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O que fazer em Kuala Lumpur, capital da Malásia

Dizem que Kuala Lumpur é mais bonita durante a noite. E é fácil entender a razão. A cidade é o que se espera de uma grande metrópole asiática: moderna, com prédios enormes e luzes para todos os lados. Isso é o que a torna bela quando o sol se põe. A eterna coleção de luzes de todos os tipos e para todos os lados no horizonte de grandes construções.

Mas KL, como é chamada por seus adoráveis moradores, tem muito mais a oferecer. A capital da Malásia foi descrita como um lugar com pouco para fazer em alguns blogs que pesquisamos antes de planejar a viagem. Por esse e outros motivos, ficou de fora do nosso trajeto “oficial”. Até que, num surto de “eu não aguento mais a Índia” achamos uma promoção relâmpago na AirAisia e decidimos tomar o banho de modernidade que a capital malaia poderia nos oferecer. Só posso dizer que não haveria escolha mais acertada do que essa.

Ruas de Kuala Lumpur

O que fazer em Kuala Lumpur: as principais atrações

Provavelmente, a cidade se esgota depois de cinco dias, mas com certeza há muito o que fazer em pelo menos três. Acho que passar uma noite em Kuala Lumpur antes de se aventurar pelo resto da Malásia ou seguir para Tailândia ou Cingapura é fundamental para os mochileiros no sudeste asiático.

I Love Kuala Lumpur

Por isso, apesar desta não ter sido a nossa maratona, sugerimos aqui uma sequência de lugares para um viajante que passa dois dias em KL. Prepare-se para passar algum tempo dentro dos trens, metrôs e monorails que formam o ótimo sistema de transporte da cidade. E também para a mistura interessante que é  KL – chinesas e seus vestidos de boneca, indianos e seus saris, muçulmanos e seus véus –  e ainda para as incríveis e variadas opções de comida (do bambu assado ao fast food mais próximo).

Primeiro dia em Kuala Lumpur

O que fazer em Kuala Lumpur

O KLCC, ou Petrona Towers, é o cartão postal mais importante e marcante de Kuala Lumpur. Apenas um número limitado de pessoas pode subir nelas por dia, por isso é preciso se programar. Os guias de viagem falam para chegar lá às 8h30, quando os tickets começam a ser distribuidos, mas não é bem assim. É preciso chegar antes, bem antes, por volta das 6h ou 7h, para garantir sua senha. De posse da senha, às 8h30, quando abrirem os caixas, você garante que vai subir nas torres mais famosas da cidade. E não se engane: alguns guias de viagem e panfletos desatualizados falam que a subida é grátis. Bem, era há alguns anos, mas isso mudou e hoje subir as Petronas Towers custa 50 rinngit por pessoa.

De lá, vá até as Batu Caves. Trata-se de um impressionante templo hindu construído dentro de uma caverna, a cem metros do chão. À sua porta, uma enorme estátua dourada do deus Muragan, de 42 metros de altura. Ainda existem um zoológico, outra caverna e outro templo para serem visitados no entorno. As cavernas estão a 13km de Kuala Lumpur, mas dá para chegar de metrô, saindo da KL Sentral Station, de ônibus ou de taxi (em torno de 25 RM).

No retorno, a parada é a Merdeka Square. A praça já foi um campo de críquete, mas entrou para a história quando se tornou o ponto em que a Malásia declarou sua independência da Inglaterra em 1957. Um dos mastros de bandeira mais altos do mundo foi erguido ali. A parte gramada é cercada por prédios históricos muito bonitos. Um telão exibe eventos esportivos importantes.

Praça em Kuala Lumpur

Da praça, é só caminhar até o Central Market, um adorável mercado com opções de comida e artesanato interessantes. Ali é possível fazer a famosa massagem de peixe. Você paga apenas 5 rinngit para ter peixinhos comendo as células mortas dos seus pés por 10 minutos. Como você pode ver no vídeo abaixo, faz muitas cócegas. E para os medrosos de plantão, não se assustem, porque os peixes não têm dentes.

Comida de peixe from 360meridianos on Vimeo.

Com mais uns 5 minutos de caminhada, termine seu dia em Chinatown – que também é onde aconselhamos que você se hospede. A região tem tudo o que se espera de uma Chinatown: lamparinas chinesas, um mar de falsificações e ainda ótimas barraquinhas com opções de vários tipos de frutas, peixes, noodles, arroz, espetinhos, etc. 

Pontos turísticos de Kuala Lumpur

 Leia também: Lista com opções de hospedagem em Kuala Lumpur

Segundo dia em Kuala Lumpur

Sugerimos que você começe o segundo dia no National Museum, que conta a história da Malásia desde a pré-história até hoje. O prédio do museu tem arquitetura típica malaia e as galerias valem a pena. Além disso, custa só 5 rinngit.

De lá, existe um atalho para os Lake Gardens, ou jardins dos lagos. Trata-se de um enorme espaço com diferentes tipos de jardins e parques com bônsais e orquídeas e outros tipos de plantas. O local é muito agradável e ali dentro encontram-se três atrações importantes: o National Planetarium, um planetário que exibe filmes científicos e tem modelos de antigas construções astronômicas (como o Stonehenge); o National Monument, que homenageia os mortos na luta pela independência do país; e o Bird Park, um dos destaques do Lake Gardens e o maior parque de pássaros do mundo, com centenas de espécies diferentes.

Pontos turísticos de Kuala Lumpur, Malásia

Museu Islâmico de Kuala Lumpur

A próxima parada é Islamic art Museum. Um museu que exibe diferentes coleções de artefatos islâmicos pelo mundo. Arquitetura, peças têxteis, jóias, carpetes, livros, entre outros tipos de arte antiga são exibidos no lugar. Seguindo a rua, está a Mesquita Nacional. A entrada para visitantes está delimitada aos horários em que não ocorrem uma das cinco orações diárias. A mesquita fornece roupas muçulmanas para cobrir os turístas e guias voluntários para explicar mais sobre o prédio e a religião.

mesquita malásia

Para terminar o segundo dia, pegue um metro para o Bintang Walk, a região de entretenimento dos moradores de KL. A rua fica muito movimentada durante noite e dia com suas diversas opções de lojas chiques e restaurantes e bares. Um bom lugar para terminar a maratona por Kuala Lumpur: vendo todas as luzes que a cidade pode oferecer.

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Luiza Antunes

Sou jornalista, tenho 34 anos e atualmente moro na Inglaterra, quando não estou viajando. Já tive casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitei 50 países pelo mundo afora. Além de escrever, sempre invento um hobbie novo: aquarela, costura, yoga... Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

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