Viagem de carro na Toscana, Itália: como alugar o veículo

Por

Poucas regiões do mundo combinam tanto com uma viagem de carro como a Toscana. Habitada há milênios, a Toscana reúne cidades históricas, museus fantásticos, praias, vinícolas e comida boa.

Além da capital, Florença, vale incluir no roteiro lugares como San Gimignano, Siena, Pisa, Lucca, Volterra, Chianti e Montalcino, que justificam a decisão de alugar um veículo e cair na estrada. Se você resolver fazer isso, recomendamos a DiscoverCars.com, um dos maiores sites de comparação de aluguel de carros. Explicaremos sobre isso nos próximos tópicos.

Toscana: com ou sem carro?

Eu já viajei pela Toscana das duas formas. O carro só não é um facilitador para quem pretende se limitar a grandes cidades, como Florença. Mas o maior segredo da Toscana está no interior, nas vilas de poucos habitantes e muita história, nas vinícolas perdidas no meio da Itália. Para alcançar esses locais ne forma prática, a solução é alugar um veículo.

Lucca, viagem Itália

Lucca

Como é dirigir na Itália?

As estradas são ótimas. A verdade é que o grande desafio de dirigir na Itália não está nas rodovias, mas dentro das grandes e médias cidades, onde o trânsito é mais complicado e as vagas de estacionamento são raras.

Por isso, meu conselho é: alugue o carro no dia em que estiver saindo de uma cidade maior, Florença, por exemplo, em direção ao interior. É importante lembrar que o trânsito de veículos nos centros históricos de cidades italianas costuma ser permitido apenas para moradores. Violar essa regra rende multas – e sempre altas.

Por isso, preste atenção para não violar as Zonas de Tráfego Limitado, que existem mesmo nas cidades pequenas. Obedeça a sinalização e estacione seu veículo fora dos muros, nos estacionamentos indicados.

Para dirigir na Itália, leve sua CNH brasileira (válida e em bom estado de conservação), seu passaporte, um cartão de crédito em nome do motorista e com limite suficiente para passar o caução e a PID, a Permissão Internacional para Dirigir.

As leis de trânsito são semelhantes às do Brasil, mas algumas placas podem não fazer sentido. É interessante estudar rapidamente os símbolos da legislação de trânsito italiana antes de pegar estrada.

Respeite os limites de velocidade e, desnecessário dizer, se beber, não dirija.

Roteiro de carro Toscana

Florença

Como alugar um carro na Toscana?

Nada de chegar no país sem carro reservado. Para garantir os melhores preços e opções, o ideal é reservar seu veículo com antecedência. E a melhor forma de fazer isso é usando um comparador online: a Discover Cars.

Fundada em 2013, hoje essa empresa atua em 150 países e apareceu na lista do Financial Times das 1000 empresas de crescimento mais rápido da Europa por duas vezes consecutivas – a primeira colocada quando o assunto é aluguel de veículo.

É fácil reservar seu carro.

Roteiro de viagem de carro pela Toscana

Dia 1: Florença (Ponto de Partida)

Por ser capital, cidade mais importante e um tesouro cultural e histórico, Florença é o ponto de partida dessa viagem. Você pode chegar lá de trem, partindo de cidades como Roma ou Milão.

Não alugue o carro no dia da sua chegada em Florença, mas no dia de seguir viagem. Foi o que eu fiz. Depois de passar três dias em Florença, aluguei o veículo e segui para San Gimignano.

Veja também: O que fazer em Florença – os pontos turísticos
Onde ficar em Florença, Itália: dicas de hotéis e bairros

Dia 2: Florença – San Gimignano (aprox. 1h10min)

Diga pela Rodovia Raccordo Autostradale. Preste atenção aos pedádios e cuidado para não passar direto, nas faixas específicas para quem paga de forma recorrente pelo serviço. Tenha dinheiro em espécie e um cartão para uso no exterior.

Pontos principais:

Dia 3: San Gimignano – Siena (aprox. 45min)

Siga no mesmo dia para Siena, ainda pela Raccordo Autostradale. Passe uma noite na cidade.

Pontos principais:

Dia 4: Siena – Montepulciano – Pienza (aprox. 1h20min)

Esse é o tipo de roteiro que um carro facilita. Saia cedo de Siena e dirija por cerca de 50 minutos pela rodovia SS715 até Montepulciano, uma cidade linda e de origem os etrusca. Passe a manhã lá e depois siga para Pienza, uma cidade linda e romântica no interior da Toscana.

Pontos principais:

Dia 5: Pienza – Montalcino – Val d’Orcia (aprox. 45min)

Siga no dia seguinte para Montalcino. São 45 minutos pela SP146.

Aqui, uma dica que vale não apenas para esse local, mas para toda vez que você parar o carro num estacionamento do lado de fora e entrar na cidade a pé: observe com atenção em qual estacionamento você parou o veículo (em geral, são vários ao redor de cada cidade). A gente se esqueceu desse detalhe e passamos duas horas dando voltas em Montalcino em busca do veículo.

Já o Val d’Orcia entrega aquelas paisagens de fundo de tela de computador e que são símbolos da Toscana: montanhas verdes, ciprestes, vinícolas e oliveiras. A região está a 10 minutos de carro de Montalcino.

Pontos principais:

Dia 6: Val d’Orcia – Pisa – Lucca (aprox. 2h)

É hora de voltar para as grandes cidades. Pisa, famosa pela torre inclianada, e a cidade murada da Lucca. Você vai dirigir por pouco mais de duas horas, pela via SGC Firenze. Pisa está a apenas 20 minutos de Lucca.

Pontos principais:

Dica: Lucca tem um ritmo mais calmo, ideal para relaxar no final do dia.

Dia 7: Lucca – Florença (aprox. 1h20min)

Depois da noite em Lucca, é hora de encerrar a viagem. Siga de volta para Florença e devolva o veículo, para depois ir para o hotel. Você vai dirigir por 1h20, via A11/E76.

Pontos principais:

Esse roteiro é flexível e pode ser ajustado conforme seu interesse e tempo disponível, mas permite uma experiência bastante completa da Toscana.

roteiro de viagem toscana

Aluguel de carro na Itália: outras dicas

Avalie este post
Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Confira todos os posts escritos por