O que fazer em Agrigento, Sicília: roteiro de 1 a 3 dias

Um pedacinho grego no meio da Itália. Fundada no século 6 a.C., Agrigento foi uma importante cidade da Grécia Antiga: Akragas. Ali estão alguns dos templos gregos mais bem preservados do mundo.

Este texto é um guia de atrações e o que fazer em Agrigento, Itália. Aqui você vai saber quantos dias ficar, quando ir, o que visitar, quais os principais passeios e como se locomover pela cidade.

o que fazer no vale dos templos de agrigento

Como visitar o Vale dos Templos de Agrigento, na Sicília?

Destaque de Agrigento e motivo número um para viajar pra lá, o Vale dos Templos é um complexo arqueológico que abriga alguns dos melhores exemplos de arquitetura grega fora da Grécia.

Por ali estão o Templo do Zeus Olímpio, o Templo de Castor e Pólux, o Templo de Hércules, o Templo de Juno e o Templo da Concórdia – este último chegou a ser transformado em igreja católica no século VI.

Quer visitar outro templo grego na Itália? Descubra Paestum, um bate-volta de Nápoles

Quanto tempo reservar para a visita ao Vale dos Templos de Agrigento?

Reserve pelo menos quatro horas para conhecer o local e não se esqueça de caprichar no protetor solar, sobretudo no verão – as sombras são raras por ali. Um chapéu ou boné também pode ser útil e beba bastante água (é possível comprar dentro do parque).

Como chegar e por onde entrar no Vale dos Templos?

O Vale dos Templos tem duas portarias e você pode começar o roteiro por qualquer uma delas, mas atenção caso você vá de carro: se parar o veículo num estacionamento, terá que terminar a visita pelo mesmo local. A mesma coisa acontece com o audio-guide, que precisa ser devolvido na portaria em que você entrar.

Ou seja, você acabará fazendo um roteiro circular. Uma alternativa para economizar na caminhada é pegar o serviço de transporte interno, pago separadamente. Você também pode contratar esse tour de scooter e com explicações em inglês, espanhol e italiano, o que certamente torna o passeio mesmo cansativo.

Quanto custa o ingresso para o Vale dos Templos em Agrigento?

O ingresso para o Vale dos Templos custa 16 euros e no primeiro domingo do mês a entrada é de graça. Para quem busca uma experiência especial no Vale dos Templos, há um tour guiado (em inglês e italiano) feito na hora do pôr do sol e sem a necessidade de enfrentar filas. Espere gastar entre 40 e 50 euros num passeio assim, já incluindo as entradas no sítio arqueológico.

Também é possível comprar um tour guiado para outros horários do dia e pulando a fila da bilheteria. Essa opção custa cerca de 30 euros por pessoa.

Qual o horário de funcionamento?

Horário de funcionamento: todos os dias, das 8h30 às 20h (a bilheteria fecha 1h antes). Não está de carro? É possível ir de ônibus, com as linhas 1 e 2, que saem da rodoviária. Táxis costumam ficar na portaria, mas não conte com Uber.

Na mesma região dos templos está o Museu Arqueológico Regional de Agrigento, que guarda uma coleção de artefatos e esculturas antigas encontradas na área.

passeios em agrigento

O que fazer em Agrigento: Roteiro pelo Centro Histórico

Ruas estreitas, igrejas barrocas e vários bares e restaurantes: assim é o centro histórico de Agrigento. Quem conhece apenas o Vale dos Templos perde uma cidade agradável e cheia de atrativos – o maior deles é perambular pelas ruelas da Agrigento Velha.

A principal rua é Via Atenea, onde estão a maioria dos restaurantes, hotéis e atrações turísticas.

Localizada na Piazza del Duomo, a Catedral de San Gerlando foi construída no século 11 e mistura diversos estilos arquitetônicos. Nessa mesma praça está a Igreja de Santa Maria dei Greci, em estilo normando.

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Já a Igreja de São Lourenço, também chamada de Igreja del Purgatorio, foi construída no século 18 e tem estilo barroco – lembra alguns dos templos das nossas cidades históricas.

Construída no século 19 a Igreja de Santo Spirito tem estilo gótico, enquanto o Palazzo dei Filippini guarda a Biblioteca Lucchesiana.

Por fim, vale destacar a Piazza Pirandello, que homenageia o escritor Luigi Pirandello (1867 – 1936), vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1934.

Pontos Turísticos nos arredores de Agrigento: Scala dei Turchi

Uma escadaria natural, na beira da praia e de um branco intenso: essa é Scala dei Turchi, as falésias brancas de calcário que formam uma das paisagens mais diferentes que você vai encontrar na Itália.

O problema é que a Scala dei Turchi – ou Escada dos Turcos, em bom português – está fechada para visitas desde 2020, por conta de desmoronamentos na área.

A única forma de driblar essa limitação – com segurança – é fazer um passeio de barco para ver as falésias de longe. Há passeios, como este aqui, com duração de quatro horas, parada para banho no Mar Mediterrâneo e que custam entre 60 e 70 euros. Atenção, porque as vagas esgotam rápido, sobretudo no verão.

Está numa viagem especial? Então você pode alugar um passeio de barco privativo, com direito a refeição e drink.

Agrigento no roteiro de viagem pela Sicília

Há várias combinações possíveis. De Agrigento, nós seguimos para o Sítio Arqueológico de Selinunte (90 km e 1h20 de estrada).

Passamos algumas horas lá e seguimos no mesmo dia para Trapani, de onde saem as balsas para Faviganana. Nessa região também está Érice, vila medieval no alto de uma montanha.

Outra opção é combinar Agrigento com Cefalù (150 km e 1h45 de estrada) ou com as cidades barrocas de Noto, Modica, Ragusa e Siracusa (cerca de 130 km e 2h de estrada).

Já Palermo, a capital e principal porta de entrada da Sicília, está a 130 km (2 horas de estrada) e Catânia, cidade aos pés do vulcão Etna e que também conta com um aeroporto, está a 160 km (1h50).

Para quem não tem tempo ou não está de carro, é possível conhecer Agrigento num bate-volta de outras cidades. O tour de Palermo dura um dia inteiro e custa 80 euros (não inclui entrada no Vale dos Templos) e há também uma opção mais completa, com ingressos inclusos e jantar com vinho em restaurante típico.

Da Catânia, o passeio de um dia custa 120 euros e de Cefalù custa 70 euros.

Quantos dias ficar em Agrigento, Itália?

Muita gente fica apenas um dia em Agrigento e sequer dorme na cidade, que vira parada estratégica durante uma road trip. É possível, mas não o mais indicado: com um dia, você conseguirá ver apenas o Vale dos Templos. E o centro histórico, com suas igrejas barrocas, merece ser conhecido.

Por isso, durma pelo menos uma noite em Agrigento. Com duas noites você consegue aproveitar a cidade com calma e seguir viagem para destinos nos arredores, como o sítio arqueológico de Selinunte.

Dicas de hospedagem em Agrigento

  • Apartment Terrazza Greca – Fiquei e recomendo muito. Esse apartamento para alugar em Agrigento tem um terraço incrível, enorme e com vista para o mar e para o Vale dos Templos. Está a cinco minutos de caminhada da Via Atenea, perto de bares e restaurantes. É fácil estacionar na frente do prédio e o anfitrião é super solícito. Diárias a 65 euros.
  • Le Terrazze di Pirandello – Várias suítes e quartos para alugar, um deles com terraço. Ótima localização e diárias a 65 euros. Um dos favoritos de casais.
  • Il Meraviglioso Mondo di Amélie – Pousada muito confortável e no melhor pedaço de Agrigento. Diárias a 90 euros.
  • B&B Monte Dei Pegni – Mais simples, mas ainda muito bem localizado e com diárias a 60 euros.
  • B & B Agrigento Antica – A apenas 500 metros do coração do centro histórico. Tem quartos para até quatro adultos e também opções para casais. Diárias a 50 euros.
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Quando ir a Agrigento

A alta temporada é no verão europeu, em especial em julho e agosto. Nessa época você vai encontrar cidades mais cheias e muito calor.

Em março, abril, maio, setembro e outubro a Sicília não está tão cheia e o clima é agradável.

Já o inverno não assusta pelo frio, mas tem dias mais curtos e chuva, o que atrapalha a praia.

Preciso de alugar um carro em Agrigento?

Sim, o ideal é estar de carro. O veículo facilita a vida de quem se desloca até o Vale dos Templos, que fica afastado do centro. Fora que, ao contrário de outras cidades italianas, não é difícil estacionar em Agrigento.

Além disso, a Sicília combina com uma road trip e alugar um carro é a melhor forma de rodar pela ilha, que tem boas estradas, mas transporte público pouco eficiente.

Se resolver alugar um veículo, veja nosso guia completo de como dirigir na Itália, com dicas práticas da legislação italiana para motoristas.

Seguro viagem para a Itália

O seguro de viagem é obrigatório em dezenas de países da Europa, inclusive na Itália, e pode ser exigido na hora da imigração. Clique e saiba aqui como conseguir o melhor seguro viagem, com cupom de desconto de até 20%, pagando com PIX/boleto e usando o cupom 360meridianos.

Além disso, é importante em qualquer viagem. Veja como conseguir o melhor seguro para a Itália e entenda a diferença para o seguro do INSS.

Seguro Viagem:
Europa
Intermac I60 Inter (exceto EUA) +Covid-19 Intermac I60 Inter (exceto EUA) +Covid-19
Assistência médica USD 60.000
Bagagem extraviada USD 750 (SUPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.
AC 35 EUROPA (Exceto EUA) COVID-19 AC 35 EUROPA (Exceto EUA) COVID-19
Assistência médica EUR 35.000
Bagagem extraviada EUR 1.200
*Valor referente a 7 dias de viagem.
UA 40 EUROPA (exceto EUA) COVID-19 UA 40 EUROPA (exceto EUA) COVID-19
Assistência médica USD 40.000
Bagagem extraviada USD 200 (SUPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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