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6 passeios alternativos em Bangkok

Tradição e templos budistas podem ser as primeiras coisas que vêm à cabeça quando o assunto é Tailândia, mas Bangkok tem muito mais a oferecer. Como uma metrópole vibrante e cosmopolita, a cidade tem atrações para todos os gostos, dos mais tradicionais aos mais moderninhos. Se você quer descobrir uma cara diferente da cidade, confira essa lista com passeios alternativos em Bangkok e faça da sua próxima visita à Tailândia uma experiência única.

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Lhong 1919, mercado moderno em Bangkok

Inaugurado em novembro de 2017, o Lhong 1919 é um novo espaço de design, arte e gastronomia em Bangkok. Construído em um antigo conjunto de armazéns e templo budista que era utilizado pelos imigrantes chineses em Bangkok para estocar os produtos que vendiam durante o reinado de Rama IV (1851-1868), hoje se tornou um ponto de encontro para a galera hipster. O lugar ainda preserva as pinturas e portais da época, que contrasta com os belos grafites de artistas locais. Em Lhong 1919, a tradição e o moderno convivem em harmonia.

Passeios alternativos em Bangkok - Lhong 1919

O projeto é da designer de interiores Rujiraporn Wanglee, que conseguiu ver o valor histórico e cultural daquele espaço mesmo quando ele ainda estava em escombros.  A antiga função do espaço explica a localização: o Lhong 1919 fica bem do lado oposto do rio à Chinatown, a uma curta travessia de barco. Essa é uma ótima opção para comer comida típica nos food trucks ou restaurantes dali e tomar alguma coisa com vista para o rio. Não deixe de visitar o segundo andar para ver de perto as pinturas originais das paredes e entrar nas pequenas lojas no primeiro piso.

Lhong 1919 - Passeios alternativos em Bangkok

Como chegar: O Lhong 1919 fica na Chiang Mai Road, 248, no Klongsan District. Pegue o barco público no pier Central Sathorn ou na China Town e desça na Wanglee Pier.

Você pode contratar passeios diferentes em Bangkok clicando aqui ou nos tours listados abaixo:

Talad Rod Fai: o antigo mercado do trem de Bangkok

Esqueça o longínquo e quase sempre decepcionante mercado flutuante de Bangkok. Se você quer visitar um mercado diferente e que vale a pena na capital da Tailândia, corra para o Talad Road. É um mercado noturno enorme que se estende por corredores e corredores que vendem roupas descoladas, comida tailandesa colorida e apetitosa, objetos de decoração e antiguidades. Além das lojas, bares e restaurantes tornam o Talad Road não apenas um lugar para compras, mas também para se reunir com amigos e se divertir.

No passado, ele funcionava próximo aos trilhos de trem que passavam atrás do Chatuchak Weekend Market, mas, por causa das obras do BTS Skytrain, precisou ser movido dali em 2013. Foi, então, reaberto no local no qual funciona hoje, ampliado e com uma nova proposta. Da antiga associação com os trilhos sobrou o nome e um velho vagão que marca a entrada do mercado.

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Não espere encontrar ali um mercado tailandês tradicional. O Talad Road é jovem e descolado, a cara da Bangkok moderninha que se mostra entre os templos seculares. Em vez de insetos e pad thai, a comida ali vai de coloridos smoothies de fruta, cerveja artesanal, brownies a petiscos de bar. Nos fundos do mercado há uma área de antiguidades na qual é possível ver carros de colecionadores e até mesmo um helicóptero.

Como chegar: É preciso pegar o Skytrain até On Nut e, de lá, um táxi ou Uber até o mercado, que fica atrás do Shopping Seacon Square.

Funcionamento: de terça a domingo, a partir das 17h.

Chinatown: o melhor lugar para provar a comida de rua de Bangkok

Um senhor corta a carne de porco com um facão e separa os pedaços para preparar o Guay Jub, uma sopa de origem vietnamita bastante popular na Tailândia. Servido em uma tigela de plástico e uma colher específica para as sopas locais, o prato é condimentado com molhos, açúcar e pimenta ao gosto do freguês. É ali, em plena Chinatown, que a comida de rua se torna parte da vida na capital. O lugar é muito frequentado por tailandeses em busca de uma refeição rápida, barata e saborosa depois do trabalho e fica lotado nos fins de tarde. É também um dos passeios alternativos em Bangkok que mais agradam os estrangeiros.

Além da guay jub, a comida de rua tailandesa servida em Chinatown tem muitas outras opções que vão da entrada à sobremesa: o tradicional Pad Thai e a deliciosa Mango Sticky Rice são algumas das opções mais populares entre os turistas.

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Veja um teatro de marionetes tradicional em Baan Silapin, a Casa do Artista

Localizada em uma velha casa de madeira à beira de um canal na região de Thonburi, a Casa do Artista (Baan Silapin) fica tão escondida que poucos guias recomendam o passeio, mas quem se aventura pelo labirinto de passagens estreitas para chegar até ali é premiado com um oásis de tranquilidade que parece parado no tempo em meio à louca Bangkok. Dentro da casa funciona uma associação de artistas locais que vendem seus trabalhos, sempre inspirados pela cultura tailandesa. Mas o mais interessante é que todas as tardes, às 14h, há uma apresentação de um teatro tradicional de marionetes recontando lendas do folclore tailandês e cenas do Ramayana.

Casa do Artista: passeios alternativos em Bangkok

Um grupo de artistas vestido de preto e usando máscaras manipula os bonecos feitos com uma riqueza de detalhes impressionante. A narração é em tailandês e, às vezes, também em inglês, e há diversas piadas e interação com o público. Esse tipo de teatro é uma antiga arte compartilhada com outros países da região, mas é cada vez mais rara. As apresentações são gratuitas, mas doações são sempre bem-vindas. Pode acontecer da apresentação ser cancelada algum dia, caso os artistas sejam contratados para performar em outro lugar. A única forma de saber disso, além de ir até o local, é ligando para lá (+66 02-868-5279).

Na saída, não deixe de apreciar a tranquilidade da vizinhança da Casa do Artista. No passado, essas casas de madeira eram muito comuns ao longo dos canais, mas acabaram sendo pouco a pouco substituídas por construções de concreto. Essa região, com mais de 200 anos, é uma das poucas que ainda estão de pé, mas não sem antes terem sido destruídas e depois completamente reformadas. Ao longo das passarelas de madeira, há pequenas lojas e restaurantes locais. Toda a região tem uma forte atmosfera de vila e vale a pena perder algum tempo por ali.

Casa do Artista Bangkok

Como chegar: Pegue o Skytrain até a estação final em Bang Wa e caminhe por 20 minutos pela Phetkasem Soi até o canal ou pegue um táxi na estação. Diga ao taxista que você quer ir para a Baan Silapin ou para o mercado no canal, o talat nam Klong Bang Luang. Não hesite em pedir informações para moradores locais, já que o lugar é complicadinho de encontrar mesmo.

Kuduchin, o passado português de Bangkok

A Igreja Católica de Santa Cruz não figura em nenhuma lista de principais atrações de Bangkok, mas os pequenos becos e passagens de pedestres que se estendem ao lado dela escondem um pedaço da história da cidade que poucos conhecem. Depois de conquistar a cidade de Malaca, na Malásia, em 1551, os portugueses seguiram desbravando o sudeste asiático até chegarem a Ayutthaya, a antiga capital do Reino do Sião. Eles se estabeleceram ali, tornando-se os primeiros europeus a se assentarem na região.

Com a queda da cidade após a invasão do exército birmanês, o rei Taksin mudou a capital para Thonburi, como era conhecida essa região do outro lado do rio Chao Praya e que mais tarde foi incorporada por Bangkok. Chineses, descendentes de tailandeses e portugueses foram realocados naquela região e até hoje é possível ver essa confluência de culturas: além da igreja, a área também tem um templo chinês e outro budista.

Igreja Católica em Bangkok

Nos becos ao lado da Igreja, decorados com um azulejo aqui, outro ali, é possível ver como a cultura portuguesa sobreviveu em Bangkok por todos esses séculos. Essa história é contada no pequeno museu Baan Kudichin (271 Soi Wat Kanlaya), recentemente aberto, que tem um café que serve quitutes da gastronomia thai-lusa. Ali perto também há uma padaria onde familiares vendem doces e biscoitos de influência portuguesa, perpetuada através das gerações.

Antes de ir, não deixe de conferir também o antigo templo chinês Kuan An Keng e caminhe por um dos poucos passeios ao lado do rio que ainda existem em Bangkok em direção ao templo Wat Kanlaya, o templo budista.

Como chegar: Pegue um barco no Pak Klong Talat Pier (o pier do Mercado das Flores) e cruze para o outro lado. A Igreja está justo ali. Também é possível caminhar desde o Wat Arun, que está a uns 10 minutos dali.

Os bares secretos de Bangkok

A vida noturna de Bangkok vai muito além dos bares da Kao San Road. De belos rooftops a bares secretos que se revelam atrás de pequenas portas em becos escuros, a cidade tem um mundo a ser explorado quando o sol se põe. Um desses lugares é o Q&A Bar, um secret bar localizado na 235/13 Soi Sukhumvit 21, que oferece uma carta de 52 coquetéis, dos mais clássicos, como o Mojito, aos que agregam ingredientes inusitados e são de exclusividade da casa. Quem quiser tentar a sorte pode pedir o baralho com todos os drinks e ver o que o destino reserva.

Passaporte de drinks do Q&A Secret Bar em Bangkok

O Q&A tem um passaporte de drinks para você marcar os que já provou

O ambiente é decorado como os restaurantes de um antigo trem de luxo e é perfeito para relaxar e conversar com os amigos, já que a música não é extremamente alta – uma raridade na noite local. Para chegar lá, caminhe pela Soi Sukhumvit procurando por uma grande parede de mármore com uma pequena placa no topo. Recomenda-se reservar um lugar com antecedência.

Há ainda outros secret bars a serem descobertos em Bangkok.

A viagem a Bangkok foi um convite da Embaixada da Tailândia no Brasil

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones, no Youtube e em inglês no Yes, Summer!. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

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