Como é voar com a Copa Airlines

Nem todos os voos têm algo memorável, algo que nos marca. Em geral, essa é uma das partes chatinhas da viagem, aquelas que a gente apaga da memória. Mas eu certamente vou sempre me lembrar desse voo da Copa entre Viracopos e a Cidade do Panamá. Ou, pelo menos, vou me lembrar do comissário de bordo que ficava paquerando a menina ao meu lado e não me deixava dormir.

Eu estava vindo de uma maratona interminável com destino a Cartagena das Índias, porto de embarque para o meu cruzeiro pelo Caribe. Depois de um longo voo de São Luís para Campinas e um bom tempo de espera no aeroporto, eu ainda teria que enfrentar esse trajeto noturno para o Panamá e uma conexão de quatro horas até pegar o último avião do dia. Por isso, não foi a hora mais feliz do meu dia descobrir que eu estava bem no meio da paquera da madrugada.

Mas, apesar dos pesares, não posso reclamar muito do serviço da Copa Airlines. E não é sem motivo que eu escolhi a empresa para inaugurar as reviews de companhias aéreas do 360meridianos. Vamos lá? Vale lembrar que a Copa tem oferecido alguns dos melhores preços para o Caribe e os Estados Unidos. Você consegue pesquisar as tarifas promocionais da empresa clicando aqui.

(Amigo Comissário, se da próxima vez você levar as bebidas extras para mim também, eu prometo que te perdoo).

Check In da Copa Airlines

Nós pegamos o voo da madrugada, talvez o único do terminal a decolar perto das duas da manhã. Com o aeroporto e guichês vazios, fazer check in foi rápido e fácil. O fato do Boeing 737 não ser aqueles aviõezões que cabem trocentas pessoas também ajudou a fazer a fila andar rápido. São os mesmos aviões usados pela Gol, pra você ter uma ideia.

Os funcionários foram atenciosos e me trocaram de um assento que não reclinava para outro mais confortável. E mesmo na volta, quando não havia assento livre para que eles pudessem atender meu pedido de troca, deu para ver o esforço de tentar encontrar um lugar para mim.

Os voos da Copa que saem de Viracopos para o Panamá operam no novo terminal internacional (T1). O terminal é novinho em folha e 10 vezes maior que o antigo (T0). Talvez por isso, ainda não existem muitas opções de restaurantes por lá e, como nosso voo saía de madrugada, as opções existentes estavam fechadas. Pense nisso se você planeja comer no aeroporto. Pode ser melhor dar uma passada no T0 antes de embarcar. Para transitar entre os terminais, dá para usar o transporte interno do aeroporto.

Conforto

Os Boings 737-800 que fazem os voos entre São Paulo (GRU) e a Cidade do Panamá são modernos e confortáveis. As cadeiras reclinam de forma razoável (ainda bem que me trocaram de lugar!) e o espaço entre as pernas foi o bastante para mim (meço 1,67m). A empresa ofereceu cobertores e travesseiros para todos os passageiros.

Serviço de bordo

Como decolamos tarde da noite, não foi servido jantar, apenas um lanchinho e uma bebida à escolha do passageiro. Achei pouco, já que não havia muita opção de onde comer no aeroporto (mas isso não é culpa da empresa, né?). Já o café da manhã foi melhor servido, com opção de ovos ou rabanada, frutas, iogurte e pão.

Os funcionários falam espanhol e inglês. Alguns também arriscam o português mas, se você não encontrar nenhum desses dando sopa, pode falar normalmente que eles conseguem (ou se esforçam) para te entender.

Entretenimento

O entretenimento de bordo era individual e contava com diversas opções de filmes e séries, entre eles alguns filmes novos e grandes sucessos do cinema. Aproveitei para riscar um título da lista e assisti Frozen. Pronto, agora posso voltar a participar das conversas sobre a Disney. 🙂 A empresa também forneceu fones de ouvido a todos os passageiros.

*Crédito Imagem destacada: BriYYZ (CC BY-SA 2.0)

*A blogueira viajou a convite da Pullmantur Cruzeiros