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Wat Arun, o Templo do Amanhecer, em Bangkok

Na Bangkok dos 400 templos, escolher um favorito é tarefa das mais difíceis. Mesmo assim, o Wat Arun costuma sempre ser lembrado: se não é o mais importante da cidade, nunca fica de fora do pódio dos vencedores, junto, talvez, com o Wat Phra Kaew, no Grande Palácio Real, e o Wat Pho, o Templo do Buda Reclinado. Prédios religiosos para um país onde 95% da população professa (e leva a sério) a fé budista.

Antes que você me pergunte o motivo para tantos “Wats”, saiba que em tailandês Wat nada mais é do que a palavra “templo”. Já o Arun é explicado por outra religião: na mitologia hindu, o nascer do sol tem poderes espirituais. A personificação de um dos momentos mais bonitos do dia é o deus Aruna.

Junte as duas palavras e você tem a explicação para o nome do Wat Arun. Mas você precisaria ver um amanhecer (ou o anoitecer) por lá, com a beleza do rio Chao Phraya compondo o cenário, para entender porque aquele templo merece mesmo um nome divino.

Estivemos no Wat Arun durante nosso primeiro dia de viagem na Tailândia. Como estávamos hospedados perto da Khao San Road, um dos guetos turísticos mais movimentados da cidade, pegamos um tuk-tuk até o riverside, ou a margem do rio. De lá, nos deparamos com esse visual aqui, ó:

Wat Arun - Bangkok

O Templo do Amanhecer na Tailândia

Pausa para fotos e, claro, para a contemplação. O  Wat Arun, com o rio na frente, está para Bangkok assim como o Cristo Redentor está para o Rio de Janeiro: é o maior cartão-postal da cidade e talvez a imagem mais famosa que o mundo tem da capital da Tailândia. Por isso, por mais que a visita ao templo seja fantástica, apreciá-lo de longe é ainda melhor. 

Pegamos a balsa no Tha Tien Pier, perto do Wat Pho, e cruzamos o Chao Phraya. Em Bangkok, o rio é avenida e os barcos são meio de transporte. 15 linhas de barcos operam no rio, levando tailandeses de um lado ao outro e desafogando um pouco o já complicado trânsito da cidade. Poucos minutos navegando e pronto – estamos em frente ao Wat Arun. 

Veja também:
O que fazer em Bangkok
Onde ficar em Bangkok, os melhores bairros
Guia completo dos templos de Bangkok

Wat Arun - Vista do Rio

História do Wat Arun

Wat Arun, BangkokA história do Wat Arun está ligada à história de Bangkok. Quando Ayutthaya, que era a maior cidade do mundo no século 18, foi destruída pelos exércitos da Birmânia, em 1767, a Tailândia – na época chamada de Reino de Sião – precisou de uma nova capital. A escolhida foi Bangkok, que passou a receber obras para PAC ninguém botar defeito. 

O Wat Arun, às margens do rio Chao Phraya,  já existia nessa época, mas não na forma e nem no nome atual. Ao longo os séculos, o templo chegou ao formato que tem hoje, muito graças ao Rei King Taksin, que decidiu reformar o templo depois de passar por lá durante um amanhecer.

As torres do Wat Arun são decoradas com conchas e porcelana colorida, produtos que eram usados como lastro por barcos que faziam a viagem entre a Tailândia e a China. A maior das torres tem cerca de 80 metros, enquanto as quatro torres ao redor dela chegam aos 60 metros de altura. Estátuas de macacos e outros seres completam a decoração do templo, muitas deles na base das torres.

Wat Arun, Bangkok Wat Arun, Bangkok

Se você estiver animado, pode subir na torre. Mas prepare-se para muitos degraus e uma inclinação que pode ser meio assustadora para quem não é fã de lugares altos. A recompensa é outro visual fantástico, tanto do próprio Wat Arun, abaixo, quanto das construções do outro lado do rio.

Bangkok, Tailândia

Wat Arun: horário, preço e informações para a visita

Wat Arun funciona de 8h30 às 17h30 e a entrada custa 100 baht.

Como chegar ao Wat Arun

O Wat Arun fica na margem oeste do rio Chao Praya, bem em frente ao Tha Thien Pier e do lado oposto ao Wat Pho e o Grand Palace. Para cruzar o rio, você pode pegar um dos barcos que fazem o transporte de passageiros. A passagem custa apenas 3 bath e te deixa bem em frente ao templo.

Você pode fazer o passeio por contra própria ou contratar um guia para te acompanhar na visita. Há diversos grupos que fazem o passeio e incluem outros templos da cidade. Alguns até mesmo promovem uma visita noturna, de bicicleta. Aqui há uma excelente lista com algumas opções de tour guiados. Você também pode conferir as opções selecionadas abaixo: 

 

Imagem destacada: Mark Fischer, Creative Commons

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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