Nós somos adeptos do Hostel Way of Travelling por motivos de pobreza economia. Esses espaços de quartos coletivos (e alguns privados), áreas comuns movimentadas, café da manhã padrão “coma o quanto puder e limpe depois”, habitantes curiosos e histórias interessantes atraem milhares de viajantes independentes de diversas nacionalidades. Mas, às vezes, o Hostel pode não ser a melhor opção. Listamos aqui alguns motivos para você abrir mão do seu padrão coletivo e pensar em outros tipos de hospedagem.
Quando o hostel é mais caro do que outras opções
Sim gente, isso acontece! E é mais comum do que a gente imagina. Às vezes, em alguns destinos, a diária num hostel acaba saindo mais cara do que dividir um hotel com uma ou duas pessoas. Aconteceu com a gente em Paris, por exemplo. Estávamos quebrando a cabeça tentando achar uma hospedagem com preço honesto na cidade, mas as opções variavam entre valores astronômicos ou a falta de dignidade dos bedbugs (percevejos na cama) e sem água quente. Até que finalmente achamos um hotel simpático de 3 estrelas no Montmartre. Lá, pagamos menos pra dividir um quarto para três pessoas do que custaria uma cama em quarto coletivo num hostel.
Como defendemos a filosofia “pesquise até o fim”, sempre vale a pena dar uma olhada em outros tipos de acomodação. Ok, mas quais?
Outros tipos de hospedagem que podem valer mais a pena
No Brasil temos as pousadas. Principalmente em cidades menores, essa opção de hotel com cara de casa costuma ser mais em conta, dependendo do nível de conforto. Outra ideia interessante é o aluguel de apartamento por temporada. Sites como o americano Airbnb e o alemão Wimdu, são famosos por oferecerem apartamentos inteiros ou só quartos para viajantes por um preço camarada, com a opção de você ver os comentários e fotos de quem já esteve hospedado ali. Por fim, para quem gosta de conhecer pessoas e é um pouco mais corajoso, o Couch Surfing é uma opção mega econômica, afinal, você vai ficar hospedado de graça na casa de alguém.
Quando o hotel é a atração turística
O lugar que você vai se hospedar pode ser parte do roteiro ou o próprio roteiro. É o caso de resorts ou hotéis com alguma atração muito incrível. Quem vai para Cancún ou República Dominicana dificilmente vai querer ficar num hostel né? Afinal, uma das grandes atrações desses lugares são a praia, a sombra e água (ou álcool) fresca, e quem oferece isso são aqueles grandes hotéis que incluem tudo no preço do pacote: acomodação, comidas e bebidas. Mas antes de escolher um lugar desses, leia nosso post “Vale a pena ficar em um resort all inclusive?”.
Outro caso famoso nesse contexto é o Marina Bay Sands, em Cingapura. Todo mundo que vai lá quer dar uma espiadinha na famosa piscina infinita no terraço. Um jeito de ver e nadar nessa piscina é se hospedando lá, nem que seja por uma noite.
A vista da piscina infinita no Marina Bay Sands
Para terminar esse tópico, dou o exemplo de Las Vegas. Quando fui lá acabei ficando num hostel que tinha cara de motel (não o motel do conceito brasileiro, mais um Bates Motel, sem assassinos…). A qualidade era duvidosa, o hostel ficava muito distante das atrações da cidade e eu poderia ter ficado num hotel cassino mais ou menos pelo mesmo preço, o que ajudaria a entrar mais no clima da cidade.
De vez em quando conforto faz diferença
Nem sempre estamos dispostos a abrir mão do conforto em troca de um preço camarada. Principalmente quando as viagens envolvem familiares ou têm algum motivo especial. Minha irmã, por exemplo, tem horror a dividir o banheiro com outras pessoas. Na vez que obriguei ela a ficar num hostel em Valparaíso, no Chile, ela gastou meses reclamando depois.
sou moto aventureiro e farei uma viagem na europa por sete paises!
super interessante seu site! se não o melhor!
parabens pela simplicidade e objetivo no assunto!
Amigos qual o nome do hotel em Paris
Oi Vania,
Foi o Perfect Hotel and Hostel https://www.360meridianos.com/dica/dicas-de-hoteis-baratos-em-paris
bjs
Luiza, no caso do Marina Bay Sands dá pra visitar a piscina sem ter que pagar nada, eu até escrevi isso aqui
http://viajandoagora.blogspot.com.br/2013/05/bar-ku-de-tah.html#more
agora, para mergulhar é que realmente é necessário estar hospedado. O duro é pagar os R$800 da diária…
abs
Oi Claudio,
A gente também visitou a piscina sem pagar nada =). Contamos o passo a passo nesse post aqui https://www.360meridianos.com/dica/o-que-fazer-em-cingapura
Mas também não mergulhamos na piscina, porque aí, só para hospedes, mas acredito que valha a pena. Se eu tivesse com um dinheiro sobrando ficaria lá, nem que fosse por uma noite
Acredito que, pelo menos no contexto do Brasil, hostels só valem a pena se você estiver sozinho. A partir do momento que você está com pelo menos mais uma pessoa, passa a valer a pena buscar uma pousadinha, (h/m)otel ou coisa que o valha.
Costumo sempre ficar em campings com minha esposa, gastando em média de R$10 a R$15 por pessoa. Hostels, só encontramos na faixa de R$35 por pessoa, compartilhado com pelo menos umas 10 pessoas e às vezes até com banheiro externo! Nesses casos, logo damos uma andadinha nos arredores e encontramos alguém alugando suítes a partir de R$60 – e como sempre negocio, acabo pagando R$50, meu limite máááximo (!), e tudo dá certo no final, rs.
Parabéns pelo blog, vocês estão cada vez melhores! Abs.