Guia da comida de rua em Cartagena das Índias

A comida de rua de Cartagena das Índias representa bem a diversidade étnica e cultural do Caribe Colombiano. É um pouquinho de Espanha, um pouquinho indígena, um pouquinho de África. E, em uma cidade com um apelo turístico tão grande que, algumas vezes, chega a parecer cenográfica, é também um refúgio de autenticidade, simplicidade e, claro, garantia de uma boa experiência gastronômica com preços baixos.

Poucas imagens são mais representativas da cidade que as fruteiras com seus vestidos coloridos e esvoaçantes e suas bacias cheias de variedades tropicais. Elas sempre aparecem nos arredores do centro histórico e outros pontos turísticos, esperando, também, faturar um pouquinho com os visitantes que desejam uma foto. É goiaba, manga, morango, carambola, melancia e mexerica, para falar das mais comuns. Refrescantes e saborosas, as frutas são um bom lanchinho ou sobremesa saudável. Um copinho cheio delas custa cerca de 3000 pesos colombianos, pouco mais de um dólar.

Comida de rua em Cartagena das Índias

Comida de rua em Cartagena das Índias

Para amenizar o calor extremo que assola a cidade o ano inteiro, ambulantes vendem suco de limão ou tamarindo (delícioso) geladinhos próximos aos portões do centro histórico, no Parque Centenário e em frente à parada do Tram da cidade amuralhada. O copo custa apenas 1000 pesos e, óh, eu tomei sem medo da água e sobrevivi.

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Cartagena das Índias: o que fazer por lá

Comida de rua em Cartagena

A banana merece um capítulo à parte. Ela não apenas serve de lanchinho, como é a estrela de alguns pratos da comida de rua de Cartagena. É o caso dos patacones, um acompanhamento típico da Colômbia e da Venezuela que pode também ser servido individualmente se você está com pressa ou só quer enganar a fome. É uma massa de banana da terra verde frita, temperada com alho, pimenta e outras especiarias e, em alguns casos, com um molho picante ou queijo.

Comida de rua em Cartagena das Índias

Comida de rua em Cartagena das Índias

Patacones sendo vendidos nos arredores da cidade amuralhada

Deve ser porque somos países meio-irmãos, mas os colombianos têm um fraco por salgados fritos tanto quanto brasileiros. Lá, no entanto, essas refeições rápidas, práticas e baratas são sempre fritas e custam entre 1000 e 2000 pesos. Em geral, os carrinhos têm mais de uma opção, que costuma ser a papa, uma bolinha de batata recheada com carne, a carimañola, bolinho de mandioca com queijo, ou uma espécie de enrolado frito, que são recheados de queijo

Já as empanadas, que na Colômbia também são fritas, têm postos de venda especializados no mais famoso salgado latino-americano. Costumam ser recheadas de carne com batata, que é a receita tradicional, mas os lugares mais modernetes inventam uma variedade de recheios.

Comida de rua em Cartagena das Índias

E claro, não dá para não lembrar da arepa. Esse bolinho de farinha de milho recheado com queijo é tão delicioso que mereceu até mesmo um post só em sua homenagem. Em Cartagena, elas costumam ser vendidas no esquema duas por 3000 pesos, e vêm recheadas com ovo ou queijo. Não dá para ir embora sem provar uma.

Arepas colombianas

Mas os vendedores de rua mais ousados inovam mais na oferta de pratos. Em frente à entrada da Torre do Relógio, ali onde há uma loja de flores, há quem venda o prato de paella no carrinho e, procurando, também dá para encontrar ceviche servido no copinho descartável. Quando bater a loucura por açúcar, peça um bocadilllo, que nada mais é que o nosso mineiríssimo Romeu e Julieta.

Comida de rua em Cartagena das Índias

Além das ruas e entradas do centro histórico, outro bom lugar para provar a comida de rua de Cartagena das Índias é a praça da igreja de Getsemani. Dezenas de carrinhos se misturam ali com as pessoas que chegam em busca de uma janta barata, jogar conversa fora enquanto toma uma cerveja e assistem às apresentações de dança e música de artistas independentes.

Imagem destacada: By Rodrigo Fernandez

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones e no Youtube. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

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