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5 parques de Curitiba: passeios de graça na capital do Paraná

É verde que não acaba mais. Curitiba, uma das capitais mais arborizadas do Brasil, tem cinco vezes mais áreas verdes por habitante do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. São pelo menos 30 parques e bosques públicos, mais de 70 áreas verdes e mil praças e jardins. Se o número já é grande para o curitibano, é ainda maior para turistas, que têm que escolher três ou quatro parques de Curitiba para encaixar no roteiro de viagem.

Não foi sempre assim, é verdade. Embora o primeiro parque da cidade, o Passeio Público, tenha sido inaugurado no século 19, na década de 1970 Curitiba tinha apenas 0,5m² de área verde por habitante – a OMS recomenda 12m². Além do aumento da poluição e da baixa quantidade de áreas de lazer para a população, outras consequências eram os alagamentos constantes, principalmente às margens do rio Barigui.

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parques de curitiba

Praça do Japão, em Curitiba

Como solução, a capital do Paraná passou a ganhar vários parques, muitos deles ao longo do leito do rio. Espaços que ajudaram a conter as inundações, já que diminuíram a área impermeável da cidade e aumentaram os reservatórios d’água. Como os parques são lindíssimos, logo passaram a ser ocupados pela população. O próximo passo foi o turístico: o grande cartão-postal de Curitiba é um parque, o Jardim Botânico.

Jardim Botânico

O ponto turístico mais visitado de Curitiba tem inspiração francesa e inglesa ao mesmo tempo: a estufa, cartão-postal máximo da capital paranaense, lembra o Palácio de Cristal, erguido no século 19, em Londres, e que já não existe mais. Já os jardins que ocupam essa área verde lembram os franceses, como os que ajudam a fazer a fama do Palácio de Versalhes. Os desenhos nos jardins, que têm formas geométricas bem definidas, têm também inspiração na bandeira de Curitiba.

O Jardim Botânico foi inaugurado no começo da década de 1990. A estufa é mais que um cenário bonito para fotos. O ambiente ali é climatizado e guarda plantas típicas da Mata Atlântica. Embora menos conhecidas, há outras estufas no parque, que exibe também uma exposição permanente do artista Frans Krajcberg, sobre a destruição das florestas do Brasil.

No Jardim Botânico funcionam ainda um Salão de Exposições, o Museu Botânico Municipal e Herbário e um Centro de Atendimento ao Turista. Pistas de caminhada e fontes completam a lista de atrações, mas o que mais tem ali é mesmo verde: 40% da área do Jardim Botânico é um bosque.

O Jardim Botânico de Curitiba fica na Rua Engenheiro Ostoja Roguski e funciona de segunda a domingo, de 6h às 19h30. O melhor? A entrada é gratuita.

parques curitiba

Jardim Botânico de Curitiba

Parque das Pedreiras

Ali funcionava uma pedreira. Mas o que antes ajudava a erguer a selva de pedra virou uma área verde e de lazer. A Pedreira Paulo Leminisky – uma homenagem ao poeta curitibano – foi convertida em espaço de eventos e shows, nos anos 1990. Por lá já passaram artistas de peso, como Paul McCartney, David Bowie e Elton John.

Ao lado da Pedreira está a Ópera de Arame, um dos teatros mais fotogênicos que você pode encontrar nesse Brasil. Imagine uma estrutura de metal, que só pode ser acessada por uma passarela, já que é cercada por muito verde e por um lago artificial. A Ópera de Arame pode receber até mil espectadores. Juntas, a Pedreira Paulo Leminisky e a Ópera de Arame formam o Parque das Pedreiras.

A Ópera de Arame abre de terça a domingo, das 8h às 18h. A visitação é gratuita, mas pode ser ainda mais interessante verificar a programação dos espaços, em especial da Ópera de Arame, para visitá-los durante alguma apresentação. O endereço é Rua João Gava, 970. Pela proximidade, é uma boa ideia combinar a visita no Parque das Pedreiras com o Tanguá – a distância entre os dois é de apenas 1,4 km.

Parques em Curitiba

Ópera de Arame

Barigui

O represamento do rio Barigui criou um lago e batizou o parque, tudo ao mesmo tempo. Com 1,4 milhão de metros quadrados, o Parque Barigui foi um dos primeiros a serem inaugurados, após o replanejamento urbano de Curitiba, na década de 1970.

É um dos mais frequentados pelo curitibano, que lota o Barigui em finais de semana e feriado, especialmente em dias mais quentes. Uma pista de caminhada ao longo do lago,  ciclovias e áreas para práticas esportivas (ou para um piquenique) são algumas das atrações.

E não faltam animais. As capivaras, que nos últimos anos se tornaram símbolos de Curitiba, adoram o Barigui – a estimativa é que pelo menos 100 delas vivam no parque. Várias aves, roedores e muito verde são outras atrações do parque, que já teve até alguns jacarés. Estes animais foram levados para outros lugares, mas vira e mexe um réptil novo aparece por lá.

O Parque Barigui funciona todos os dia, 24h. A entrada é gratuita.

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Capivaras no Barigui (Foto:  Pedro Moraes, Shutterstock.com)

Tanguá

Outro parque que funciona no terreno de antigas pedreiras desativadas, o Tangá fica na Zona Norte de Curitiba. Foi inaugurado em 1996, mas logo se tornou um dos preferidos pela população. Também ajuda a controlar as inundações do Rio Barigui, já que a nascente do curso d´água fica bem pertinho.

O Tanguá tem dois lagos, que são ligados por um túnel artificial, vários espaços para prática de esportes e um mirante de 65 metros de altura e com vista para a área verde. Uma cascata e um jardim com inspiração francesa completam o cenário. O Tanguá funciona diariamente, das 8h às 18h, e a entrada é de graça. Fica na Rua Oswaldo Maciel.

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Tanguá (Foto: Diego Grandi, Shutterstock.com)

Tingui

Também às margens do Barigui, o Parque Tingui nasceu em 1994. Assim como os outros, tem lagos, ciclovias, pistas para caminhada e vários espaços de lazer, mas o que chama atenção por ali é o Memorial Ucraniano, que celebra os imigrantes desse país que vieram viver em Curitiba, ao longo do século 20. O monumento tem réplicas de casas e igrejas reais da Ucrânia.

Existe um projeto da prefeitura para criar uma espécie de parque linear, que ocuparia às margens do rio Barigui e uniria os parques Tingui, Tanguá e Barigui. Várias aves, plantas de diversos tipos e equipamentos de lazer tornam o Tingui um programa interessante para um final de semana.

O parque fica entre as ruas Fredolin Wolf e José Valle, no bairro São João, e funciona diariamente, 24h. Assim como nos outros, a entrada é de graça. 

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Memorial Ucraniano (Foto: Diego Grandi, Shutterstock.com)

Outros parques de Curitiba

E não acaba aí. O Bosque do Papa tem esse nome por conta do João Paulo II, que visitou o local. O Parque São Lourenço, o Bosque do Alemão e o Parque Lago Azul são outras das áreas de lazer preferidas do curitibano. Claro, não dá para visitar tudo – ainda mais se você estiver só de passagem pela cidade. Quem tem mais tempo pode conferir a lista de parques da capital do Paraná e escolher outras opções para um passeio ao ar livre.

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Rafael

Siga minhas viagens também no perfil @rafael7camara no Instagram - Quando criança, eu queria ser jornalista. Alcancei o objetivo, mas uma viagem de volta ao mundo me transformou em blogueiro. Já morei na Índia, na Argentina e em São Paulo. Em 2014, voltei para Belo Horizonte, onde estou perto da minha família, do meu cachorro e dos jogos do América. E a uma passagem de avião de qualquer aventura.

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10 comentários sobre o texto “5 parques de Curitiba: passeios de graça na capital do Paraná

  1. Atualmente a estufa do Jardim botânico está passando por reformas, sendo retirados todos os vidros e plantas, mas as outras atrações continuam lindas como sempre. Quando vier para cá tem que verificar se já está terminada a obra.

  2. Já morei perto do Barigui, Lá no São Brás,perto da Orleans, mais de15anos, conjunto Saturno próximo ao Café Damasco, hoje moro em Manaus,AM meu tio Luiz Carlos Lima de Souza ficou e hoje tem uma grande família perto do Barigui,sou Luis Augusto Cabral jr

  3. Realmente não dá pra conhecer todos num dia, mas o turista que fizer o passeio no ônibus turístico consegue pelo menos passar por todos os cinco do post, o Alemão, o do Papa, o São Lourenço e a Unilivre, além de dar uma espiadinha em mais um monte de coisas legais da cidade.;)

    1. Sabe que eu li sobre esse ônibus, mas achei que não compensava, Lili? Ainda mais na era do uber. Preferi me locomover por conta própria, nos meus horários e roteiros. Mas cada caso é um caso!

      Abraço.

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