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Museu Inhotim: dicas para visitar, o que fazer, horários e ingresso

É um museu, mas daqueles, digamos, diferentões. O Instituto Inhotim é um centro de arte contemporânea que fica perto de Belo Horizonte e atrai cerca de 350 mil turistas por ano – quase o mesmo número de visitantes que passam por Ouro Preto. Mas, além da arte, o Museu Inhotim também é parque: seus jardins são tão incríveis que já valem a visita. E a arte está não apenas nas galerias, mas também espalhada pelos jardins.

Visitar Inhotim é fácil, mas demanda tempo. O local é tão grande que apenas um dia não é suficiente para conhecê-lo. “Acho que agora vimos tudo”, disse uma mulher para o marido e os dois filhos pequenos, durante minha mais recente passagem pelo parque. A resposta do marido mostra o tamanho do desafio que é conhecer Inhotim: “Também, essa é nossa quinta visita”.

Você vai conhecer muita coisa na primeira passagem, mas já fica o aviso: o melhor é desapegar. Como já disse antes, para conhecer o parque a fundo você precisará voltar. E, o melhor, pode ser que Inhotim já tenha preparado algumas novidades quando você fizer o caminho de volta.

Já expliquei em outro texto uma forma de montar um roteiro de quatro dias por Belo Horizonte, Ouro Preto e Inhotim. Agora, a ideia é dar informações práticas para ajudar na sua visita.

Inhotim, Minas Gerais

Onde fica o Museu Inhotim?

O Inhotim fica em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. Existem duas formas de chegar lá: você pode ir pela BR-381, o caminho mais curto, passando por Contagem, Betim e seguindo sentido São Paulo. Já o caminho mais longo é pela BR-040, sentido Rio, mas saindo da rodovia na entrada para o Condomínio Retiro do Chalé, na Serra da Moeda. A partir daí a rota é cênica, valendo cada minuto a mais do percurso. Se resolver alugar um carro, nesse texto aqui explicamos como fazer isso com o melhor custo/benefício.

Quem não está de carro pode ir de ônibus ou van. Espere gastar R$ 75, ida e volta, no trecho. Existe há anos um projeto de reativação da linha férrea que liga BH a Brumadinho. Os trilhos já existem e são usados por mineradoras, então a ideia seria apenas reformar vagões e usar o trecho como outra opção de transporte para Inhotim. Até agora a ideia não saiu do papel, mas vamos torcer.

Enquanto isso, leia o texto em que expliquei, passo a passo, como chegar em Inhotim, seja de carro, ônibus ou van.

Instituto Inhotim

Museu Inhotim: preços, horários e ingressos

O Instituto Inhotim funciona de terça a domingo – portanto, não apareça lá numa segunda-feira, pois o parque estará fechado. A regra pode mudar caso a segunda em questão seja um feriado. Nesse caso, confira no site oficial.

Nos outros dias a única coisa que muda é o horário: a abertura é sempre às 9h30, mas o fechamento é às 16h30 em dias úteis e às 17h30 nos finais de semana e feriados. Essa diferença altera também o horário de volta de ônibus e vans, que é sempre no fechamento do parque.

A entrada no Museu Inhotim custa R$ 44. O pagamento pode ser em dinheiro ou cartão. Crianças entre seis e 12 anos, idosos, estudantes e professores (com documento de identificação) e profissionais de empresas parceiras do Instituto pagam meia-entrada. Crianças de até cinco anos entram de graça. A entrada também é de graça toda quarta-feira, exceto quando for feriado – neste caso é preciso reservar online, aqui.

O museu lota em finais de semana, feriados e nas quartas-feiras, por conta da entrada gratuita. Nos fins de semana e feriados pode valer a pena comprar seu ingresso antecipadamente pela internet, já que assim você evita parte da fila da bilheteria.

museu em Inhotim

Transporte interno

O parque é imenso, então use roupas confortáveis e calçados para caminhar. Há bebedouros e banheiros espalhados pelo caminho, mas pode ser interessante levar uma garrafinha d’água e, claro, não se esquecer do protetor solar.

O Instituto tem sistema de transporte interno, naqueles carrinhos comuns em campos de golfe. O serviço é de graça (mas por tempo limitado e com agendamento necessário) para pessoas com capacidade de locomoção reduzida. Nesses casos também há empréstimo de cadeiras de rodas.

Os outros visitantes podem pagar pelo serviço de transporte, que custa R$ 30 (de graça para crianças de até cinco anos) e segue por rotas pré-determinadas. Quem quiser mais exclusividade pode alugar um carro para um grupo de até cinco pessoas, que custa R$ 500 pelo dia inteiro.

Mas, numa boa, a não ser que você tenha dificuldades de locomoção, o melhor é fazer tudo a pé. Assim você consegue conhecer cada cantinho do parque com calma e aproveita os jardins da melhor forma.

museu inhotim

Visitas guiadas no Instituto Inhotim

Há visitas guiadas todos os dias, das 11h às 14h. Mas são apenas 25 vagas. Para garantir a sua, faça a inscrição na recepção do parque.

Mapa do Inhotim

As atrações estão espalhadas ao longo de três eixos, ou caminhos: o laranja, o amarelo e o rosa. É normal que um dia de visita acabe te levando para apenas dois deles (e mesmo assim pulando várias galerias).

Um mapa é entregue na hora da compra do ingresso. Guarde o seu com carinho, porque ele será fundamental durante a visita. Também é possível baixar o PDF do mapa de Inhotim. Basta clicar aqui.

museu Inhotim, Minas

Regras de visitação

Não são permitidos piqueniques e nem a entrada com alimentos ou bebidas alcoólicas. Animais domésticos, bicicletas, objetos esportivos e instrumentos musicais também não podem entrar.

inhotim: como visitar

Onde comer em Inhotim

Há várias lanchonetes e restaurantes em Inhotim, dos mais variados preços e tipos. Um dos mais concorridos é o Restaurante Oiticica, um self-service com comida boa (e mineira, embora isso seja redundância) por R$ 69 o quilo. Esse restaurante funciona de 12h às 16h em dias úteis e até às 17h em finais de semana e feriados. Fica no Eixo Rosa, na frente do lago de mesmo nome e bem perto da entrada.

O Restaurante Tamboril tem um buffet livre de saladas, pratos quentes e sobremesa a R$ 79 por pessoa, sem bebida. Essa opção fica no Eixo Amarelo. O horário de funcionamento é o mesmo e todos os restaurantes aceitam cartões.

Por fim, há ainda cafés, casas de sucos e uma hamburgueria. Também existem alguns restaurantes em Brumadinho, então outra opção é sair para almoçar fora do parque.

museu Inhotim

Quando ir a Inhotim

A possibilidade de chuva aumenta entre novembro e março. Nesse período é aconselhável levar um guarda-chuva. Além disso, lembre-se que o museu estará mais cheio em finais de semana e feriados, e também toda quarta-feira, quando a entrada é gratuita e os restaurantes um pouco mais baratos. É aconselhável evitar esses dias se desejar ter o museu apenas para você.

Onde ficar

Se você só tem um dia, fique em Belo Horizonte mesmo e vá para Inhotim no esquema bate-volta. Nesse caso, pode valer a pena ficar na Savassi, tradicional bairro da capital mineira, mas não só pela vida noturna da região. É que existe um serviço de vans diário para Inhotim a partir do Hotel Holiday Inn. O serviço não é exclusivo para hóspedes, mas é preciso reservar seu lugar, pelo telefone 31 3290-9119 ou pelo email inhotim@belvitur.com.br.

Outras opções de hospedagem próximas ao ponto de onde saem as vans são o Vivenzo Savassi e o Ibis BH Savassi, enquanto o Hostel Savassi é a opção econômica/mochileira mais próxima.

Só vale a pena se hospedar em Brumadinho, perto de Inhotim, se você quiser dedicar dois ou mais dias ao museu. Nesse caso, a Pousada Verde Villas  é uma das opções na região e está a apenas cinco quilômetros da entrada do parque.

Outra alternativa, mais luxuosa e com vista impressionante, é a Estalagem do Mirante, mas essa pousada não é uma boa para quem pretende ficar perto do Museu do Inhotim, já que a distância dela para o parque, em tempo de estrada, é quase a mesma do que de um hotel na Savassi. Por outro lado, é uma boa escolha para quem vai seguir de Inhotim para Ouro Preto e pretende apreciar a vista da Serra da Moeda no meio do percurso.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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