Às vezes eu acho que quem mora em São Paulo é muito sortudo. Afinal, nenhuma outra cidade do Brasil oferece tanto acesso à cultura. Depois de visitar a exposição David Bowie, no Museu da Imagem e do Som (MIS), essa sensação só se confirmou. A exposição David Bowie é organizada por ninguém mais, ninguém menos que o super foda Victoria and Albert Museum (V&A), de Londres. Não bastasse isso, São Paulo foi a segunda cidade no mundo a receber a mostra, que já passou por Toronto e depois do Brasil segue para Chicago (Set 2014 a Jan 2015), Paris (Mar 2015 a Maio 2015) e Groningen, na Holanda (Dez 2015 a Mar 2016).
Na minha opinião, até quem não gosta muito da música do David Bowie ou não conhece nada sobre o artista vai curtir a exposição. Isso porque todas as salas foram organizadas de forma sensorial. Ou seja, você escuta, vê, toca (nem tudo, veja bem) e assiste. No final, não tem como não sair fã do cara, que é um artista desde os 16 anos de idade e foi capaz de inovar e se reinventar tantas vezes durante a carreira, até hoje. Além de cantor e compositor, Bowie também é ator e artista plástico.
O V&A montou a exposição a partir de letras de músicas, manuscritos, desenhos, instrumentos, figurinos, trechos de filmes, clipes, shows e fotografias. As salas são temáticas, montadas de uma forma incrível, tudo organizado nos mínimos detalhes – não é a toa que David Bowie está dando uma volta pelo mundo.
O único aspecto negativo é que não é permitido tirar fotos dentro da exposição. Mas a assessoria de imprensa do museu mandou umas imagens (crédito: Vicente Gil, incluindo a imagem destacada), para eu poder provar para vocês como é legal de verdade, ó:
Minha sala favorita, com os livros montados como pássaros
Essa sala é enorme e circular, com todos os telões gigantes tocando músicas e os manequins vestindo figurinos originais
O famoso figurino feito pelo estilista Kansai Yamamoto
Essa não é a primeira exposição internacional e itinerante que o MIS trouxe. Até o início de janeiro dava para visitar a Stanley Kubrick Exhibition, que já rodou por boa parte da Europa, além de passar por Austrália e Estados Unidos. Quem perdeu, como eu (#chatiada), e estiver de viagem marcada para a Polônia, pode ver a exibição em Cracóvia, que vai até setembro. Dizem que também é sensacional.
Serviço: Exposição David Bowie no MIS
Não quer perder a Exposição David Bowie? Então aproveite, porque ela fica em São Paulo até o dia 20 de abril. Funciona de terça a sexta, das 12h às 21h; sábados, das 11h às 23h; domingos e feriados, das 11 às 20h. O ingresso custa R$10 (inteira) e pode ser comprado na recepção do MIS. Na terça a entrada é gratuita. Se você for durante o final de semana, tente chegar bem cedo, porque a fila é enorme. Dá para furar a fila comprando o ingresso antecipado pela internet, só que custa mais caro: R$25,00
*Eu visitei a Exposição David Bowie durante uma blogtrip realizada em março, a convite do Hotel Radisson Faria Lima e da Tam.
Só não podia tirar foto com flash e com câmera profissional.
Oi Carla,
quando eu fui eles proibiram qualquer tipo de foto, inclusive com celular.
abs
Fui nessa exposição em Londres, primeira cidade a recebê-la, e amei! Acho a música do David Bowie bem chatinha, mas adoro ele como performer, acho ele um ótimo auto marqueteiro, sou fã dele como artista. Estudei moda e comunicação para a indústria musical, e ninguém traduz tudo que eu estudei como ele. A exposição ficou lindissma e como muitas outras exposições no V&A, esgotou ingresso super rápido. Recomendo muito também.
Que legal Liliana!
Espero que mais exposições do V&A venham pro Brasil.
bjs
Realmente é sensacional, eu adorei! A genialidade do Bowie é incrível, sou fã dele! A exposição ficou a altura da do V&A! Abraços