Quando você pensa em Miami, o que vem à cabeça? Compras? Praia? Luxo? Eu também pensava assim, até pisar na cidade e perceber que ela tem muito mais a oferecer. Nesse post, vou te mostrar um lado menos óbvio sobre o que fazer em Miami: um caldeirão latino no meio dos EUA, cheio de arte urbana, música cubana, gastronomia caribenha e até resistência política escondida em pequenos detalhes.
Prepare-se pra se apaixonar por uma Miami que poucos turistas enxergam.
Atrações em Miami para fugir do óbvio
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Dica de hospedagem em Miami
Na minha passagem por Miami, me hospedei no Yotel Downtown. O lugar é super bem localizado, próximo a restaurantes, atrações e opções de transporte público. Isso era imprescindível para mim, uma vez que optei por não alugar um carro durante minha estadia.
Moderno e confortável o hotel tem aquele ar de futurismo funcional: recepção automatizada, quartos compactos e bem planejados, com camas ajustáveis, iluminação dimerizável e uma vista linda da cidade nos andares mais altos. Achei perfeito para quem viaja sozinho ou em casal!
Outro ponto alto é a área comum: o rooftop com piscina e vista panorâmica é um charme, ideal para relaxar no fim do dia com um drink ou só curtir o pôr do sol. Pros esportistas, tem também uma academia 24h, que é bem equipada para o padrão de um hotel urbano.
A experiência foi super positiva e eu indicaria o Yotel para viajantes que querem se hospedar no coração de Miami, com fácil acesso a Wynwood, Brickell e ao Metromover (o trenzinho gratuito que te leva para várias partes do centro). Saiba mais clicando aqui!
1. Comece pelas praias, mas não só em South Beach
É impossível falar de Miami sem mencionar as praias. E sim, a mais famosa e badalada delas, South Beach é tudo aquilo mesmo: areia branca, mar azul-piscina e uma passarela viva de gente bronzeada, patinadores e carrões conversíveis.
Mas se você acha que a experiência praiana de Miami acaba ali, está perdendo algumas das melhores partes da cidade. Veja outras que você pode visitar:
- North Beach, por exemplo, é a irmã mais tranquila e local de South Beach. Com menos turistas e mais espaço na areia, ela é ideal pra quem quer curtir o mar com calma, tomar uma água de coco ouvindo salsa ao fundo e observar a vida como ela acontece com direito a partidas de dominó à sombra e famílias latinas fazendo piquenique.
- Se você curte uma vibe mais natureza intocada, vale escapar da ilha principal e visitar o Bill Baggs Cape Florida State Park, no extremo sul de Key Biscayne. Ali, a água é cristalina, o clima é de parque natural e você ainda pode subir num dos faróis mais antigos da Flórida para ver o oceano de cima.
- Já Virginia Key é aquele segredo bem guardado que mistura praia com um ar retrô e até um toquezinho histórico: além das paisagens lindas, abriga a antiga “praia dos negros”, a única que era permitida para pessoas negras durante o apartheid americano. Hoje, é um símbolo de resistência e memória, com direito a trilhas, píer e pores do sol inesquecíveis.
2. Os prédios em Art Decó de South Beach
Se você já viu um filme ambientado em Miami, as chances são grandes de ele ter sido gravado entre os prédios em tons pastéis de South Beach. Com suas linhas geométricas, cores suaves e letreiros iluminados, a arquitetura art decó é uma das marcas registradas da cidade e passear por ela é como caminhar por um set de filmagem vintage sob o sol da Flórida.
O auge do estilo aconteceu entre os anos 1920 e 1940, e hoje South Beach abriga o maior conjunto de prédios art decó preservados do mundo. São mais de 800 construções espalhadas principalmente pela Ocean Drive, Collins Avenue e Washington Avenue, com fachadas cor-de-rosa, verde-menta e azul bebê, adornadas por detalhes náuticos, janelas em formato de olho de boi e torres que lembram transatlânticos.
O charme não está só nas fachadas, muitos desses prédios abrigam hotéis boutique, bares com neon piscando e cafés com mesas na calçada. E o melhor jeito de explorá-los é a pé, sem pressa. Se quiser mergulhar fundo no tema, o Art Deco Welcome Center oferece mapas, exposições e até walking tours guiados com contexto histórico e fofocas arquitetônicas da época.
Há diversos restaurantes para almoçar por ali, e também bares e rooftops em frente à praia para curtir o fim de tarde. Se quiser algo rápido e barato, sugiro almoçar no La Sandwicherie, um clássico da cidade.
3. Wynwood Walls: arte de rua e resistência cultural
Wynwood não nasceu “cool”. Antes de virar o queridinho dos criadores de conteúdo, esse pedaço de Miami era um bairro industrial e negligenciado, com galpões abandonados e altos índices de violência. Foi só nos anos 2000 que artistas e empreendedores começaram a ocupar o espaço com grafites gigantes, galerias independentes e cafés alternativos, transformando a decadência em arte.
O epicentro dessa virada é o Wynwood Walls, um museu a céu aberto onde murais de grafiteiros do mundo inteiro se revezam em exposições vibrantes e politizadas. O melhor? A arte transborda pelos muros da rua: o bairro inteiro virou galeria, com fachadas coloridas, esculturas excêntricas e mensagens que vão de amor à crítica social.
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Se quiser entender o contexto por trás das obras e dos artistas, vale muito a pena fazer um walking tour guiado. Muitos incluem histórias sobre a gentrificação, o impacto da arte na comunidade e curiosidades sobre o processo criativo. É uma forma de ir além do Instagram e realmente mergulhar na alma do lugar.
Dicas de onde comer em Wynwood
Depois do passeio, procure os cafés escondidos entre os murais. O Panther Coffee é um clássico local com vibe industrial e café forte, enquanto o Bachour Wynwood une doçaria de alto nível com pratos criativos.
Para um café da manhã ou lanche da tarde, vá ao The Salty, famoso pelos donuts artesanais salgados. Não sou fã de dunuts, mas esse eu recomendo! Para o almoço, a ideia é 1-800 Lucky, um mercadinho asiático hipster com várias opções de comida e preços convidativos.
Já nos fins de semana, dê uma passada no Smorgasburg Market, que fica ao lado do Wynwood Walls e oferece uma variedade de comidinhas de várias partes do mundo, com uma atmosfera comunitária.
E se quiser fazer umas comprinhas ou ouvir música ao vivo, passe no Wynwood Marketplace: um espaço aberto que mistura food trucks, lojinhas independentes, DJs e drinks tropicais, tudo com aquela cara de festival permanente.
4. Downtown Miami e o Miami Riverwalk: arranha-céus, arte e história
No imaginário de muita gente, Downtown Miami é só um aglomerado de prédios espelhados. Mas basta uma caminhada com olhos curiosos pra descobrir que ali cruzam histórias múltiplas de uma cidade que sempre foi ponto de chegada de imigrantes, de ideias e de culturas.
Então embarque no Metromover, o trenzinho gratuito que circula pelo centro, para conhecer as principais atrações desse bairro:
• Freedom Tower
A Freedom Tower é um dos edifícios mais emblemáticos de Miami, e não apenas pela arquitetura em estilo mediterrâneo que lembra um farol espanhol.
Inaugurada em 1925, a torre ganhou um novo significado nas décadas seguintes, quando passou a abrigar o centro de recepção de imigrantes cubanos que fugiam da Revolução Cubana.
Por isso, ficou conhecida como a “Ellis Island do Sul”, sendo um símbolo poderoso da diáspora cubana nos Estados Unidos. Hoje, além de ponto turístico e marco histórico nacional, abriga exposições culturais e memoriais que ajudam a entender o papel central da imigração na formação de Miami.
• Pérez Art Museum Miami (PAMM)
Eu confesso que não sou a maior frequentadora de museus, então você pode me levar a sério quando eu digo que você PRECISA ir ao Pérez Art Museum Miami (PAMM), que já vale a visita só pela arquitetura à beira da baía, mas surpreende com exposições de arte contemporânea focadas em narrativas do Sul Global e da diáspora latina e afro-caribenha.
Caso queira incluir esse e outros passeios no seu roteiro, sugiro comprar o Go Pass que dá acesso a boa parte das atrações de Miami, com até 50% de desconto no valor total dos ingressos, incluindo o Pérez Museum. Você pode garantir o seu aqui.
No mesmo pavilhão, fica também o Museu de Ciências de Miami, que eu não visitei, mas sempre acho esse tipo de museu uma boa pedida pra quem viaja com crianças. Ingressos aqui.
• Miami Riverwalk
De lá, siga para o Miami Riverwalk. Esse calçadão à beira do rio é um respiro no meio da selva de concreto, com vista para os iates e os navios que cruzam o rio Miami em direção à Baía de Biscayne. Ideal para caminhar no fim da tarde, sentar num banco e observar a vida fluir.
• Brickell
Ali por perto, o bairro de Brickell completa o roteiro com bares legais, rooftops com vista panorâmica e restaurantes que vão do cubano tradicional ao sushi fusion.
À noite, o skyline todo iluminado vira uma atração à parte e mostra que, mesmo na correria da cidade grande, Miami ainda sabe seduzir com charme e ritmo próprio.
5. Little Havana: música, política e café cubano
Visitar Little Havana é tipo entrar em um portal para a capital cubana sem sair de Miami.
Comece seu passeio pela Calle Ocho e dê de cara com um cenário onde o tempo parou nos anos 1950, com prédios em art decó e tons pastéis. Há sempre música cubana tocando nas lojas, cheiro de charuto com café no ar e senhores jogando dominó e falando da vida como se estivessem em uma pracinha do El Vedado.
A cultura cubana está presente ali em cada detalhe, mas Little Havana não é um cenário montado pra turista, é um território político e afetivo, criado por imigrantes que reconstruíram sua vida com saudade e orgulho.
- O Domino Park é o coração do bairro, onde locais se reúnem diariamente para jogar, conversar e manter viva uma tradição que vai muito além do tabuleiro.
- Já o Ball & Chain, bar histórico que sobreviveu à era da Lei Seca, oferece noites com salsa ao vivo, dança na calçada e coquetéis que celebram a alma latina.
- Não deixe de experimentar o autêntico café cubano, servido bem forte e bem doce — um “coladito” no Café La Colada ou em na ventanita do Versailles de esquina vai te dar um choque de energia e sabor.
- Se quiser aprofundar ainda mais, o Museu Cubano-Americano traz exposições sobre o exílio, a diáspora e o papel da comunidade na formação de Miami.
- E passe também pelo The Tower, um dos cinemas mais velhos da cidade e que foi um dos primeiros a acolher os imigrantes, mudando sua programação para o espanhol como língua prioritária.
6. Vizcaya Museum: um palácio europeu em plena Miami
Um palácio renascentista italiano com vista para o mar do Caribe. É possível? Pois junte a isso um jardim francês, esculturas gregas, afrescos espanhóis e um leve toque tropical de palmeiras e brisa quente. Esse delírio arquitetônico existe e se chama Vizcaya Museum and Gardens, em Miami.
Construído no início do século 20 como residência de inverno do magnata James Deering, o Vizcaya é um exemplo do chamado “revival europeu” que marcou a alta sociedade americana da época. Cada cômodo da mansão foi decorado com peças originais trazidas da Europa, de tapeçarias do século 17 a móveis barrocos. O resultado é uma mistura extravagante, e surpreendentemente harmônica, diga-se de passagem, entre o Velho Mundo e o Novo.
Mas o que realmente hipnotiza são os jardins à la Versailles, com fontes, esculturas e caminhos simétricos que contrastam lindamente com a natureza selvagem da baía de Biscayne ao fundo. Não deixe de visitar também o cais com gôndolas de pedra e a escadaria que parece saída de um filme de época.
Além da beleza, o Vizcaya também provoca reflexões: sobre colonização cultural, ostentação em tempos de crise (foi construído logo após a pandemia de gripe espanhola) e o contraste com a diversidade latina e caribenha que hoje compõe a identidade de Miami.
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7. Coconut Grove e Coral Gables: os bairros charmosos que pouca gente visita
Coconut Grove é o bairro mais antigo da cidade, com cara de vila boêmia tropical: ruas sombreadas por árvores centenárias, varandas de madeira, lojinhas independentes e cafés onde você pode passar horas só observando a vida passar.
Aos finais de semana, o calçadão à beira-mar (com vista para marinas e barcos) se enche de moradores passeando com cachorros enquanto tomam um sorvete artesanal.
Já Coral Gables tem um ar mais aristocrático, é quase um cenário de filme europeu! As ruas por ali são impecáveis, com casas em arquitetura mediterrânea e fontes espalhadas pelas praças.
Foi um dos primeiros bairros planejados dos EUA, e tudo ali tem uma certa teatralidade: desde o Biltmore Hotel, um ícone dos anos 1920 com histórias de fantasmas e festas lendárias, até a Venetian Pool, uma piscina pública escavada em uma pedreira de coral com cascatas e colunatas de pedra.
Esses dois bairros oferecem uma Miami mais tranquila, mais local e infinitamente mais charmosa, perfeita pra quem quer sair do circuito óbvio sem sair da cidade.
8. Compras em Miami: além dos outlets
Ok, a fama dos outlets em Miami é real: o Sawgrass Mills e o Dolphin Mall são templos do consumo com preços tentadores. Mas se você quer viver uma experiência de compras que vá além de sacolas e etiquetas, a cidade tem muito mais a oferecer.
No coração de South Beach, a Lincoln Road é uma rua de pedestres cheia de estilo, com lojas conhecidas (Zara, Urban Outfitters, Apple) e boutiques locais, intercaladas com cafés e artistas de rua. Vale ir no fim da tarde, quando a luz dourada bate nos prédios art déco e tudo parece cena de comercial de perfume.
Já o Design District é onde moda de luxo encontra arte contemporânea. Marcas como Balenciaga, Dior e Off-White dividem espaço com galerias independentes, esculturas ao ar livre e cafés moderninhos. Mesmo que você não vá comprar nada, o passeio visual compensa.
E se a sua vibe é garimpar achados únicos, explore os brechós e lojas vintage de Wynwood e Little Haiti. Dá pra encontrar desde jaquetas de couro retrô até peças de designers latinos independentes, tudo com aquela sensação de que ninguém mais no mundo vai ter igual.
Miami pode ser um paraíso das compras, sim. Mas quem olha com mais cuidado, encontra estilo, história e até política entre as araras e vitrines.
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Onde comer bem e barato em Miami: 5 lugares que me conquistaram
- 1-800 Lucky
Um food hall “asiático” com vibes de baladinha cool: você vai pela comida, fica pelo karaokê e sai achando que entende de K-pop. Tem bao, noodles, drinks estilosos e uma energia de sexta-feira mesmo em plena terça.
- Salty Donut
Donut artesanal com fermentação natural e cobertura gourmet? Temos. São 24 coberturas criativas que mudam conforme a estação. Ah, e a massa é realmente salgada — o que faz tudo ficar ainda mais interessante.
- La Sandwicherie
Rolezinho clássico de Miami: comer um “Frenchie” na calçada da La Sandwicherie depois da praia ou antes do after. Molho na baguete, estômago feliz. Simples, rápido e viciante.
- El Pub
Um balcão que parece ter saído direto de Havana, com mesas de madeira, jornais nas paredes e um autêntico café cubano pra te preparar emocionalmente pra encarar a Calle Ocho. Peça o sanduíche cubano e agradeça depois.
- Smorgasburg Market
Um mercado de comida ao ar livre onde você come dumplings, tacos e açaí no mesmo prato — sem julgamentos. Tem comida de todo o mundo, das mais exóticas às mais clássicas, tipo essa cheeseburger suculenta com batata frita que me pegou de jeito.
Bate-voltas a partir de Miami
Além das atrações dentro da cidade, Miami tem algumas opções de passeios em seus arredores que são imperdíveis!
1. Everglades: como visitar o pântano mais famoso da Flórida
A menos de uma hora de carro do centro, o Parque Nacional de Everglades oferece uma mudança total de cenário da cidade: sai o concreto, entram os jacarés, manguezais e paisagens pantanosas.
Os Everglades são o maior pântano subtropical dos Estados Unidos e um ecossistema único no planeta, lar de espécies ameaçadas como a pantera-da-flórida e o crocodilo americano (sim, crocodilo mesmo, não só jacaré). Mas o que a maioria dos viajantes quer ver mesmo são os airboats: aqueles barcos com hélice gigante que deslizam sobre a água em alta velocidade.
Leia também: Parques Naturais da Flórida que você precisa conhecer
É possível visitar o parque de forma independente, alugando um carro e indo até os centros de visitantes como o Shark Valley ou o Ernest Coe Visitor Center, onde há trilhas, tours guiados e até aluguel de bicicleta.
Mas se preferir praticidade, há vários passeios bate-volta saindo de Miami, que já incluem transporte, guia e passeio de barco. O trajeto é rápido e o impacto visual, enorme. Você pode reservar o passeio por aqui.
Se puder, vá no começo da manhã ou no fim da tarde, quando o calor é mais ameno e os animais estão mais ativos. E não se esqueça do repelente!
2. Bate-volta para Key West: a estrada mais cênica da Flórida
Localizada na pontinha mais ao sul dos Estados Unidos, essa ilha caribenha está conectada a Miami por uma das estradas mais cinematográficas do mundo: a Overseas Highway, uma rodovia que literalmente flutua sobre o mar.
Saindo de Miami, são entre 3h30 a 4h de viagem, e dá pra fazer por conta própria ou com uma agência que leva e traz de volta do seu hotel ou algum ponto de referência próximo. Eu fiz isso achei uma ótima solução para quem não tem mto tempo na cidade. A agência que me levou foi essa aqui!
No caminho, você vai passar por pontes que cruzam ilhotas tropicais (as Keys), com paradas incríveis pelo caminho: Key Largo com seu mergulho entre corais, Islamorada com restaurantes à beira-mar e Seven Mile Bridge, o trecho sobre águas mais longo do trajeto.
Chegando em Key West, a vibe muda completamente. É como se você tivesse sido teletransportado para uma mistura de Caribe com Europa boêmia e Estados Unidos dos anos 1950. Ruas com casas coloridas, bares com música ao vivo, bicicletas por todos os lados e galinhas soltas pelas calçadas.
Não perca o Southernmost Point, aquele marco fotogênico que indica o ponto mais ao sul do país continental. Visite também a casa do escritor Ernest Hemingway, que morou por lá com seus famosos gatos de seis dedos. E para fechar o dia com chave de ouro, vá até a Mallory Square e assista ao pôr do sol com direito a malabaristas, músicos e aplausos coletivos.
3. Bate-volta para o Universal Studios em Orlando: adrenalina e nostalgia em um dia
Se você é do tipo que viaja com uma dose de criança interior na bagagem, então um bate-volta para o Universal Studios, em Orlando, pode ser aquele momento épico da viagem a Miami. Sim, é uma aventura de logística: são cerca de 3h30 a 4h de estrada em cada sentido (igual Key West), mas dá pra fazer num esquema bem organizado, especialmente com tour guiado com transporte incluso.
O parque é divertidíssimo, especialmente para fãs de cinema, séries e mundos fantásticos. Tem a recriação completa de Hogsmeade e o Beco Diagonal do universo Harry Potter (com direito a andar no Expresso de Hogwarts se tiver o ingresso park-to-park), montanhas-russas temáticas de Jurassic World, Transformers, Simpsons e até brinquedos mais “raiz”, como o E.T. Adventure. Sim, ele ainda existe!
Dica prática: compre o ingresso antecipado e vá direto com o app do parque instalado no celular, já com os horários dos shows e tempo de espera dos brinquedos. Se quiser aproveitar ao máximo num único dia, vale investir no Express Pass, que reduz bastante o tempo nas filas.
É cansativo? Um pouco. Vale a pena? Se você ama cultura pop e quer viver um dia digno de blockbuster, com certeza.
FAQ sobre o que fazer em Miami
O ideal são entre 4 e 5 dias para aproveitar com calma as praias, explorar bairros como Wynwood, Little Havana e Coconut Grove, fazer bate-voltas (como para os Everglades ou Key West) e ainda curtir a vida noturna e a gastronomia da cidade.
Sim, especialmente nas áreas mais visitadas como South Beach, Brickell, Downtown e Wynwood. Como em toda cidade grande, é bom evitar andar com objetos de valor à vista e prestar atenção redobrada à noite em regiões mais afastadas.
É possível, mas pode ser limitado. Bairros como South Beach, Downtown e Brickell são bem conectados, e o Metromover (gratuito) ajuda muito no centro. Para visitar praias mais afastadas, Everglades ou fazer bate-voltas, alugar um carro facilita bastante.
Entre novembro e abril, quando o clima está mais seco e agradável. Os meses de verão (junho a setembro) são mais quentes e úmidos, e há risco de furacões entre agosto e outubro.
Além das praias, não deixe de conhecer o bairro artístico de Wynwood, a atmosfera cubana de Little Havana, o charme de Coconut Grove e Coral Gables, o palácio do Vizcaya Museum, e se puder, faça pelo menos um bate-volta para Key West, os Everglades ou até Orlando.
Sim! Museus como o Pérez Art Museum, visitas ao Vizcaya, tour gastronômico em Little Havana, compras em outlets ou no Design District e até um bate-volta ao Universal Studios são boas opções para dias chuvosos.
Com certeza. A cidade tem vida cultural ativa, boa oferta de hostels e colivings, e muitos programas que podem ser feitos sem companhia, como walking tours, praias, cafés e museus.
* Algumas das entradas em atrações citadas no post foram cortesia do Visit Miami.