Uma das coisas que me fazem olhar para trás e agradecer é a quantidade de planos e sonhos que eu já consegui realizar. Pra gente ficar só no item “objetivos de viagem”, eu dei uma volta ao mundo, conheci o Himalaia, morei em outro país (ou em três), fui a Amsterdam, Nova York e a Berlim, conheci Machu Picchu, integrei um time de voluntariado internacional e participei da Oktoberfest. Tudo isso coisas que eu sonhei aos 10, 15, 20 anos…
E como a gente é desejante por natureza, temos sempre um novo patamar em vista, um objetivo para perseguir. Antigamente, isso era motivo de muita angústia para mim, porque é claro que as coisas nunca saem exatamente da forma como a gente quer e muitas vezes demoram o triplo do tempo que a gente gostaria.
E durante muito tempo, eu ficava só sonhando acordada, esperando tudo cair no meu colo e acreditando que concretizar meus planos era um direito de nascença. Isso me levou a uma espiral negra que eu batizei de “A Pior Época da Minha Vida”. Todo mundo tem uma dessas, certo?
Era tipo quando eu achava que todo o Universo estava conspirando contra mim. Se eu chegasse na rua e o meu ônibus estivesse passando, já era motivo para eu maldizer o meu azar e dizer que essas coisas só aconteciam comigo. Olha a loucura da pessoa!
E num desses dias, talvez o pior dia d’A Pior Época da Minha Vida, eu fui dormir querendo somente desaparecer no dia seguinte, mas acordei com um estalo de maturidade de madrugada (é, eu estava mesmo precisando de um desses). A partir daquele momento, meus amigos, foi que a mágica aconteceu.
Eu nunca mais briguei com o Universo. Aprendi a me organizar, a transformar big objetivos em açõezinhas diárias, a me programar e a definir os caminhos da minha vida. E, principalmente, a não desistir diante da primeira derrota e a não utilizar os obstáculos que aparecem como desculpas para encobrir meu medo de falhar. Tanta coisa incrível aconteceu simplesmente porque eu decidi mudar minha postura.
E aproveitando que a gente está em um momento em que todo mundo fica sonhador e piegas, lanço a pergunta: quantos planos, projetos e viagens foram anotados na sagrada lista de objetivos para o ano novo de vocês?
Seja lá qual for seu número ou a dificuldade da empreitada, não guarde a lista no fundo da gaveta e espere a última semana de dezembro para se lembrar de quanta coisa legal você queria ter feito em 2015.
Algumas dicas para planejar o seu ano e viajar em 2015
1. Recentemente eu adotei uma nova forma de me organizar financeiramente, porque são poucos objetivos que podem se concretizar sem grana. Descobri um aplicativo legal para isso, o Guia Bolso, e utilizo o método 50 – 35 – 15.
Funciona assim: 50% do seu dinheiro deve ser usado para gastos essenciais, como aluguel, contas e alimentação. 35% vão para sustentar o seu estilo de vida. Compras, bares, restaurantes, gastos com lazer e viagens entram aqui. Os 15% que sobram devem ser guardados para objetivos maiores – aquele que você marcou com estrela no seu caderninho – como uma viagem mais cara, comprar um carro ou até o seu apê. Faça uma análise do seus gastos mensais para ver se uma área está “comendo” o dinheiro da outra e o que você pode fazer para equilibrar melhor essa relação.
2. Eu percebi que escolher um monte de objetivos para o ano não funciona muito bem para mim, pois com a minha tendência a procrastinar a gente chega em outubro sem ter quase nada feito. Por isso, pego a minha lista e divido por trimestre. Vou colocando ali quais daqueles objetivos eu gostaria de concretizar até março, junho, setembro e dezembro. Com um deadline mais próximo, nosso senso de urgência aumenta.
3. Sempre que você pensar em fazer alguma coisa – qualquer coisa, seja ela grande ou pequena -, existe algo que você precisa se perguntar: o que eu posso fazer hoje para tornar isso real? Um sonho é algo bem distante e irreal, mas se a gente consegue transformá-lo em açõezinhas do dia a dia aos poucos ele vai chegando mais perto.
4. Está precisando de uma forcinha para economizar? Então leia esse post, depois esse e esse aqui. Todos eles estão recheados de dicas sobre o assunto.
E pode vir com tudo, 2015!
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Simples, porém verdadeiro. Estou há tempos querendo fazer minha primeira viagem internacional, mas sempre “encontro” obstáculos que me “impedem” de fazê-la. Nesta semana, com tudo conspirando a favor, fiquei com pé atrás por não dominar o idioma inglês com fluência. Mas, lendo seu texto, reflito: seria isso realmente um impeditivo? Após a leitura, vejo que não.
Realmente, Michael! Esse não é um impeditivo. Na verdade, viajar pode até te ajudar a melhor o inglês.
Abraços e obrigada por comentar!
PS: A inspiração do artigo virou algo prático: passagens compradas e hospedagem acertada para Amsterdã em junho 🙂
Que maravilha, Michael! Tenha uma boa viagem! =)
Ótimo post, Natália! Mas e esse app aí? Dá pra confiar? Por a senha do banco etc…
Ei Sílvia, a senha que eles pedem é apenas a de visualização da conta, não é a que autoriza transações. Depois de ler algumas reviews, resolvi confiar, mas tem gente que tem mais medo para essas coisas de internet banking e não gosta!
Abraços!
Natália, tudo bem? Excelente post, mas eu adicionaria mais um elemento nessa divisão ai: Doar.
Não significa dar o dinheiro, mas usar esse dinheiro para dar algo para alguém, fazer o dia de alguém mais feliz. Devolver aquilo que você ganha para o mundo e fazê-lo ainda melhor.
Parabéns pelo post e pelas viagens, leio o blog sempre que posso 🙂
Abraços, Arlindo Armando
Ei Arlindo, no caso, Doar entraria na categoria “Estilo de Vida”, que engloba tudo aquilo que a gente faz com nosso dinheiro para nos deixar feliz, nos ajudar a viver a vida que a gente quer, inclusive ajudar outras pessoas!
Abraços e obrigada por comentar!
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É isso mesmo! Concretizar nossos planos é um direito de nascença!!
A vida e as experiências são os caminhos para o alcance dos “picos”… A beleza está no caminho que percorremos para chegarmos lá naquela bela vista…
Ansiedade, planos, sofrimento são os ingredientes que valoram a alegria de simplesmente agradecer por existir!