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O que fazer em Hong Kong: as atrações imperdíveis

Vou confessar que escrever um post sobre o que fazer em Hong Kong é bem difícil. A cidade, que é território administrativo da China e foi colonizada pelos ingleses, é uma das grandes metrópoles asiáticas e está na lista das maiores do mundo. Por isso, como em qualquer lugar grande, interessante e cheio de gente, existem muitas opções para arte, cultura, gastronomia, compras, e até para quem não quer fazer nada.

E esses chineses, que não são tão chineses assim, souberam explorar o turismo como poucos, criando diferentes oportunidades para quem visita Hong Kong. Exemplo? O que fazer com uma baía e um conjunto de edifícios enormes? Que tal um show diário de luzes? São programas como esse que destacam Hong Kong de outras cidades no quesito turismo.

Planeje sua viagem: Onde ficar em Hong Kong: os melhores bairros

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victoria Peak Hong Kong

Enfim, como há tanto para ver, ouvir e sentir, eu dividi Hong Kong por seus inúmeros tipos de atrações. Assim, ao invés de criar um guia, você pode escolher o que mais te interessar a partir das atrações que elegemos como essenciais na cidade – e olha, ainda tem mais opções além dessas, porque obviamente não cabe tudo num post só.

Para ver Hong Kong

Não faltam em Hong Kong lugares para observar a vista, seja da arquitetura moderna dos prédios, seja da natureza. Mirantes, teleféricos, prédios muito altos ou até mesmo barcos são parte do pacote de quem quer ver Hong Kong por todos os ângulos.

Avenida das Estrelas - Hong Kong

A Avenida das Estrelas, ou Avenue of the Stars (foto acima), é um tributo à indústria de cinema de Hong Kong e os profissionais e artistas que fizeram a cidade famosa por meio dos filmes. Além da estátuas do Bruce Lee, a “avenida” fica localizada em frente ao Victoria Harbour, o que dá uma vista panorâmica dos modernos prédios da cidade em contraste com o mar e o Victoria Peak, a montanha mais alta da região.

Todos os dias à noite, o local é palco da Symphony of Lights, um show de luzes e música que envolve todos os prédios do outro lado da baía, criando o maior show permanente de luz e som do mundo, segundo o Guiness.  A apresentação é de graça, mas quem preferir pode assistir ao show de dentro de um barco, com drinks ilimitados durante uma hora e meia.

Seguindo a Avenida das Estrelas em direção ao porto, Hong Kong segue a tradição de toda boa cidade colonizada por ingleses e tem a sua torre do relógio, a Clock Tower, construída em 1915. Praticamente em frente à torre está a entrada para pegar as Star Ferries, barcos que, desde 1888, atravessam a baía entre a ilha e Kowloon, parte continental do país.

Apesar de atualmente continente e ilha estarem ligados por trens e metrôs, vale a pena pegar o barco para ter uma vista dos dois lados da cidade e, de quebra, ainda curtir a brisa e o balanço do mar.

Sinfonia das Luzes em Hong Kong

Já do outro lado, com uma vista inversa e igualmente impressionante da cidade, porém do alto, está o Victoria Peak ou The Peak. Dizem os guias que se você só tiver tempo para fazer uma coisa em Hong Kong, essa deve ser sua escolha. É o ponto mais alto da Ilha de Hong Kong e desde sempre o bairro mais fino e elegante.

Mas é a vista de toda a cidade que torna este pico tão especial. Lá no alto existem diferentes pontos de observação, alguns de graça, outros pagos. Para subir você pode pegar o funicular, chamado Peak Tram, que, além da emoção de subir a montanha de trenzinho, também oferece ótimas vistas.

Vista de Hong Kong

E para quem quer chegar à ilha de Lantau e suas atrações (como o Buda Gigante, por exemplo), o melhor meio de transporte é um teleférico chamado Ngong Ping 360. A jornada dura 25 minutos e passa sobre o mar e entre as montanhas. Para completar, além das janelas em todos os lados, é possível pagar um pouco mais caro para ir numa cabine com o chão transparente e mais um ângulo de visão.

Veja também: O Cable Car e o Buda Gigante de Hong Kong

O que fazer em Hong Kong

Museus

Da história à ciência, passando pela arte e pela astronomia, são muitos museus disponíveis na metrópole. Para quem busca mais sobre a cultura chinesa por meio de seus objetos de arte, caligrafia, pinturas e antiguidades, a sugestão é o Hong Kong Museum of Art. Logo ao lado, numa construção moderna em forma oval, está o Hong Kong Space Museum, que traz uma exposição interativa sobre a vida, o universo e tudo mais, além de ter apresentações 3D.

Ainda na área da ciência, o Hong Kong Science Museum tem mais de 500 exibições temáticas e interativas, passando por todas as áreas da ciência, para adultos e crianças. Em frente a ele está o museu mais interessante de Hong Kong, na minha humilde opinião: o Hong Kong Museum of History, que narra os 400 milhões de anos de história da ilha, desde a formação das rochas até hoje, passando por guerras, revoluções e todo o resto. Vale a pena gastar uma manhã ou tarde inteira.

Templos

Templos de Hong Kong

Sejam budistas ou taoístas, existem mais de 360 templos em todo o território de Hong Kong. O Man Mo Temple  (foto acima) é um tributo aos deuses da literatura e da guerra. Foi construído em 1847 e tem uma enorme área com incensos pendurados por devotos buscando atrair a atenção dos deuses.

Já o Buda Gigante e o monastério de Po Lin formam uma das atrações mais conhecidas de Hong Kong: a estátua em bronze do Tian Tan Buddha, com 34 metros, foi inaugurada em 1993 e desde então atrai turistas e peregrinos. Na base da montanha, em frente ao Buda Gigante, está o monastério, que é um dos santuários mais importantes para o budismo.

Mais distante da cidade está outro monastério, o Man Fat Tsz, que na verdade não é exatamente um monastério, já que nenhum monge mora ali. O que tem de interessante: são cerca de 13 mil estátuas de Buda – por isso também é conhecido como Monastério dos Dez Mil Budas. Para completar, Hong Kong abriga também um complexo de templos budistas que foi construído com a tradicional arquitetura chinesa: é o Chi Lin Nunnery, uma casa para freiras, mais templos e jardins, incluíndo o Nan Lin Garden, jardim enorme com decoração chinesa.

Praias

Apesar de ser uma ilha, muita gente não se dá conta que Hong Kong oferece boas opções de praia. De fato,  não são as mais famosas e bonitas do mundo – mas ainda sim uma boa opção de praia urbana, com estrutura turística (como banheiros com chuveiros e vestiários limpos), sol, areia e mar.

A Repulse Bay (foto) e Middle Bay, no sul da ilha de Hong Kong, são fáceis de chegar, já que estão a apenas um ônibus de distância e ficam numa região chique da cidade. Outras opções, que ficam um pouco mais distantes e em outras ilhas, mas ainda assim muito populares, são Shek O, Big Wave Bay, Hung Shing Yeh, Cheung Sha Beach ou Pui O Beach.

Praia em Hong Kong

Compras

Hong Kong é o paraíso das compras – de luxuosas e exclusivas lojas de marca, passando pelas famosas lojas de departamento até os mercados de rua com todo tipo de produtos made in China. E para completar, a cidade é Tax Free. Ou seja, sem impostos, o que torna tudo muito barato em comparação com outros lugares.  Não faltam shoppings com todas as lojas mais importantes do mundo.

Mercado de rua em Hong Kong

Bairros como Admiralty, Soho, Tsin Sha Tsui e Lantau concentram a maior parte dos shoppings, lojas famosas, além de outlets. Já entre os mercados de rua, está o Ladies Market, que apesar do nome não vende só coisas para mulheres e sim de tudo: roupas, brinquedos, eletrônicos…

No mesmo estilo é o Temple Street Night Market, que vende as mesmas coisas, mas começa a funcionar à noite. Na Cat Street você pode encontrar antiguidades e na Jade Street o mercado é de venda da pedra que dá nome à rua. Inusitado mesmo é o Goldfish Market, que vende isso mesmo, peixinhos dourados em saquinhos de plástico.

Não preciso nem dizer que ainda há vários mercados de rua e comércios aleatórios que eu não citei aqui. Praticamente tudo o que você desejar comprar – ou que você nunca sonhou em querer – está à venda em Hong Kong. Só tome cuidado com golpes aplicados pelos vendedores.

Parques e passeios

Para completar, a cidade ainda oferece parques e espaços verdes no meio das construções enormes. Os três parques municipais são o Hong Kong Park, o Kowloon Park e o Victoria Park. Todos oferecem grande área verde, pássaros, fontes e opções de lazer para os habitantes da cidade.

E ainda tem a Disneyland Hong Kong e o Ocean Park Hong Kong (clique nos links caso queira reservar seu ingresso online), um parque aquático enorme e cheio de atrações que extrapolam o adjetivo “aquático” – tem até zoológico lá dentro! Para completar o circuito de diversão internacional, até mesmo o museu de cera Madame Tussauds tem sua filial em Hong Kong.

Veja também: Como é a Disney de Hong Kong

Disney Hong Kong

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Luiza Antunes

Luiza Antunes é jornalista e escritora de viagens. É autora de mais de 800 artigos e reportagens sobre Viagem e Turismo. Estudou sobre Turismo Sustentável num Mestrado em Inovação Social em Portugal Atualmente mora na Inglaterra, quando não está viajando. Já teve casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitou mais de 50 países pelo mundo afora. Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

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24 comentários sobre o texto “O que fazer em Hong Kong: as atrações imperdíveis

    1. Sim Edilton.

      Você pode fazer isso ou usar o seu próprio cartão de débito brasileiro também. E assim saca no caixa eletrônico na moeda local

  1. Luiza, estive em Hong kong em 2006 no World Fire Games, tive o privilégio de ter o ator Jackie Chan na abertura dos jogos, sem contar os passeios que fiz junto com os amigos bombeiros aqui do Brasil.
    Conhecemos muitos lugares e pretendo voltar um dia, infelizmente dois lugares que não pude conhecer foram Macau e Victoria Peak foi minha primeira viagem internacional e a mais inesquecível, aconselho a quem quiser conhecer Hong Kong será incrível, fiz a rota Brasil Canadá e Canadá Hong Kong o trajeto aéreo foi um sonho Brasil, México, EUA, Canadá, Alasca, Rússia, Mongólia e China, apesar de estar nas alturas podia visualizar montanhas e rios importantes.

  2. Luiza, amando deus posts!
    Eu e meu marido iremos para Hong Kong dia 25 de janeiro e retornaremos dia 15 de fevereiro. Pelo que pesquisei, será inverno! Acha que é muito rigoroso e nublado?
    Vi que o ano novo chinês fica entre próximo a essas datas.
    Iremos para Shanghai, com visto de 72hs. Optamos por
    O que achas?
    Abraço!

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