7 coisas que turistas precisam parar de fazer agora mesmo

Eu, você e todo mundo que lê esse blog e viaja cumpre o seu papel de turista no país dos outros. De uns tempos para cá, tem gente que gosta de diferenciar turistas de viajantes, mas se você lê este blog há algum tempo, já sabe que nós achamos essa diferenciação uma bobagem. Mas existe um motivo para o termo turista ter ganhado essa carga negativa e esse motivo é o comportamento das pessoas.

E é o comportamento de todas as pessoas que viajam. Os seres humanos têm uma tendência meio absurda de repetir coisas que os outros fazem sem pensar e, de repente, tá todo mundo fazendo a mesma cagada repetida e aquele absurdo vira tradição.

E algumas dessas coisas são completamente evitáveis. Se, ao invés de fazer como todo mundo, a gente parasse por cinco minutos e refletisse: “será que realmente vale a pena fazer isso?”, este post não teria razão de existir. Por isso fiz questão de colocar bem claras as situações em que sou culpada das atitudes que estou condenando. Porque acredito sinceramente que devemos aprender com os nossos erros e lutar para que não façamos nada disso novamente.

Colocar cadeados em pontes

Crédito: Inocybe/Piero d’Houin, Wikimedia Commons

Eu não sei quem foi a primeira pessoa a ter a ideia de jerico de colocar cadeado numa ponte para representar o amor do casal (segundo a Wikipedia, é uma história de 100 anos e de um soldado da Primeira Guerra Mundial), mas fato é que a Ponte das Artes, em Paris, já sofreu com 45 toneladas de cadeados acumulados, correndo o risco de colapsar com tanto peso.

Até hoje, a prefeitura tenta dar um jeito de solucionar o problema, colocando tapume e dando multa, mas a galera continua insistindo. Um exemplo é essa querida pessoa que deu entrevista em junho de 2015 à Reuters TV“Nós viemos com a ideia de colocar um cadeado, mas descobrimos que está fechado e agora é ilegal, por isso nós vamos prendê-lo aqui no final da ponte para que ninguém possa ver”.

¬¬

Não bastasse a moda em Paris, o povo passou a querer colocar cadeado em qualquer ponte bonita. Em Veneza, a multa para quem tenta fazer essas gracinhas pode chegar a 3000 euros. Então, vamos lá gente: seu amor precisa mesmo ser expresso nesse cadeado? Pare e pense: centenas de cadeados ali ajudam a corroer (graças a oxidação mais rápida) uma estrutura de metal centenária. Além disso, o peso dos cadeados afeta as estruturas e leva a risco de desabamentos. Vamos ser românticos sem estragar a ponte alheia, que tal?

Tirar foto com flash em museus e exposições

Eu queria entender as pessoas, mas as pessoas são incompreensíveis às vezes. Tem uma centena de placas falando: sem flash! Tem desenhos avisando que não pode usar o flash. Tem funcionários que ficam de olho gritando: no flash. E ainda assim, sempre há aqueles que vão lá e ligam a luz do capeta numa pintura de 200 anos.

Eu tenho vontade de dar a mão para a pessoa e cantar para ela: Nãaaaaaao use o flaaaaash peloamordedeusssss (adicione aqui um ritmo a sua escolha).

Turistas e viajantes desse mundão sem porteira: mantenha seu flash desligado e não seja uma dessas pessoas que não se importam em destruir uma obra de arte secular ou um artefato milenar, seja por distração, seja por querer uma luz extra para compor a foto. Apenas parem.

Subir em coisas* para tirar fotos

Estava lá eu caminhando pela exageradamente lotada Ponte Charles, em Praga. Não vi casais obcecados por cadeados do primeiro tópico, mas vi gente tentando subir na estátua para tirar selfie. E sim, eu sei que aparentemente parece uma boa ideia você montar num elefante de mil anos porque talvez vá gerar uma foto muito boa. Mas vai por mim:

NÃO É UMA BOA IDEIA

Por *coisas você pode entender qualquer estátua, monumento, estrutura arquitetônica, etc. É uma péssima ideia, que se a gente gastar míseros três segundos refletindo a respeito, vai chegar sempre na mesma conclusão. Esse é o grande ponto deste post. Quando você sai de casa todos os dias, você faz escolhas e usa seu bom senso. Você provavelmente não chega no seu trabalho e coloca o pé na mesa do seu chefe, sei lá. Por que será então que a gente usa a empolgação do momento como uma desculpa para fazer burrices dessas?

Destruir uma estátua ou monumento só porque isso vai render uma boa foto: não é legal e não vale a pena.

Atrações com animais em geral

Nem toda atração com animais é antiética ou causa maus tratos ao bichinhos. Mas como você vai saber disso? Pesquisando antes.

O mundo contemporâneo criou essa coisa maravilhosa chamada Google que nos permite saber exatamente onde estamos nos metendo antes de ir. Nós temos um post inteirinho só para te contar como decidir se aquele seu contato com um bichinho será uma atitude sustentável ou completamente idiota da sua parte.

Eu digo idiota porque eu sou culpada de já ter feito essas coisas e tenho vontade de me esconder embaixo da areia ao me lembrar disso. Sim, amamos os animais e temos essa curiosidade tremenda de vê-los de perto, talvez poder tocá-los. Mas se você realmente ama os animais, vai achar mais importante respeitá-los ao invés de transformar suas vidas em atração turística.

Fazer passeios estilo “zoológico humano”

A curiosidade humana somada à total falta de empatia pode gerar comportamentos absurdos. Isso significa que transformamos culturas, hábitos de vida e até sofrimento e pobreza em atração turística. O problema é que tem um monte de gente, eu incluída, que participa desse comportamento absurdo sem pensar.

Foi isso que aconteceu quando eu voltei da Tailândia e fui pesquisar para escrever sobre as mulheres-girafa. E descobri uma história de horror fantasiada de tour. Ou o que acontece com a Tribo dos Jarawa, na Índia. Ou como são bizarros os tours em favelas, seja no Rio de Janeiro ou na África do Sul.

Antes que você pense em dizer: “ah, mas os turistas ajudam na sobrevivência das pessoas”, pare e pense. Se uma atração ou tour depende da pobreza ou sofrimento alheio para se manter, não importa o tamanho da renda que ela gera para aquela comunidade, esse não é o tipo de atração que deveria existir. A gente só combate esse tipo de comportamento com informação e reflexão. Bora colocar isso para funcionar na hora de planejar as próximas viagens.

Não levar artefatos históricos ou coisas naturais como suvenir

Em junho desse ano, adolescentes foram presos por roubar itens de Auschwitz. Tomaram uma bela multa e passaram um tempo na prisão. Não foi só uma coisa de adolescentes. De pedaços de mármore e mosaicos em Roma a pequenas estátuas e pedras em templos do Sudeste Asiático, tem gente que acha que precisa de um suvenir a qualquer custo. Dessa lista, essa é a única opção que envolve 100% de más intenções. Não tem como uma pessoa pegar um objeto num local histórico, por menor ou mais inocente que pareça, colocar na bolsa e achar que está tudo bem.

Mas tem uma coisa que muita gente faz sem saber que é errado. E esse recado é para quem pega coisas em ambientes naturais. Estou aqui apostando na inocência de turistas e não em gente que faz tráfico internacional de fauna ou flora. Muitas vezes é errado pegar coisas simples, como pedras, flores e até mesmo areia, porque isso pode afetar algum ecossistema muito delicado (sem contar que pode afetar também o ecossistema do seu país, na volta).

Até mesmo o famoso ato de catar conchinhas na praia é prejudicial para os pequenos animais que vivem ali, você sabia? Pois é, taí mais uma coisa que nós turistas fazemos sem pensar e que deveríamos parar.

Tratar celebrações religiosas como espetáculo ou com desrespeito

Você não precisa ter religião para saber que deveria respeitar a dos outros. Principalmente se você está no país dos outros, visitando um local de oração deles. O problema começa na vestimenta e termina… ih, não termina nunca. Eu desconheço uma igreja ou templo de qualquer religião que não tenha um código de vestimenta e conduta.

Eu preciso concordar com isso? Não, na minha vida posso e devo questionar qualquer coisa. Porém, se eu quero visitar o dito templo, o mínimo que eu preciso fazer é respeitar as regras. Basicamente, você está entrando mais do que na casa dos outros, está entrando num lugar que eles consideram sagrado. Não, você não pode se comportar como bem entender, seja lá por qual motivo.

Recomendo a reflexão que a Camila Navarro, do Viaggiando, fez sobre como nós turistas transformamos algo mágico como a Ronda das Almas, em Luang Prabang, numa cena de paparazzis, com flash para todos os lados e pessoas transformando um ritual religioso num espetáculo. Falta respeito, muito respeito. E as pessoas nem param para pensar sobre isso. Só querem conseguir a melhor foto.

Por falar em foto, tem gente que acha legal ficar pelado em templos para tirar uma foto engraçadinha #soquenão. Sério, não to inventando. A questão é, mesmo que você não saiba nada sobre aquela religião, ou não entenda lhufas do significado de um ritual, pare, escute, respeite e aprenda.

Enfim, o ponto deste post é dizer: Não é porque você é turista que tem o direito de agir como bem entende. E mesmo a sua atitude mais inocente pode ser ofensiva ou destrutiva. Olha o meu sorrisão naquelas fotos fazendo tudo errado. Bom senso, respeito e reflexão fazem bem para qualquer pessoa. Para viajantes, isso é imprescindível.

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Luiza Antunes

Luiza Antunes é jornalista e escritora de viagens. É autora de mais de 800 artigos e reportagens sobre Viagem e Turismo. Estudou sobre Turismo Sustentável num Mestrado em Inovação Social em Portugal Atualmente mora na Inglaterra, quando não está viajando. Já teve casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitou mais de 50 países pelo mundo afora. Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

Ver Comentários

  • Eu não sei por que a falta de respeito do ser humano é uma coisa que ainda me choca. Mas sério, essa de ficar pelado pra tirar foto em um templo é o cúmulo da falta de educação e da ignorância.
    Isso me lembra uma situação que eu vi acontecer no facebook esse ano. Uma conhecida foi visitar uma Mesquita usando uma roupa obviamente pouco apropriada (e fala sério, acho que não precisa ser crânio pra perceber que short e regata não é o tipo de roupa adequada pra ir num lugar desses. Eu sou 100% a favor de cada um se vestir como bem entende, mas é o que tu disse no post)e depois fez um desses textinhos revoltosos falando sobre como era ridículo o fato de terem pedido pra ela se retirar de lá por estar vestida de forma inadequada. Mas gente, oi?! O que mais me espantou foi o número de curtidas que o tal post recebeu.

    Mas enfim, ótimo texto, Luiza. Acredito que todo mundo deveria refletir sobre os próprios atos durante as viagens. Eu tive um certo alivio ao perceber que dessa lista não sou ''inteiramente'' culpada de nada, ao menos não diretamente, mas assumo minha culpa por ter ficado quieta em alguns casos, especialmente no penúltimo(conheci gente que trouxe um pote com areia do Egito, por exemplo. e meus avós até hoje guardam uma pedra que fazia parte do Muro de Berlim, sério, olha o absurdo!)

    • Oi Marcella,

      Tô contigo, me choco também, mesmo sabendo que é tão normal para as pessoas desrespeitarem outras culturas sem dor na consciência.

  • Parabéns por tocar nesse assunto tão delicado!

    Recentemente vi um documentário sobre os orfanatos no Camboja. É chocante. Os turistas acabam financiando uma atividade que traz sofrimento sem fim às crianças. Muitas delas vem de família pobre e os pais acabam emprestando ou vendendo-as. E pra tornar tudo mais perverso, pedófilos entram nessas organizações como voluntários e tem acesso diário e ilimitado a essas crianças.

    Pra quem quiser ver o vídeo.
    https://www.youtube.com/watch?v=vegpBqrmN6M

    Acho que uma coisa que precisamos evitar sempre é dar dinheiro ou comprar coisas de crianças.

  • Nada pior que incentivar e financiar a exploração animal, como ir a aquários, Seaworld, zoológicos (vide o famigerado Lujan), nadar com golfinhos cativos em Cancun, andar de elefante, de charrete ou cavalo, de camelo, trenó de cães, pagar pra tirar fotos com animais... Muito triste.

  • Texto primoroso, Luiza!
    Tenho pra mim que grande parte desses comportamentos inconsequentes vem de uma cultura da viagem como um "bem de consumo". O sujeito "compra" o destino e, portanto, acha que tem posse do lugar e pode fazer o que quer, sem nenhuma responsabilidade com o impacto da sua ação.
    O problema é que o turista chega e vai embora, mas o nativo fica e é ele quem sente as consequências desastrosas desse turismo predatório. E isso é o mais perverso de tudo, porque esses nativos aceitam um turismo assim por ser essa, muitas vezes, a única fonte de renda possível.

    Se eu pudesse acrescentar algo seria para que as pessoas pesquisassem sobre hospedagem e restaurantes e dessem preferência ao que são de propriedade dos NATIVOS, ao invés de darem lucro para grandes empresas, cujos donos na maioria das vezes mal conhecem o lugar. Em Jericoacoara, por exemplo, a maioria dos hotéis e restaurantes são de italianos e franceses e o dinheiro do turismo atualmente está longe de beneficiar os locais...

    Abraços e parabéns pelo post!

  • Boa, Luiza! Post mais do que oportuno. Se a gente procurar ter um mínimo de empatia com os lugares que visita, dificilmente vai fazer a maioria dessas coisas que você listou. Já vi turista pedir pra romeiro carregando cruz olhar para a câmera, vi uma mulher sentar na pedra sagrada do Ahu Te Pito Kura (o umbienquanto percorria o museu de Tiwanaku (duvido que fizesse isso no Louvre)...

    Agora, essa tara pelos cadeados é caso para investigação médica (simbolizar o amor como uma coisa que tranca, fecha, limita, vixi...). E ficou tão "obrigatória" que já vi cadeado até em cinzeiro (!!!) de rua - e tenho fotos para provar, rsss. Sem contar o casal que chega com o cadeado pequeno, não consegue prender na grade e aí prende em outro cadeado (tb tenho fotos), seja lá que isso acabe significando :)

    • Oi Cyntia,

      Haha, essa do cadeado no cadeado é a melhor!

      A falta de empatia é um problema muito sério, difícil de saber onde isso vai parar...

  • Parabéns pelo post!

    Confesso que eu já fiz a do cadeado em Roma. :/

    Quanto à parte de levar suvenir, tem uma frase muito legal, que eu gosto bastante: "Não deixe nada além de pegadas, não leve nada além de lembranças."

    • Oi Daniel,

      É uma excelente frase.
      Vale também para os cadeados deixados hahaha (brincadeira tá, todos somos culpados de alguns desses "crimes")

  • Ai ai ai, quer dizer que errei também. :(

    Perto do centro de Dublin tem uma estátua de um touro sentado feita em aço. Chuta quem que sentou em cima dele e o segurou pelos chifres praquela foto "legal"? É, eu.

    Antes de voltar pro Brasil, eu estava em Glendalough, meio da floresta. Peguei de recordação um seixo minúsculo do rio e uma pinha. Será que isso foi errado também?

    Amei o post!!! Beijos, Luiza!

    • Oi Ligia,

      Essas fotos são motivo de vergonha alheia da minha parte tb, mas enfim, o jeito é saber e não fazer mais né.

      Sobre suas lembranças naturais, olha, não vou falar se errou ou não, mas sinceramente, talvez tenha sido inofensivo. Mas imagina que todo mundo que passe lá pegue uma coisa. No final, o qq vai acontecer com o ecossistema? A questão talvez tb seja, será que você realmente precisava desses "suvenirs" naturais?

      beijos!

      • Oiii!

        Então, no caso da pinha, peguei no intuito de ter algo de lembrança sem ter que apelar para os souvenirs caríssimos, estilo "pega-turista". Mas confesso: no fim da viagem acabei comprando coisas.

        Já o seixinho do rio, peguei com um motivo bem forte. Li no livro "O Segredo" que devemos levar sempre conosco algo pequeno, que caiba no bolso, para que quando estivermos tristes e desiludidos, nós peguemos a coisa e lembremos de como somos felizes e abençoados: pela família, pela chance de viajar, pelo nosso respirar. Então, quando estou "meio assim", pego o seixo, acaricio-o, sinto-o e lembro de tudo que vivi na Irlanda. Bem, acho que valeu esse pecadinho de tirar da natureza a pedrinha.

        Abraços! :)

  • Ótimo post, realmente falta muito respeito e muito "semancol". Eu pensava que a historia dos cadeados fosse somente em Paris, até encontrar cadeados até em Frankfurt. Fala serio, não há necessidade. Também sou culpada de alguns itens, e é péssimo quando a gente olha pra trás e pensa que perdeu a oportunidade de não fazer cagada. O jeito é seguir em frente tentando ser melhor turista amanhã do que fui ontem!

  • Luiza,
    Embora eu já tenha feito alguma dessas coisas,nao entendo alguma delas, como essa do cadeado. Muito ódio dessa mania estranha! Sério que você acha que esse vai ser o sucesso do seu relacionamento? Um cadeado numa ponte?rs Tem umas situações nao religiosas que poderiam ser magicas mas os turistas(nós, no caso) conseguem estragar. Foi assim no nascer do sol em Angkor Wat. Eu não recomendo, nao voltaria. Para mim o nascer e o por do sol sao momentos tão especiais, que nao entendo a razão de disputar espaço com 500 mil cameras simplesmente para fotografar o momento. Eu queria fotografart, lógico. Mas eu queria viver aquele momento também. Tenho fotos lindas do nascer do sol, mas tenho fotos super engraçadas dos turistas e do vucovuco que foi estar ali naquela hora. Parecia uma piada mesmo, eu nem consegui me odiar por ter acordado de madrugada para estar ali porque foi tragicomico. E o pior, assim que o sol apareceu minimamente todo mundo saiu. Mas ficou mais bonito depois que a maioria foi embora. Eles queriam UMA foto, riscar do caderninho e só. Kedê magia nisso? Não teve. Pensei muito em Varanasi também, onde tirei várias fotos de pessoas em momentos religiosos(mas nao nos funerais). Vi gente tirando fotos extremamente incovenientes de pessoas que deu vontade de tirar a camera da mão deles. Enfim, realmente precisamos pensar em algumas atitudes quando viajamos.

    • Oi Liliana,

      Geralmente é assim. Quando eu vejo um grupo grande eu espero, pq tenho certeza que todo mundo vai tirar as 500 cameras, tirar fotos por 5 min e ir embora sem nem olhar o lugar direito. É bem chato isso e se a gente for pensar, não faz o menor sentido.

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Luiza Antunes

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