Categorias: Crônicas de Viagem

9 coisas que eu aprendi na minha volta ao mundo

No dia 11 de outubro de 2011 eu saí de casa para a minha viagem de volta ao mundo e nunca mais voltei. Quem voltou foi outra pessoa. Uma pessoa que não só tinha mais carimbos no passaporte, como também centenas de novas experiências.  Eu aprendi muito sobre o mundo, mas também sobre mim. Tornei-me mais autoconfiante, revi minhas prioridades, joguei fora planos que cultivei uma vida inteira só porque eu percebi que eles estavam confinados em um mundinho medíocre e que a vida lá fora tem muito mais a oferecer.

Viajar é assim. Te obriga a entrar em contato com você mesmo, rever valores e ideias, descobrir e quebrar preconceitos que você nem sabia que tinha. É incrível o que acontece quando você deixa sua rotina de lado e pega a estrada. Eu aprendi muitas lições ao longo do caminho. Algumas delas eu vou compartilhar com vocês.

Na Índia

Tudo o que eu preciso cabe em uma mochila

A maioria das coisas que a gente compra são inúteis. Quando você fica quase um ano vivendo com o que tem na mochila, você aprende a calcular o que é realmente importante. Eu só entendi isso no meio da viagem, quando uma malinha de mão extra que eu levei começou a incomodar. Ela podia ter ficado em casa, junto com um monte de roupas e um sapato de salto que eu não usei. Junto também com o monte de tralha que eu acumulei durante os anos e não fizeram a menor falta na minha vida em 10 meses. Eu não preciso delas. Pense um pouco e você vai perceber que você também não.

Experiências são mais valiosas que coisas

Quando eu voltei ao Brasil, duas coisas aconteceram na minha vida: eu tinha um emprego e não estava juntando dinheiro para viajar. As duas coisas nunca tinham acontecido ao mesmo tempo antes, porque sempre que eu tive alguma fonte significativa de renda, a maior parte ia para uma poupança de viagem.

Eu comecei a fazer o que as pessoas sem filho pra criar fazem com o dinheiro: gastar comigo. Roupas, restaurantes, bares, pequenas extravagâncias. Um dia eu percebi que, apesar de eu conseguir comprar um monte de coisas e comer em lugares legais sem nenhum motivo, eu era mais feliz quando viajava – e vivia – de forma muito mais simples. No dia seguinte, a poupança de viagem voltou a existir.

Viajar é mais barato do que todo mundo pensa

A menos que você faça questão de ficar em um hotel 5 estrelas e só comer em restaurantes do Guia Michelin, você não precisa de muito dinheiro para viajar. Eu gastava menos por dia – bem menos – viajando pelo sudeste asiático do que eu gasto para viver em São Paulo. Mesmo quando eu “morava” em um quarto simples de hotel que ficava NA AREIA da praia, em um paraíso tropical numa ilha da Malásia.

Langkawi, Malásia

Preço médio do aluguel de um quarto, num apartamento, em São Paulo: R$35 por dia.

Quanto eu pagava para ficar a menos de um metro dessa praia, num hotel: R$12 por dia.

Quando eu voltei de viagem, algumas pessoas perguntaram se eu tinha ficado rica. Minha resposta? “Acredite, meu estilo de vida é mais barato que o seu”.

“Algum dia” é nunca

Nunca vai existir um momento perfeito para deixar tudo para trás e correr o mundo. Então, se você fica aí sentado sonhando com aquela viagem enquanto espera os planetas se alinharem para que ela aconteça, pare agora! Trace metas, objetivos, RESERVE SUA PASSAGEM.

Se você não pode simplesmente fazer uma mala e sair de casa neste momento, estabeleça uma data e comece a agir para tornar isso real. E lembre-se: a rotina é cheia, complicada e cara. Por isso, é fundamental ter suas prioridades bem definidas.

O povo latino realmente é mais alegre e expansivo

Isso não é apenas um estereótipo. Depois de passar sete meses na Ásia, visitar a Europa e a Nova Zelândia, isso ficou evidente. Eu sempre achei que esse era um estereótipo furado, já que me considero uma pessoa reservada e às vezes até um pouco antissocial.

No entanto, no momento em que eu pisei no Chile, eu me senti em casa. Havia gente falando alto, gente fazendo bagunça em lugares públicos, contato físico, bares lotados de pessoas que estão ali para conversar e ficar bêbadas. Havia paquera descarada nesses bares. E o melhor? Eu amei ver tudo aquilo outra vez!

Eu <3 o povo latino.

Nós também somos ignorantes em relação a um monte de culturas

Da próxima vez que algum gringo te perguntar se você fala espanhol, se o Rio de Janeiro fica na Amazônia ou se no Brasil tem macaco andando pelas ruas, não fique bravo. Existe um monte de coisa que a gente não sabe sobre vários países, principalmente quando se trata de geografia, política e cultura.

As informações que recebemos desses lugares são vagas e incompletas e, por isso, temos uma visão estereotipada. Quer um exemplo? Minha irmã foi estudar um tempo na Rússia e a primeira pergunta que as pessoas faziam era se ela não ia morrer de frio. Detalhe: ela foi em agosto, em pleno verão. Para resolver esse problema de ignorância, só com uma boa imersão cultural nesses países. É por isso que viajar é o melhor remédio contra o preconceito.

Kerala, Índia

O Brasil é um lugar legal

Brasileiro adora reclamar do próprio país. Quem nunca ouviu um “isso é Brasil!” quando alguma coisa não muito boa acontece? Uma das vantagens de viajar é que, além de aprender mais sobre outras culturas, você começa a ver a sua própria em perspectiva e a questionar um monte de coisa. Temos vários problemas, é verdade, mas eles não são exclusivos do Brasil (então pare de dizer “É só aqui mesmo”).

Na verdade, a maioria dos problemas que temos são recorrentes em países em desenvolvimento e algumas vezes até mesmo no chamado “primeiro mundo”. E quando a gente para de focar no que é pior por aqui, começamos a enxergar o que é melhor. Somos um dos povos mais higiênicos do mundo. Qualquer boteco de esquina ganha da Europa nesse sentido, porque aqui ninguém coloca a mão na sua comida.

Além disso, somos simpáticos, sabemos dar uma festa, temos uma das políticas mais avançadas quando se trata do uso de biocombustíveis, somos criativos, bons anfitriões para os turistas gringos e muito solidários. Temos também uma cena cultural rica e a melhor comida do mundo (não sou SÓ eu dizendo isso, rs). O mundo inteiro ama o Brasil e os brasileiros. Será que a gente não deveria amar mais também?

Os jovens são muitos parecidos

Não importa se você cresceu no Brasil, na Europa ou no Irã. Os jovens do mundo são muito parecidos. Até temos nossas diferenças culturais, mas entre os membros de uma geração que cresceu conectada, temos diversas coisas em comum. Cantamos as mesmas músicas, assistimos aos mesmos filmes, nos divertimos com as mesmas coisas. Até as aspirações são um pouco parecidas. Eu não sei quanto a vocês, mas eu acho isso incrível.

Todo mundo é igual

Pode até ser que eu não consiga conversar sobre as minhas músicas preferidas com um velhinho plantador de arroz que mora na beira de um rio no Kerala como eu conseguia com meus amigos intercambistas. Mas, se você retirar essas superficialidades que nos separam, você vai perceber que, em qualquer lugar do mundo, as pessoas buscam e compartilham pelas mesmas coisas. O que muda é a forma como elas se expressam ou os meios que elas usam para suprir seus desejos básicos. No fundo, a humanidade inteira compartilha a mesma essência.

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones, no Youtube e em inglês no Yes, Summer!. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

Ver Comentários

  • Olá, esbarrei no seu blog por acaso devido a uma pesquisa de volta ao mundo. Gostei das suas dicas, já assinei seu Newsletter. Gostaria de fazer a seguinte observação: os blogs que vi a esse respeito são sempre de pessoas jovens que realizaram viagens por diversas razões. Bem, eu estou com 55 e estou muuuito querendo fazer isso, mas na verdade me sinto meio intimidada de pensar que vão me achar uma "velha" doida, viajando sozinha e dormindo em albergues. Gostaria da saber da sua experiência pelo mundo em relação a esse perfil de viajante. Outra coisa que me faz pensar, é que o lado bom é conhecer pessoas, culturas etc, mas bate uma solidão uma vez que vc está em viagem durante um ano? Vc ficou enjoada de sempre estar em outro lugar ou realmente esse é o principal atrativo pra vc seguir em frente?
    Ficarei grata pelos seus comentários. Grande abraço.

    • Olá Liana, quando demos a volta ao mundo, éramos sim, bem jovens, recém saídos da universidade. Hoje, sete anos depois, continuamos viajando o mundo e nos deparamos com pessoas de todas as idades e perfis. Talvez você só encontre dicas de gente jovem porque somos mais "digitais", dessa geração que tem a necessidade de compartilhar tudo na internet, mas isso não quer dizer que somos os únicos viajando.
      Não acho que vão te achar uma "velha doida"hahaha a maior parte das pessaos vai te admirar por sua coragem. Temos um post sobre isso aqui: https://www.360meridianos.com/2015/06/mochilao-depois-dos-40.html

      E outro com relatos de mulheres mais velhas que viajam sozinhas: https://www.360meridianos.com/2017/02/viagem-sozinha-idosas.html

      Leia os comentários desses posts, podem te ajudar a sentir-se menos sozinha nesse mundo de viagens.

      A solidão vai bater sim, às vezes, mas é parte do processo também. É aprender a estar só consigo mesma. Quando cansar, basta ficar uns dias a mais parada, vivendo a vida local por umas semanas, antes de seguir em frente. Por isso é bom ir com a viagem mais em aberto, sem definir tanto as datas antes do tempo. E nada te impede a voltar para casa antes do que você se propôs. Isso não é um teste, é uma experiência e cada pessoa vai enfrentar de um jeito. Você também vai descobrir como você mais gosta de viajar, o que você gosta de fazer... meu estilo mudou muito em todos esses anos.

      No mais, nunca ouvi ninguém dizer que se arrependeu de uma viagem dessas.

      Abraços e boa sorte!

  • Texto incrível, parabéns. Um dia quero ter uma experiencia assim para escrever também.
    Obrigada por compartilhar.

  • Oi Xará, Sou tb viajante, só que coroa...então tenho algumas restrições. Cheguei ao 360 ao pesquisar uma viagem à Grécia, fiz todo meu roteiro,mas minha filha que seria a parceira disse-me que não vai dar por agora. Questões financeiras...então fica pr´a mais adiante.Mas, como temos Natal e Ano Novo pela frente e vc está em PT. Minha pergunta é: há algum lugar que possa eu e meu marido permanecer pelos feriados em Lisboa ou arredores em que haja condução fácil? Minha verba é 400 euros por mês. Assim ficaríamos nestes festivos próximos à neta portuguesa que mora em Torres Vedras. Lá tentamos hotel, aibnb e não funcionou a contento.

  • Natália, boa tarde

    Descobri o 360meridianos através de buscas realizadas para me auxiliar em um roteiro de viagem. Estou me programando para conhecer Praga/Viena/Budapeste em outubro e tenho adorado tudo que leio por aqui. As dicas são incríveis e muitas já me esclarecem de dúvidas que eu tinha com relação a coisas simples.
    Essa viagem tem sido planejada a pelo menos 1 ano e esse post "em particular" caiu como uma luva para confirmar o sentimento que tenho em relação à minha futura aventura. Ainda tenho um pouco de receio (mínimo), pois irei só e não domino muito o inglês, mas acho que vai valer à pena.
    Aproveitando a oportunidade, sabe me dizer se tem algum post específico sobre "guias que falam português" nesses países?
    Já tenho definido o período da viagem, as reservas de hotéis nos três lugares e, para a viagem, falta apenas a compra das passagens.
    Poderiam me auxiliar nesse quesito?

    Desde já muito agradecida pelas valiosas dicas

    Ana

    • Ana
      Há dois anos fiz o roteiro Berlim/Praga/Viena/Budapeste. É incrível. Mas recomendo que você tenha um olhar especial para tudo que se refere à 2a Guerra mundial. Em Budapeste tem a Casa do Terror, em Berlim tudo lembra a 2a. Guerra. Em Praga há uma mesquita com desenhos e bilhetes de crianças que foram executadas. É comovente, não tem como não chorar. Mas é um roteiro que nos faz rever valores, preconceitos, e a necessidade de humanização do planeta. Pesquise tudo isso antes de viajar. Leia a história desses lugares e visite tudo que puder. E, claro, não deixe de curtir a culinária local, as cervejas consideradas as melhores do mundo, os artistas de rua na Stephansplatz, os concertos maravilhosos e tudo o mais. Tenha uma excelente viagem.

    • Ana, obrigada pelo comentário! Espero que sua viagem seja tudo o que você imagina e muito mais. Infelizmente não sei indicar guias em português porque raramente contratamos. Sobre as passagens, tem um monte de dicas no blog sobre como encontrar bons preços, mas já te digo que não tem segredo. É pesquisar mesmo.

      Abraços!

  • Natália,

    Achei sua página por acaso. Sempre quis viajar pelo mundo mas me acomodei e nada fiz. E agora decidi que devo viajar, no momento estou trabalhando mas quero viajar se não nas férias quando acabar esse projeto, no final de 2017. Preciso de sua ajuda...

    • Ellen, temos vários posts que ajudam quem nunca viajou a planejar a viagem e você sempre pode deixar suas dúvidas nos comentários. Estaremos à disposição para respondê-las!

      Abraços!

  • Natália, obrigada!
    Obrigada a você e ao 360meridianos por inspirarem o meu dia e transbordarem cada célula do meu corpo com a máxima excitação e felicidade!
    Pessoas movidas pelo mais sincero espírito de compartilhar tem o poder de alegrar e dar esperança a qualquer coração indeciso.
    Vocês fazem isso com maestria! Depois do quarto post, vocês já me tinham!
    Há 3 meses moro em Bandar Lampung, na Indonésia e ficarei até agosto, dando aula de inglês, numa escola local.
    Posso dizer que estou vivendo a melhor experiência da minha vida! Cada vez mais próxima de mim e me libertando dos limites antes estabelecidos pela minha zona de conforto.
    Por isso, quando comecei a ler o post, me conectei com cada palavra e experiência vivida.
    Me tornei alegria e queria te agradecer por isso!
    Tolerância tem sido a melhor aliada. Tolerância com o nosso país, com os diferentes hábitos, cultura e a escolha de sempre tentar enxergar,da forma mais positiva possível, as informações que chegam até a gente!
    Após o período de intercâmbio, farei uma viagem pela Ásia e passarei o meu aniversário na Tailândia!
    Graças ao 360meridianos não tenho dúvidas que será uma experiência ainda mais completa e única!
    Obrigada pelas dicas e, principalmente, obrigada por compartilharem!

    • Olá Thais, obrigada você por um comentário tão legal e sincero. Eu também me inspiro muito com as experiências que as pessoas compartilham aqui, então pode ter certeza que o bem é recíproco. Sorte nas suas viagens e na sua vida! Que todas as suas experiências sejam enriquecedoras. A Ásia é incrível.

      Abraços!

  • Natália,

    Desde que a paixão por viajar começou tecer o correr dos meus dias, acompanho relatos, blogs, dicas e outros canais para conhecer e partilhar experiências. Mas nesse último final de semana, com a chuva gostosa que caiu (em BH - essa nossa cidade que me "une" a vocês") fui pesquisar alguns roteiros na América Latina e encontrei o 360meridianos.

    E fui lendo, "provando" o gosto dos relatos de vocês sobre esse lindo projeto de vida, me emocionando algumas vezes relembrando alguns lugares que visitei.

    Ainda não sou um Viajante, como desejo, mas meu trabalho atual me permite fazer travessias aqui por Minas, pelo Brasil e por alguns lugares do mundo. Nas muitas viagens de trabalho já consegui me esticar para comer um peixe na beira do São Francisco em Januária - MG, andar pelas ladeiras de Olinda e chegar no Alto da Sé pra comer tapioca ou aproveitar uma manhã e uma tarde livre para conhecer os encantos da Roma antiga.

    A leitura do blog de vocês me provoca à construir novos caminhos, traçar novos planos e estratégias para que a paixão por viajar não seja restrita às ocasiões de trabalho!

    Tenham certeza que daqui pra frente estarei diariamente no blog e em vossas redes sociais!

    Abraços, desde uma noite chuvosa em Belo Horizonte!

    • Que delícia de comentário, Leon! Fico muito feliz que o 360 te provocou a expandir seus horizontes! E essas viagens que a gente faz, nos finais de semana ou em esticadas, também já são possibilidades incríveis de conhecer um pouco mais o que tá perto da gente. Minha mãe é do norte de Minas, perto de Januária, esse peixe do São Francisco eu conheço bem ;)

      Abraços

  • Olá Natália! Pouco ou nada conheço de mim e acho que na verdade vou levar a vida toda para me conhecer. Se existe algo que me fascina é o mundo desconhecido. Não gosto de rotinas e dou-me mal com elas. Não nasci para sobreviver mas sim para viver. Fiz a cerca de uma semana os meus 18 e pela primeira vez sei o que quero fazer no meu futuro próximo. Uma viagem a longo prazo e sozinha. Não já mas sim quando terminar a faculdade, principalmente por respeito aos meus pais. Já a algum tempo que queria começar a escrever mas faltava-me o tema. Tema esse, que tinha e tem por obrigação ser real. Algo que possa aplicar no meu futuro próximo. Só precisava de o conhecer pessoalmente. Conheci. A sua experiência de vida, aqui explicita ajudar-me-a a concretizar a minha experiência de vida. Obrigada e que continue a sua jornada pelo mundo. Joana de Barros Matos, Portugal.

    • Joana,torço para que você realize seus sonhos e que quem sabe algum dia a gente se esbarre nesse mundo.

      Abraços!

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Natália Becattini

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