Dicas para fazer trabalho voluntário no exterior

Fazer trabalho voluntário no exterior e dedicar-se a projetos sociais que buscam tornar melhor a vida em uma comunidade pode parecer uma ótima forma de dar mais significado às suas férias ou ano sabático. E realmente é. No entanto, é preciso ter certeza de que você está investindo seu tempo em uma coisa que leve real significado à vida dos que moram ali. O objetivo, afinal de contas, é tornar  o mundo um lugar melhor – nem que for só um pedacinho dele – e não apenas fazer com que a gente se sinta bem.

O volunturismo é uma experiência de viagem cada vez mais procurada. Ao mesmo tempo que pode ser muito válida, pode ser uma enganação se você não pesquisar bastante e se preocupar com alguns detalhes antes de embarcar. Veja o que eu aprendi com minha experiência.

Foto: Gabriela Auricchio, intercâmbio na Uganda

1. Não use o volunturismo apenas para preencher seu itinerário

O tempo que você tem disponível é suficiente para uma ajuda significativa? Se você propõe ajudar em alguma causa, então esteja disposto a abrir mão de boa parte do seu tempo de viagem para fazê-lo. O ideal é que os voluntários possam se dedicar por alguns meses, para que o trabalho tenha consistência e não seja interrompido todo dia com a alta rotatividade de voluntários. Dificilmente você vai conseguir fazer a diferença se reservar apenas um final de semana para isso ou não puder se dedicar de forma mais consistente.

Tenha em mente que trabalho voluntário é justamente isso: um trabalho. Não é algo que você faz nas horas vagas, como se estivesse indo ao cinema. Quando eu fui para a África do Sul, fiquei quatro semanas me dedicando de forma integral ao projeto. Ainda acho que foi pouco, mas esse é o tempo que a maioria das pessoas tem. Em geral, evite ficar menos que um mês, embora eu ache que o ideal seja a partir de seis semanas. Quanto mais tempo você puder se dedicar, melhor.

É claro que tudo depende do tipo do projeto e da natureza do trabalho que você vai realizar. Antes de se decidir, faça uma pergunta sincera: quanto impacto eu consigo causar nesse projeto durante o tempo que eu tenho disponível? Vale a pena tanto para mim quanto para as vidas que desejo ajudar?

Pode ser que algum projeto exija menos tempo, outros requerem uma dedicação maior para ter um resultado efetivo. Só não vá distribuir balas para crianças pobres durante uma tarde e achar que fez um bem enorme para a comunidade. Doar dinheiro para uma instituição séria ajuda bem mais que isso.

No entanto, eu sei que para muita gente é impossível conseguir viajar por muito tempo. Nesse caso, procure projetos onde o comprometimento por períodos mais curtos, como quatro ou seis semanas, seja interessante. Um bom exemplo são projetos que visam entregar melhorias em infraestrutura. Em um mês, você pode ajudar bastante na construção de casas ou de sistemas de entrega de água potável.

Outra boa ideia é se envolver com iniciativas que tratam de casos de urgência, como a entrega de suprimentos em zonas afetadas por desastres e contingência de epidemias. Nesses casos, qualquer dia de trabalho que você puder dispor já é de grande ajuda.

Foto: Tennily Pessoa, voluntária na Sérvia

2. Encontre o projeto que mais combina com você e suas habilidades

O que você sabe e gosta de fazer? Como seus conhecimentos, características e personalidade podem ajudar? Talvez você saiba falar inglês e queira dar aulas de idioma para crianças carentes. Ou, quem sabe, ajudar com aulas de reforço de matemática, ciências, geografia, meio ambiente?

Se você for engenheiro, pode ajudar a construir casas baratas e sustentáveis ou um sistema que leve água limpa para determinada comunidade, por exemplo. Se você trabalha com biologia, pode ajudar em projetos de educação ambiental ou mesmo colocar a mão na massa na hora de preservar uma área em perigo. Administradores podem trabalhar com workshops para ajudar os locais a tocarem melhor seus pequenos negócios. Artistas podem ajudar com oficinas ou entretenimento.

Existem milhões de formas contribuir. Não pense que você precisa apenas brincar com crianças, há muito mais a ser feito – e, muitas vezes, são coisas bem mais efetivas. Procure ONGs que tenham projetos na sua área de atuação ou em coisas que você sabe e gosta de fazer. Tenho certeza que a experiência vai ser muito mais proveitosa para todos os envolvidos.

Leia também: Como fazer trabalho voluntário na África do Sul

Foto: Tatiana Brito, professora de xadrez voluntária na Bolívia

3. Verifique quem trabalha nessa organização ou luta por essa causa

Escolha projetos onde os estrangeiros são minoria. Organizações que contratam locais estão criando empregos na região e, consequentemente, geram desenvolvimento. Mesmo entre os trabalhadores voluntários, é bom que nativos estejam envolvidos, pois eles têm uma percepção mais profunda das necessidades daquele lugar.

Projetos que contam única e exclusivamente com mão de obra estrangeira são, muitas vezes, mais conectados com a indústria do volunturismo que com as mudanças que pretendem alcançar. O ideal é que você tenha, no mínimo, um líder local acompanhando sua experiência.

Veja uma lista de organizações confiáveis para o seu intercâmbio voluntário

4. Descubra se plano de ação do projeto está de acordo com as necessidades da comunidade

Em outras palavras, o plano pretende entregar realmente aquilo que as pessoas ou meio ambiente daquela região precisam? Você pode distribuir balas para crianças pobres por um dia inteiro e se sentir super bem com isso. Mas será que você está realmente ajudando?

Se essas crianças, por exemplo, sofrem com a fome e a desnutrição, talvez fosse melhor montar um plano nutricional, angariar fundos para conseguir comida, participar de um projeto que ajuda a implantar uma horta coletiva ou relacionado a iniciativas de agricultura familiar sustentável. Ajudaria muito mais, certo?  Por isso a importância de ter gente local envolvida. Muitas vezes o que a gente acha que vai ser legal está longe de ser o que os beneficiados precisam.

5. Descubra o objetivo do projeto a longo prazo

Qual a missão daquele projeto? O que ele pretende deixar como legado? Se o seu projeto for sério e bem estruturado, responder a essas perguntas será tão fácil quanto ler algumas páginas no site da organização. Dê preferência para projetos que se comprometeram com aquela comunidade por um longo período. Isso é sinal de que eles visam alguma transformação maior no futuro.

Jogue o nome da instituição no Google e veja o que já foi falado sobre ela. Algumas vezes, pode ser que você tenha que fazer uma entrevista para ser aceito como voluntário. Aproveite a oportunidade para tirar todas as suas dúvidas.

Veja bem: quando eu digo realmente impactar numa sociedade, eu não estou falando apenas de projetos de longo prazo. Tratar sintomas de urgência também é muito válido. O programa Médicos Sem Fronteiras é um ótimo exemplo disso. Eles não trabalho melhorando a estrutura sanitária dos países para diminuir o risco de epidemias, mas levam tratamento para aqueles que precisam deles, o que é um trabalho maravilhoso. Dar comida para quem tem fome e saúde para quem tem doença são questões urgentes e que não podem esperar, mesmo que o projeto não esteja tratando as causas do problema. Mas perceba a diferença disso para dar bala pra crianças.

6. Quem são os fundadores da ONG ou projeto no qual você vai voluntariar?

Organizações que recebem estrangeiros para realizar algum tipo de trabalho voluntário no exterior costumam ser de ordem religiosa; um braço de alguma grande organização internacional, como a ONU, a Cruz Vermelha ou o Médicos Sem Fronteiras; ou uma ONG local, criada por pessoas da comunidade.

Em geral, projetos que nascem de baixo para cima, ou seja, idealizados pela própria população, têm mais chances de estarem mais conectados à realidade e às necessidades daquele lugar. Grandes organizações de ajuda internacional também costumam fazer um bom trabalho, já que se baseiam em estudos profundos para delinear um plano de ações. Quando você for escolher um voluntariado, não custa nada entender de onde aquele projeto surgiu.

7. Os programas são implementados de forma a desenvolverem uma comunidade sustentável?

Eles são projetados para que, no futuro, o trabalho da organização não seja mais necessário ali? Para que as pessoas beneficiadas por ele construam sua independência de modo a não precisarem mais daquele benefício?

O ideal é que esses programas tenham como objetivo deixar de serem necessários algum dia, mesmo que seja em um futuro muito distante. Um projeto que cria uma comunidade dependente não está comprometido com mudanças reais ou pode estar apenas interessado em explorar o mercado do volunturismo. Um parâmetro legal para avaliar isso é se a instituição se preocupa com a capacitação de mão de obra local para que ela se torne menos dependente de voluntários estrangeiros.

8. Não espere viajar de graça

Muita gente se choca quando eu digo que paguei para fazer trabalho voluntário no exterior. Existe uma lógica invertida de que você já está abrindo mão do seu tempo, então eles obviamente deveriam ter dar acomodação e comida durante a sua estadia. Você não precisa fazer como eu fiz e ir por uma agência, o que obviamente encarece o processo, mas espere pagar, no mínimo, pela sua própria manutenção no local.

Muitas vezes, é preciso também fazer uma doação. Se você quer fazer isso apenas como uma forma de viajar por menos, não faça. Faça porque você quer ajudar os outros.

É verdade que é possível encontrar alguns projetos que ajudam nos custos dos voluntários, mas isso não é, de forma alguma, a regra. Se você for pensar, os projetos que mais precisam de você não vão ter muito como te ajudar. Para entender mais sobre essa questão, não deixe de ler o post Por que pagamos para fazer trabalho voluntário no exterior?

Se é viajar barato que você quer, então procure uma experiência de voluntariado como a do Wordpackers, mas não espere isso de ONGs e organizações internacionais. Clique aqui para saber mais. Leitores do blog têm desconto de 10 dólares na membresia, basta aplicar o cupom de desconto 360MERIDIANOS.

Foto: MaishAfrica, intercâmbio da Ângela Prestes em Moçambique

9. Cuidado com programas em orfanatos

A ideia pode parecer linda: você vai para um orfanato e brinca com as crianças, tornando o dia delas mais divertido e cheio de carinho. No entanto, existem alguns pontos éticos a se considerar aqui.

Quando vários turistas ao redor do mundo pagam agências e vão cuidar de órfãos em países pobres, eles criam um mercado lucrativo, tanto para as empresas quanto para os orfanatos, que recebem doações toda vez que um estrangeiro passa pela porta da frente da instituição. E aí, meus amigos, eu pergunto: qual o produto desse mercado? Isso mesmo, as crianças. E você já sabe o que acontece quanto tem muito dinheiro na parada, não é?

Acredite ou não, algumas instituições pouco confiáveis começaram a “criar órfãos”. Em muitos países, grande parte das crianças nos orfanatos não são, de fato, órfãs.

Isso pode acontecer tanto por causa políticas erradas – orfanatos são soluções simples, você joga as crianças lá dentro e pode parar de pensar nelas -, quanto por picaretagem das próprias instituições, que colocam as crianças lá durante o dia para fazer volume para os voluntários estrangeiros. Os pais, muitas vezes em situação de miséria, acham que nesses lugares os filhos terão melhores condições de vida que a que eles podem dar.

Existem casos ainda piores, de agentes que enganaram famílias para fazê-los colocar seus filhos no sistema. Veja aqui um trecho de um artigo sobre o assunto (em inglês).

Pense sobre a pergunta: por que orfanatos atraem tanta empatia de voluntários e doadores? Porque são lugares tristes. Essa deveria ser a última opção, depois de tentar colocar a criança com outro membro da família, tentar encontrar pais adotivos, ajuda comunitária… o orfanato deve ser a última possibilidade, mas, muito por causa desse tipo de turismo e da má vontade de certos países de encontrarem soluções melhores, até mesmo não órfãos estão sendo jogados dentro desses lugares.

No Camboja, a coisa é tão grave que já tem até uma campanha combatendo esse tipo turismo:

Orphanage Tourism from Regina Rivard on Vimeo.

Em qualquer tipo de trabalho voluntário, pesquisar se a instituição é séria muito importante, mas quando se trata de crianças, isso é essencial. Mas, e se você achar um orfanato de verdade, onde os órfãos realmente não têm família? Aí está ok trabalhar com eles? Bom, nesse caso, depende.

Existem projetos sérios em orfanatos que causam verdadeiro impacto na vida das crianças – principalmente os que tem viés educacional ou que envolvam melhorias na estrutura -, mas não entre em um se não tiver certeza. Brincar, abraçar e ler para uma criança pobre durante algumas semanas pode ser extremamente gratificante para você, mas é pouco efetivo para melhorar a vida delas e pode até piorar a situação.

Lembre-se de que você vai embora e a criança vai continuar ali. Ela vai crescer naquela instituição e vai criar laços com os todos os voluntários que chegam e se vão, criando um ciclo eterno de abandono. Leia mais nessa reportagem do The Telegraph (em inglês).

Mas Naty, não foi isso que você foi fazer na África do Sul? O meu programa tinha uma sutil diferença: era em um hospital, não em um orfanato. A estadia das crianças ali era tão passageira quanto a minha. A maior parte ia voltar para casa e para o convívio dos pais em algumas semanas e teriam contato com, no máximo, dois voluntários.

Havia um limite de tempo em que elas podiam ficar ali, elas não estavam crescendo naquela instituição – aquele não era o dia a dia delas, era algo excepcional. Por isso, o ciclo de abandono dos voluntários não se aplicava lá. Eu tentava tornar a estadia delas no hospital menos tediosa e ajudar as enfermeiras nas tarefas diárias e, depois, tanto eu quanto elas, partíamos.

10. Saiba o que você vai fazer antes de chegar lá

No entanto, existe uma coisa da qual eu me arrependo no meu intercâmbio: não ter um plano de atividades detalhando o que eu iria fazer. Eu poderia ter contribuído muito mais se não tivesse apenas ajudado a fazer as crianças tomarem os remédios e comerem na hora certa (eram poucas enfermeiras e muitas crianças para alimentar).

Por mais que elas precisassem de ajuda nessas tarefas diárias, acho que contribuir para tornar o hospital um lugar mais sustentável e implementar mudanças reais seria melhor. Na época em que estava lá, uma voluntária sul-africana estava tentando criar um projeto mais estruturado, onde os voluntários fossem melhor aproveitados. Eu espero que ela tenha conseguido.

Uma coisa que eu aprendi com o meu primeiro trabalho voluntário é que é importante que você saiba exatamente o que você vai fazer. Caso contrário, você corre o risco de ser largada em uma instituição sem ter muita ideia de por onde começar e acabar não fazendo tanto a diferença quanto você gostaria. Um ótimo sinal de que o trabalho é bem estruturado é se eles oferecem um treinamento inicial para os voluntários.

Já no meu segundo trabalho voluntário, eu aprendi que ter um plano de atividades não quer dizer que você vai conseguir cumpri-lo. Muitas vezes, a vontade das ONGs é enorme, mas a realidade é tão diferente que as coisas acabam não passando de ideias. Nesse caso, proatividade é a palavra. Se a instituição for muito precária, você pode criar um plano de ação, montando um planejamento de comunicação, organizando as coisas internamente, ajudando-os a colocar a casa em ordem para receber voluntários no futuro.

Por isso, exija um plano de atividades bem elaborado ou, se for o caso, elabore um você mesmo, buscando implementar melhorias realmente efetivas.

11. Saiba de onde vem e para onde vai o dinheiro

Como essa organização se sustenta? De onde vem e para onde vai o dinheiro deles? Uma instituição séria possui uma política de transparência e disponibiliza relatórios anuais de suas contas. O projeto é mantido pelo governo? Por doações particulares? Em que eles investem o dinheiro recebido?

Se você vai comprar seu pacote de trabalho voluntário no exterior em uma agência ou com a ONG, saiba exatamente para onde está indo o seu dinheiro. Quanto fica com a agência? Quanto será doado para a instituição? Onde é investido o dinheiro doado? Qual parte do valor vai para sua própria manutenção no local? O que está incluído? Todas essas são perguntas a serem feitas caso você tenha que pagar  pelo programa. Caso alguém tenha problemas em responder, procure outro lugar para investir seu dinheiro.

Dica para fazer trabalho voluntário no exterior gastando pouco

Um bom lugar para encontrar diferentes tipos de atividades que se encaixam no seu perfil é em sites de work exchange como o Worldpackers. Além dos clássicos trabalhos em hostels em troca de hospedagem, o site tem investido cada vez mais em trabalhos que agreguem e que ajudem os viajantes a aprenderem ou contribuírem com novas habilidades. Há opções de trabalho comunitário, em fazendas orgânicas, ligados ao meio ambiente, que proporcionam aprendizado de línguas, em escolas e ONGS.

A gente tem até um post completo explicando tudo que você precisa saber sobre a Worldpackers.

A empresa é brasileira e conta com suporte 24h em português, você não paga por hospedagem (e algumas vezes, nem por comida). Além disso, os programas do Worldpackers costumam ser mais flexíveis, se adaptando a viagens de diferentes durações e programações e inclui um seguro que garante uma troca de experiência caso não seja exatamente aquilo que você combinou.

Você trabalha quatro horas por dia, mais as folgas. A membresia no site é paga (49 dólares para uma pessoa ou 59 dólares para um casal ou dois amigos), mas o valor é anual e você pode participar de quantas oportunidades quiser nesse período (e fica bem mais barato que pagar a hospedagem) e é bem mais em conta que em outros programas de voluntariado.

Além disso, leitores do blog têm desconto de 10 dólares na membresia, basta aplicar o cupom de desconto 360MERIDIANOS. Clique aqui para conhecer os programas da Worldpackers!

Conheça os projeto Caixa de Sapato: o Natal em uma caixa de papelão clique aqui.

Inscreva-se na nossa newsletter

5/5 - (1 vote)
Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones, no Youtube e em inglês no Yes, Summer!. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

Ver Comentários

Compartilhar
Publicado por
Natália Becattini

Posts Recentes

Comuna 13, em Medellín: Uma história de arte e resiliência

Um bairro que superou um passado violento e tumultuado para se tornar um dos capítulos…

2 semanas atrás

O Que Fazer em Oslo em 2 ou 3 Dias: Roteiro Completo

Neste texto você encontra um roteiro completo de o que fazer em Oslo em 2…

2 semanas atrás

O que fazer em Quito: roteiros de 3, 5 e 7 dias na capital do Equador

Quito é uma das queridinhas das capitais latino-americanas. Talvez seja por seu belo e preservado…

2 semanas atrás

O que fazer em Gramado: roteiro de 3, 4 e 5 dias e passeios imperdíveis

O que fazer em Gramado, no Rio Grande do Sul? Este texto é um guia…

3 semanas atrás

Quais Documentos são Necessários para uma Viagem Internacional?

Quer saber quais documentos são necessários para uma viagem internacional? Este texto é um guia…

3 semanas atrás

Onde ficar em Lavras Novas: as melhores pousadas

Onde ficar em Lavras Novas? Essa pergunta não tem uma resposta lá complicada: Lavras Novas…

4 semanas atrás