora, não se estendeu ao resto do país, nem mesmo a províncias vizinhas”.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Ver Comentários

  • Obrigada pelas dicas! Estou mesmo pressionada a decidir porque tenho que marcar voos internos.

    A minha viagem inicial era 19 a 23 em banguecoque
    24 a 26 chiang mai
    27 a 03 maio phi phi sendo que dia 3 tenho que regressar a banguecoque para o aeroporto.

    Eu teria que ir para o aeroporto dia 24 para voar para chiang mai daí ter surgido a ideia de não ir directamente para chiang e passar talvez por um desses países 2 dias e depois voar desse país para chiang! como os voos são muito cedo acaba por se rentabilizar mas não sei!

    Vou então deixar só para banguecoque a tarde de dia 19 e o dia 20 (e logo se vê se dá para visitar alguma coisa) Achas que se for seguro 1 dia dá para visitar os principais pontos?

    deixo outro dia para ayutthaya

    e dia 22 ou voo para logo para chiang mai ou achas que uma vez que ganhei esses 2 dias devia dar um pulinho a outro país! já vi posts que dá para conhecer a Malásia em 48 horas.

    Não gosto desse tipo de viagens mas como surgiu este contratempo era uma maneira de visitar um país que por pouco dinheiro está alí ao lado!

    Estou com muita muita pena de encurtar banguecoque porque era mesmo a parte cultural que mais me agradava ;(

    obrigada

    • Oi Verônica!
      Tomei a liberdade de palpitar porque estamos na mesma situação que vc, também estaremos (eu e marido) na Tailândia em Abril! Teremos 6 dias em Bangkok e tomei as seguintes precauções:

      1- Dividi os 6 dias em 3 no início da viagem e 3 no final (se a coisa estiver muito "quente" nos primeiros 3 dias, ainda teremos a chance de estarem mais tranquilas nos últimos 3 e vice versa). Em cada uma dessas estadias ficaremos em regiões diferentes da cidade, seguindo a mesma lógica.

      2- Agendei o transfer aeroporto-hotel para o dia da chegada diretamente com o nosso hotel.

      3- Marquei alguns day tours fora de Bangkok (Ayutthaya, Floating markets, assim como vc está pretendendo fazer) e infelizmente não os faremos de forma independente. Devido à situação, melhor evitar trançar demais pela cidade, seja procurando estação de trem, descendo do onibus/metrô no lugar errado, perdendo, etc. (é uma pena, porque perambular a pé fuçando a cidade é nossa praia, a gente adooora!)

      4- Se a situação estiver mesmo muito feia, pretendo contratar um guia e/ou passeios guiados para os ultimos 3 dias. Eles normalmente sabem onde está seguro e onde é melhor evitar. (Fizemos isso no Cairo em fevereiro do ano passado -auge das manifestações políticas por lá- e deu super certo, foi tudo super tranquilo!)

      Talvez esses links possam te ajudar:
      http://www.followmebiketour.com
      http://www.bangkok.com/tours
      Guias:
      Nok (nan_ke80@yahoo.co.uk), indicação da Fernanda do blog precisoviajar.com
      Jeff (jeffthetmon@hotmail.com), indicação da Cláudia do blog viajarpelomundo.com

      Vai encarecer a viagem? Sim, claro! Mas como estamos viajando de férias e com os dias contados, vamos literalmente pagar um preço pela tranquilidade e segurança. Garantia a gente nunca tem né, mas numa situação dessas acho que vale a pena tentar minimizar ao máximo qualquer perrengue e consequentemente as chances de ter sua viagem arruinada!

      E olha, nós não somos as únicas malucas! Alguns hoteis que eu havia olhado em Koh Tao e Phi Phi já estão lotados. Acho que nem com todos esses protestos espantando os turistas teremos a Maya Bay só pra gente! (ó ilusão! rsrsrs!!!)

      No mais, use o bom senso e confie nos seus instintos de viajante! Vai dar tudo certo!
      Ótima viagem pra vc!

      Rafael, peço desculpas pelo mega comentário, mas como já passei por isso uma vez e agora estou de novo nessa situação, me senti na obrigação de tentar ajudar!

      Aproveito para parabeniza-los pelo blog, adoro!

      • Que isso, Marcela, não precisa pedir desculpas de jeito nenhum. Esse seu comentário vai ajudar não só a Verónica, mas muita gente que deve estar na mesma situação.

        Muito obrigado!

    • Bom, se você já vai ao aeroporto, realmente a perda de tempo fica diluída. É lógico que não é a situação ideal, mas dentro do contexto, pode ser uma boa dar um pulinho num país vizinho.

      Tanto Kuala Lumpur quanto Cingapura são cidades interessantes. Dá para conhecer bastante coisa em dois dias. E um dia em Bangkok não é o ideal, mas dá para você ver o Palácio e o Buda Inclinado, por exemplo. Se estiver tudo em segurança, claro. =)

  • Olá

    Alguém esteve muito recentemente na tailândia? Rafael a minha estadia em banguecoque seria de 19 (só parte do dia) a 24 de Abril. Estava a pensar dia 20 tentar conhecer a cidade ou eventualmente ficar fechada no hotel se me parecer muito inseguro, dia 21 ir ao mercado flutuante e dia 22 a ayutthaya, ou achas que não deve ser seguro fazer estas duas excursões e devia mesmo eliminar banguecoque?

    dia 24 ia para chiang mai e ficaria lá até dia 26 mas vou antecipar para dia 23 porque não me parece que neste contexto seja seguro ficar tantos dias na capital.

    Se fosses tu adicionavas mais um dia em chiang mai (dia 23 a 26 quando está marcado para 24 a 26) e depois sigo para as phi phi, ou aproveitarias para dia 23 a 25 visitar outro país como malásia, hong kong ou singapura e depois ir de lá para chiang mai?

    obrigada

    • Oi, Veronica.

      Não estive lá recentemente, mas conheço gente que esteve. Aparentemente as coisas estão tranquilas fora de Bangkok. Francamente, neste momento (hoje), eu seguiria o conselho da Embaixada brasileira em Bangkok e evitaria circular pela capital além do que for necessário.

      Acho que eu acrescentaria tempo em Chiang Mai mesmo, talvez uma ida a Chiang Rai, que fica próximo, também no norte. Uma ida de dois dias em Kuala Lumpur ou Cingapura não seria ruim, mas envolve o deslocamento para o aeroporto, que sempre é uma perda de tempo, né?

      Enfim, é uma escolha pessoal. Qualquer saída é interessante. Acho que sua viagem não ficará muito prejudicada, só em Bangkok mesmo. E a Tailândia tem lugares muito interessantes longe da capital e que estão com a situação tranquila.

      Abraço.

  • Hmm... Maravilhoso post! Bem, nada como ler muito sobre o país de destino, pra saber o que fazer e o mais importante: o que não fazer, nem que a vaca tussa. :) Evita muitos desassossegos.

    Abraço!

      • Oi, Rafael!

        Não, pelos menos não agora. Sou café com leite no que diz respeito à viagens, então prefiro começar por algo menos impactante. Estou pra fechar o programa 'trabalho e estudo' no Canadá ou Nova Zelândia (Kaplan Opus). Vamos ver no que que dá. Estou com medo do assunto 'visto'. Fingers crossed!

        Abraço!

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Publicado por
Rafael Sette Câmara

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