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Atlas: Dublin, Irlanda

10 lugares para curtir a noite de Dublin

Um pouco antes de me formar em Relações Internacionais, em 2010, eu decidi que iria dar um (bom) tempo nos estudos e me dedicaria a uma coisa de que gostasse: VIAJAR! Assim, depois de colar grau, arrumar um emprego temporário e passar uns tempos na terra dos hermanos, entrei para a AIESEC, com o objetivo de conseguir um emprego em algum lugar do mundo. Esse lugar acabou sendo a Finlândia.

Durante meu intercâmbio, tive a oportunidade de viajar bastante pela Europa. Um dos países que visitei (de tanto ouvir amigos falando bem) foi a Irlanda. Fiz um mochilão de um mês na terra da minha amada Guiness e, durante boa parte desse tempo – além de visitar cidades no interior, parques, montanhas, castelos, museus e fazendas de ovelhas –, fiquei na capital do país, Dublin. Lá, aproveitei da melhor forma possível o dia, mas principalmente a noite.

A noite de Dublin é bem diferente da brasileira. Os irlandeses começam e terminam a noite bem mais cedo que a gente: algo que fica entre 20h e 3h da manhã. A grande maioria dos lugares não cobra entrada e beber costuma ser relativamente mais caro (uma pint chega a custar 7 euros). Por sorte, isso pode ser facilmente sanado com um esquenta no hostel. 😛

temple bar dublin

The Workmans Club (10 Wellington Quay, Dublin 2)

Esse é definitivamente meu lugar favorito na cidade para dançar (e descer até a chon!). É uma mistura de inferninho, casa de shows, lounge e bar. Atualmente, conta com 6 espaços (sim, isso pode mudar de tempos em tempos), dentre eles um terraço para fumantes e onde as pessoas interagem mais, alguns bares onde se pode ouvir e dançar boa música, e o “main room”, que, como o próprio nome já indica, é o principal espaço para apresentações de bandas, DJs e afins.

O estilo musical varia entre eletrônica, hip­hop, 80’s, rockabilly e indie, com mais ênfase neste (para minha felicidade). O Workmans Club abre todos os dias da semana e, em alguns deles, é cobrada entrada (principalmente, quando há um show ou algo do tipo) e outros não. Ou seja, é bom conferir no site da casa.

The Bar With No Name (3 Fade Street, Dublin 2)

O nome – “O Bar Sem Nome” – não é uma piada, ele REALMENTE não tem um nome. Dentre outros, é também chamado de “The Snail Bar” e “The Secret Bar”. Como achá-­lo? Na  porta de entrada há um grande caracol de madeira – é só entrar e subir as escadas. Se você gosta de bares modernos bonitinhos, um bom lugar para sentar, conversar e beber uns bons drinks com os amigos, e cuja decoração foi pensada com carinho e humor, irá amá-­lo.

Serve também brunch em alguns dias da semana, geralmente aos sábados e domingos, e funciona de 13 até 23:30, podendo ficar aberto mais um pouco dependendo do dia). Mais detalhes na página do bar no Facebook.

The Bernard Shaw (11­12 Richmond Street South, Dublin 2)

A localização não é das mais centrais – fica mais ao sul da cidade, depois da George’s street mudar de nome umas cinco vezes –, mas vale a pena a viagem! Para começo de conversa, esse é o primeiro bar de uma espécie de organização musical chamada Bodytonic, para a qual artistas como Bonde do Rolê, Klaxons, The Rapture e The Tings Tings já tocaram.

Chamá-­lo de bar é pouco: a casa conta com um café estilo italiano, uma pizzaria dentro de um antigo ônibus azul de dois andares (é isso mesmo!), um espaçoso jardim e uma área de exposição de arte. Abre todos os dias da semana, sendo que de segunda a sexta começa a funcionar a partir das 8 da manhã para café da manhã e almoço. Já o bar (e a pizzaria) abre mais tarde, por volta das 16h, e fecha entre meia­-noite e 1h.

Aos finais de semana, The Bernard Shaw abre às 14h e encerra também entre 0h e 1h. A música tocada – seja nos shows ou DJs – varia entre reggae, dub, jazz, disco, house e eletrônica. A entrada é gratuita na maioria dos dias, mas é sempre bom confirmar no site da Body.

The Temple Bar (47­48 Temple Bar, Dublin 2)

Aberto desde 1840, esse é um “must see” para quem visita a cidade, sendo um dos mais tradicionais pubs irlandeses e muito visitado por turistas (e também por conterrâneos). Além do local ser lindo, conta com uma variedade de cervejas artesanais e whiskeys, a maior coleção desta bebida no país.

A entrada é gratuita (como na maioria desses pubs) e tem música ao vivo TODOS OS DIAS. Na parte da tarde a música começa a partir das 13:30 (12:30 aos sábados e domingos). Já de noite a música rola a partir das 8:00, sempre com artistas irlandeses, que geralmente tocam baladas de bandas de rock famosas e música tradicional do país.

Como é de se esperar, o Temple Bar está sempre cheio (e de pessoas animadas!), então é bom não deixar para chegar no fim da noite, principalmente, se você quiser um lugar para se jogar perto da banda ou para se sentar. De segunda a quarta, a casa fecha às 1:30, de quinta a sábado o fim da festa é às 2:30, e no domingo 1h. Site oficial.

temple bar, noite na Irlanda

The George (89 South Great George’s Street, Dublin 2)

Se tivesse que descrever o lugar com uma palavra, esta seria: FABULOUS! Funcionando há mais de 25 anos, esse foi o segundo bar no país aberto especificamente para o público gay, oferecendo um local  seguro para socialização, sem medo ou preconceito. Hoje, The George é um símbolo da cena gay da cidade e atrai pessoas de todos os tipos, idades e nacionalidades.

Aberto todos os dias, tem dois espaços: o bar na parte da frente e a pista de dança, que é o lugar perfeito para aqueles que gostam de ouvir e dançar o POP do POP! De segunda a quinta a entrada é gratuita, e de sexta a domingo  é cobrada (algo entre 5 e 10 euros) a partir das 22:00 (23:00 aos sábado).

Das festas da casa, são imperdíveis a “SaturGays & Beauty Spot Karaoke”, que acontece aos sábados e é, basicamente, uma mistura de karaokê com show de dragqueen, seguida de pista de dança, e a “Bingo with Shirley Templebar”, que ocorre aos domingos. Nessa festa, antes da balada começar tem um bingo com a dragqueen Shirley. E não é de brincadeira! Os prêmios podem chegar a de 1000 euros em dinheiro$!$! Veja o site oficial.

The Mezz (23­24 Eustace Street, Dublin 2)

Localizado no Temple Bar, The Mezz é um dos poucos lugares da região que atrai (além de nós, queridos turistas, mochileiros e curiosos) a galera jovem da cidade – sejam eles irlandeses, italianos, espanhóis, brasileiros…

Talvez o motivo disso seja a música de qualidade todos os dias da semana, geralmente alguma banda cover de Rock, Jazz, Swing, Folk, Soul, ou Pop, com algumas raras apresentações de trabalhos originais. Ou então a explicação talvez esteja nas promoções de bebida, tipo a que vende qualquer pint de cerveja a 4,5 euros, a de whiskey com coca a 5 euros, ou a de 3 cervejas a 10 euros.

Ou ainda o fato da entrada ser gratuita (UHU!). Ou por ficar aberto até mais tarde (normalmente até as 3h, o que é raro em Dublin!). O bar também serve feijoada de segunda a sexta (das 12h às 20h), sábado (de 12h às 18h) e domingo (de 12h às 17h). Site oficial.

The Mezz, noite em Dublin

The Dragon (64 South Great George’s Street, Dublin 2)

A casa fica a alguns metros ao sul da The George, o que é uma coisa bem prática, caso esta esteja lotada e você não consiga entrar. Com uma extravagante decoração – a qual é possível perceber antes mesmo de entrar –, esse é o lugar gay para aqueles que querem dançar pop e house (e descer até a chon, claro), beber (a casa tem muitas promoções de bebidas, como pints a 3 euros, e shots de tequila e sambuca a 2 euros), pegar (inclusive latinos) e assistir a um show de drag ou de gogo boys.

Abre de quinta a segunda, das 20h (o que pode variar dependendo do evento) às 3h, sendo a entrada gratuita até determinados horários (e, as vezes, com nome na lista durante toda a noite). Quando a entrada é paga, o preço fica entre 5 a 10 euros. Na quinta, por exemplo, acontece a Prhomo, que é uma festa gay universitária que toca pop, sempre tem promoções de bebida e cuja entrada é gratuita até as 22h (e depois custa 5 ou 7 euros). Site oficial. Atualização: O The Dragon fechou as portas, infelizmente. 

The Wright Venue (South Quarter, Airside Retail Park, Swords)

Se eu tivesse uma amiga ou amigo rico e elegante que gostasse de música eletrônica, baladas da moda e champagne, o WV seria a balada para indicar na cidade. Localizado perto do aeroporto (sim, é loooonge), é referência em design e já até ganhou prêmio por isso. Tem um dress code bem específico – vá arrumado e sem nada que lembre o ambiente de academia – e três ambientes: “The Purple Room”, onde toca música dos anos 70 e 80; “The Backstage Bar”, ideal para se sentar, conversar e beber; e a pista principal, cujo foco é house (mas é sempre bom conferir a programação no site).

Nas sextas a idade mínima é 18 anos, enquanto aos sábados é 21, com funcionamento de 22h30 até 3h. A entrada geralmente custa a partir de 10 euros (guestlist: info@twv.ie) e para chegar lá existem várias opções, entre elas os ônibus 41 e Swords Express.  Além disso, a própria casa tem um serviço de shuttle. Para rotas, horários e reservas, clique aqui.

The Grand Social (35 Lower Liffey Street, Dublin 1)

É alternativo, descolado, bonitinho, com localização super central (Dublin 1 é o miolo da cidade) e cujos baristas são lindos (barbudos <3). Tem quatro ambientes: “The Loft”, onde geralmente rola uma banda cover (ou não) de rock; “The Ballroom”, que é o bar no qual os DJ’s tocam (algo entre indie, electro, alternative, soul, ska, rock e reggae) e a galera se joga; um jardim para a alegria dos fumantes e onde frequentemente é possível jogar “totó” (fossball), “giant jenga” (aquele que se faz uma pilha de peças retangulares), ou ainda assistir a um filme; e “The Parlour” que é um bar para se sentar, beber ou tomar um café.

A casa abre todos os dias da semana (de 20 até as 2:30, podendo variar) e a entrada vai de gratuita até 20 euros (o que depende muito do evento). Nas quintas, acontece a ‘The Clubhouse” (cuja entrada é 5 euros, convertidos em shot ou cerveja) a partir das 23 horas, com bandas de rock/indie/soul no loft e DJ’s no Ballroom. Veja o site oficial.

The Village (26 Wexford Street, Dublin 2)

Se você desce a George’s Street em direção ao sul da cidade, irá passar por vários pubs, bares e baladas enquanto a rua muda de nome. Uma delas é o The Village. O ambiente principal da casa é uma balada de house, mas que – diferentemente da WV – não implica em estar bem vestido ou algo do tipo (o pessoal que frequenta a casa é mais “de boa”).

Além das noites de house, lá também dá para curtir hip­hop (às quintas, quando acontece a festa “Throwback”) e até mesmo shows (que variam bastante de estilo e preço). O horário de abertura depende do dia, mas é geralmente a partir das 23h (fechando às 3 da manhã) e o preço de entrada também varia bastante, podendo ir de 10 a 30 euros, com os maiores preços para eventos com DJ’s famosos e shows. É possível conferir os preços, horários e comprar ingressos pelo site deles.

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Gabriela Dilly

Analista internacional mais interessada em experienciar outras culturas que em analisá-las. Escreve também no blog Dupla Trip.

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