Guia para visitar as ruínas de Pompeia e os arredores do Vesúvio

Pompeia, na Itália é uma das ruínas mais famosas de todo o país. Uma cidade romana que ficou congelada no tempo graças à lava e cinzas da erupção do vulcão Vesúvio. Nesse post te contamos exatamente o que fazer em Pompeia, num guia completo sobre como chegar a partir de Nápoles e Roma, mapa das ruínas, todas as informações de horário e preço. Ainda, vale a pena incluir Herculano, outra cidade em ruínas, no mesmo dia de passeio.

Não deixe de ler todas as dicas sobre o que fazer em Nápoles
Se você pretende conhecer a Costa Amalfitana, leia todas as nossas dicas sobre a região
Também é possível, nessa região da Itália, visitar as ruínas e templos gregos de Paestum

Uma breve história de Pompeia e a erupção do Vesúvio

Quando o Vesúvio entrou em erupção, em agosto de 79 d.C., ninguém esperava. O vulcão já estava adormecido há 800 anos e, com isso, o pessoal já até tinha se esquecido que aquela montanha era uma bomba-relógio. A erupção começou, segundo os cientistas, por volta das 13h do dia 24 de agosto. Foi uma explosão fortíssima, que levou para os ares boa parte do topo do vulcão e mandou pedras e lava quilômetros para o alto.

A partir daí, as pessoas começaram a fugir e buscar abrigo. Pompeia era uma cidade romana com cerca de 20 mil habitantes e ficava a 8 km de distância do Vesúvio. Herculano, era menor e mais rica, tinha 4 mil habitantes e estava a 7 km.

Ruas de Pompeia e o Vesúvio ao fundo

Durante a noite, lava, pedras, gases e cinzas tomaram conta dos arredores. Quem fugiu, fugiu. Quem ficou, morreu vaporizado com o calor do fluxo piroclástico (expressão bonita, né?) que saía do vulcão. Essa é uma mistura de gases e pedras que se move muito rápido e é extremamente quente, entre 1000 e 1500 graus.

As primeiras ondas, as mais quentes, atingiram Herculano. A cidade foi completamente engolfada por camadas e mais camadas de lava, pedras e cinzas que em instantes mataram qualquer matéria orgânica presente e evaporaram toda a água. Foi assim que ali sobreviveram todas as estruturas de madeira, até hoje. E foi por isso que não há em Herculano as mórbidas “cascas” de pessoas que morreram na tragédia.

Na região onde ficava a beira do mar foram encontradas ossadas de 300 pessoas, que provavelmente esperavam barcos para fugir quando a onda de calor os matou instantaneamente. Herculano ficou soterrada debaixo de 19 metros de material vulcânico.

Detalhes de Herculano

Já em Pompéia a força da natureza foi levemente menor. A cidade ficou soterrada abaixo de “apenas” cinco metros. O calor também foi um pouco menor, já que não foi a lava que absorveu Pompeia, mas cinzas e gases em altas temperaturas.

As pessoas que ainda estavam na cidade também morreram instantaneamente com o calor, mas seus corpos foram preservados na posição em que estavam, por conta das cinzas. Foi por isso que os escavadores tiveram a ideia de preservar essas “cascas” com argamassa, que você encontra durante a visita, no Museu Arqueológico de Nápoles.

Ruínas de Pompéia

Pompeia e Herculano foram esquecidas no tempo, até que as escavações começaram, já no século 18.

Em Pompeia é possível ver uma cidade romana grande, com suas avenidas, templos, anfiteatros e casarões. Já em Herculano você encontra uma escavação que ainda não terminou, uma vez que a cidade antiga estava tão soterrada que a nova foi construída acima. Mas há detalhes bem conservados, como afrescos, pinturas e estruturas de madeira.

Como chegar em Pompeia a partir de Roma ou de Nápoles

Muita gente conhece Pompeia e Herculano partindo de uma daytrip de Roma ou de Nápoles. Eu recomendo a segunda opção, já que adorei Nápoles e indico que você conheça essa cidade tipicamente italiana. Mas sei que nem sempre isso é possível.

Se no seu planejamento não der para encaixar uma esticada em Nápoles, mas você ainda assim quiser conhecer as ruínas romanas mais conservadas da Europa, saia de Roma mesmo. Como?

1. Compre o trem Roma-Nápoles. Clique aqui para verificar todos os horários e preços. Se você comprar com muita antecedência (três meses antes da viagem, quando os bilhetes abrem para venda), dá para pagar bem mais barato. A viagem leva 1 hora nos trem rápidos e 2h no trem interregional. Minha sugestão é que você compre a ida cedo, por volta de 7h30/8h. A volta, compre a partir das 19h, para garantir que seu passeio vai ser feito sem tanta correria.

2. Uma vez em Nápoles (ou se você já estiver ficando por lá mesmo), vá para a Estação Garibaldi e procure pela linha Circumvesuviana. Compre o bilhete que parte em direção a Sorrento ou Poggiomarino. É melhor você comprar o bilhete simples, que custa €1.50 euros.

Se for para Herculano, desça em ERCOLANO SCAVI. Se for direto para Pompeia, desça em POMPEI – SCAVI VILLA MISTERI. Veja horários dos trens no site oficial. A entrada de ambos é bem próxima da estação, só caminhar poucos metros.

3. No fim do dia, pegue a Circumvesiana de volta para Nápoles. Não esqueça de validar o bilhete dentro da estação (antes de ir para a plataforma do trem). Dependendo da hora que você sair do sítio arqueológico, ainda dá para conhecer um pouquinho da cidade ou comer uma pizza. Se tiver que voltar para Roma, o trem parte da Estação Garibaldi.

Como conhecer Pompeia e Herculano no mesmo dia

Se você não sair tarde do hotel é possível fazer os dois passeios no mesmo dia tranquilamente. Herculano está mais próxima de Nápoles, pela Circumvesiana e é uma área relativamente pequena: é possível ver tudo em cerca de duas horas. Veja aqui um mapa da visita.

O ideal é que você chegue o mais cedo possível, principalmente se sua visita for nos meses de inverno, ou o passeio em Pompeia pode ficar apertado. A dica é: chegue em Herculano cedo e saia de lá até meio-dia, no máximo. Se bater fome, compre uma pizza “to go” e vá comendo no caminho.

Templo em Herculano

Quando terminar o passeio, volte para a estação de trem, compre um bilhete de €1,80 e embarque em direção a Sorrento. Desça em POMPEI – SCAVI VILLA MISTERI. A viagem dura 20 minutos, mas você tem que tomar cuidado para não descer na estação errada, já que existe mais de uma em Pompeia.

A estação em Pompeia é bem pertinho da entrada das escavações, a Porta Marina. Se você já tiver comprado o bilhete pela internet, pode entrar direto, mas é importante lembrar de pegar o mapa do sítio arqueológico. Se não tiver comprado, entre na fila da bilheteria.

Também é possível fazer a visita ao contrário: começando por Pompeia e depois indo a Herculano, mas acho que você vai acabar apreciando a segunda menos do que deveria, já cansado de Pompeia, que é enorme.

Se tiver um dia extra em Nápoles, visite o Museu Arqueológico, onde estão vários afrescos, objetos e esqueletos recuperados durante as escavações.

Preço da entrada nas Ruínas

Não existe mais um bilhete integrado para conhecer Pompeia e Herculano. No entanto, você pode adquirir o Campania Artecard, um passe de turismo de 3 ou 7 dias, que inclui as duas atrações e também praticamente todos os pontos turísticos de Nápoles, Paestum e Ravello, na Costa Amalfitana.

Com o ArteCard, você tem duas entradas gratuitas em atrações e 50% de desconto nos demais passeios. O ArteCard também inclui o transporte público na região. Custa a partir de 32 euros. Pesquise e compre com antecedência aqui!

Os bilhetes também podem ser comprados separadamente. O ingresso para Herculano custa 13 euros. Já o bilhete para Pompeia custa 16 euros.

Ambos podem ser adquiridos online ou direto na bilheteria.

Horários de Funcionamento das ruínas

As ruínas de Herculano ficam abertas de 8h30 às 19h30 – última entrada às 18h (abril a outubro) e 8h30 às 17h  – última entrada às 15h30 (novembro a março).

Os horários de funcionamento de Pompeia são de 9h às 19h30 – última entrada às 18h (abril a outubro) e 9h às 17h – última entrada às 15h30 (novembro a março). Nos sábados e domingos o parque arqueológico abre meia hora mais cedo.

O que fazer em Pompeia em um dia

Eu estive em Pompeia duas vezes: na primeira eu fiz um roteiro de um dia dividido com Herculano. Na segunda dediquei quase um dia inteiro às ruínas de Pompeia, num bate-volta partindo de Roma.  Dicas práticas sobre o que fazer em Pompeia:

  • Se você tiver apenas duas horas, concentre-se em duas áreas.
  • Para quem tem quatro horas, dá seguir a ordem: VIII, VII e VII, mais a Villa dos Mistérios. Ou então VII, VIII, I e II.
  • Se você aguentar o batidão de mais de 6 horas, pode tentar fazer “tudo”. Nesses casos, é bom programar de entrar por uma das portas e sair por outra.

Mapa de Pompeia, Itália

Mapa do sítio arqueológico de Pompeia, na Itália. Fonte: Pompeii Sites

 A região VII é a mais importante das ruínas de Pompeia, porque é onde está o centro da cidade, o Antigo Fórum Romano e todas as suas construções. E também é ali que entra a maioria dos visitantes, pela “Porta Marina” – a principal, perto da Estação de Trem.

Nas laterais do fórum encontram-se importantes construções para a vida pública da cidade, templos e também algumas escavações com cerâmicas e as figuras de pessoas e de um cachorro de concreto.

A região VI tem as casas dos mais ricos, era a área nobre de Pompeia. Por ali, há escavações de afrescos, decorações de jardins, fontes, banhos, etc. Além disso, há um caminho que passa por um antigo cemitério e outras construções até a Villa dei Misteri, uma casa luxuosíssima e muito bem preservada.

A região VIII tem alguns templos importantes, como o de Ísis, e casas que hoje têm vista para o mar e vários mosaicos no chão. O ponto alto são os dois teatros.

O Pequeno Teatro ou Odeon

Na região I ficam outras casas luxuosas e bem conservadas. E na região II fica o antigo anfiteatro, uma construção enorme, que comportava 20 mil pessoas.

As regiões III, IV, V e IX são de escavações mais recentes e, apesar de serem interessantes, são provavelmente áreas que você pode deixar para uma segunda ou terceira visita.

20 lugares para visitar nas ruínas de Pompeia, Itália

Fiz esta listinha com fotos de Pompeia e uma breve explicação, um verdadeiro guia para ajudar a sua visita ao sítio arqueológico.

De forma alguma é uma lista definitiva: há diversas outras casas e templos que merecem ser vistos em Pompeia. Tenha em mente que algumas casas e escavações ficam fechadas em certos períodos. Logo, cheque no site oficial antes da sua visita.

Também já disse que acho difícil – para não dizer impossível – conhecer tudo numa mesma visita a Pompeia. Eu, por exemplo, ainda não conheço os lugares listados das regiões I e II.

Para ajudar no roteiro, todos os sítios também estão no Google Maps:

1. Fórum e templos adjacentes (Região VII)

O Fórum era o centro da vida na cidade e onde ficavam os principais prédios da administração, mercados e templos, como o de Apolo e o de Júpiter.

2. Termas do Fórum (Região VII)

As Termas, que ficam atrás do Templo de Júpiter, são do ano 80 a.C. São várias salas lindamente decoradas, que haviam sido restauradas poucos anos antes da erupção, por conta de um terremoto que ocorreu em 62 d.C.

3. Lupanar (Região VII)

Esse é o antigo prostíbulo de Pompeia. Naquela época, as prostitutas eram escravas vindas da Grécia ou países do Oriente. O prédio tem dois andares e ainda conserva algumas pinturas pequenas de temáticas eróticas.

4. Casa de Sirico e Termas Stabiane

A enorme casa e as Termas ocupam o mesmo quarteirão na via Stabiana. A moradia é do século 1 d.C. e estava sendo reformada na época da erupção. Ali você encontra figuras humanas de concreto conservadas.

Já as termas Stabiane são algumas das mais antigas do mundo romano, do século 2 a.C. O estado de conservação do prédio é impressionante.

5. Casa de Marcus Lucretius (Região IV)

É uma junção de duas casas independentes. Conta com pinturas de seres mitológicos, um grande átrio e um pequeno jardim com uma fonte e esculturas.

6. Casa dos Vettii (Região VI)

Essa é uma das casas mais ricas e famosas de Pompeia. Inclusive, tem o deus da Prosperidade, Priapus, pintado bem ao lado da porta, simbolizando a riqueza dos donos, os irmãos Aulus Vettius Restitutus e Aulus Vettius Conviva. A casa é coberta de pinturas e decorações ainda muito bem preservadas.

7. Casa do Fauno (Região VI)

Uma das maiores casas de Pompeia, ocupando um quarteirão inteiro, de 3000 m², e com layout do século 2 a.C. A casa é especialmente famosa por conta de uma estátua de Fauno numa fonte no átrio e pelos mosaicos que retratam a batalha entre Alexandre, o Grande, e Dario, o rei da Pérsia. A escultura e os mosaicos originais estão no Museu Arqueológico de Nápoles.

8. Casa dos Cupidos Dourados (Região VI)

Essa casa tem um jardim elegante, em formato oval, com colunas ao seu redor. O grande hall tem pinturas de figuras mitológicas e chão de mosaico. Há uma capela dedicada a deuses egípcios. O nome da casa é atribuído a dois cupidos, gravados em medalhões dourados no pórtico. A casa pertenceu a um parente da segunda esposa do Imperador Nero.

9. Vila dos Mistérios (Região VI)

A Vila fica fora dos antigos muros de Pompeia. O grande complexo também contava com uma área para produção de vinho. A construção data do século 2 a.C., mas com reformas de 80 a 70 a.C. O nome vem de um salão da casa, coberto com afrescos nas três paredes e mostrando um rito misterioso com o Deus Dionísio e sua esposa Ariadne. Esse é uma das pinturas mais antigas em Pompeia, ó:

Os demais cômodos também contam com decorações, pinturas e mosaicos bem preservados.

10. Casa do Championnet (Região VIII)

Uma construção suntuosa em Pompeia, com vista para o mar e pelo menos quatro andares. Conta com diversos mosaicos coloridos no chão e um sistema termal que já estava ativo no século 1 a.C.

11. Basílica (Região VIII)

A Basílica fazia parte do Fórum e era um dos seus edifícios mais ricos, com 1500 m². Servia para fazer negócios e era onde funcionava o judiciário da época. A Basílica de Pompeia data de 130 a.C e é uma das mais antigas de todo o mundo romano.

12. Casa dos Mosaicos Geométricos (Região VIII)

Outra casa gigante de Pompeia, com mais de 60 cômodos e uma área de 3 mil metros quadrados.Tem vista para o mar, dois andares e vários terraços. E claro, como diz o nome, diversos exemplos de mosaicos geométricos.

13. Templo de Ísis (Região VIII)

O Templo de Ísis foi um dos primeiros a serem descobertos pelas escavações, em 1764. O fato de terem encontrado o local com as decorações quase intactas contribuiu com a decisão de divulgar Pompeia para o mundo. A adoração à deusa Egípcia Ísis se espalhou pelo Mediterrâneo no século 3 a.C. e era popular entre as classes mais baixas de Pompeia. Todas as estátuas e mobília do templo encontram-se hoje no Museu Arqueológico.

14. Grande Teatro, Odeon e Quadripórtico (Região VIII)

O Grande Teatro foi construído aproveitando a inclinação natural de uma colina, na metade do século 2 a.C. No espaço eram apresentadas comédias e tragédias da tradição Greco-Romana. Esse também foi o primeiro grande edifício público a ser escavado e liberado dos depósitos da erupção, no século 18.

Já o Pequeno Teatro, ou Odeon, fica logo ao lado. Foi construído alguns anos mais tarde – uma inscrição revela o ano exato: 79 a.C. O teatro menor era usado para performances musicais.

Para completar, atrás do palco do grande teatro está uma área cercada por 74 colunas dóricas, que serviam como foyer para os espectadores nos intervalos das apresentações. Provavelmente após o terremoto de 62 d.C., o espaço mudou de função, passando a ser o local onde ficavam as barracas dos gladiadores. No museu arqueológico de Nápoles encontram-se armas usadas nas batalhas. Nesse sítio também foram encontradas muitas vitimas: 4 esqueletos de escravos, 18 de homens livres e o de uma mulher com uma rica coleção de jóias.

15. Casa do Criptopórticos (Região I)

Uma casa de dois andares, que mudou várias vezes de donos, o que é revelado por várias reformas nos interiores. O criptoportico que dá nome à casa é decorado com afrescos de sátiros e nas frisas há cenas da Guerra de Troia. Ali fica um dos poucos banhos privados documentados em Pompeia.

16. Casa dos Citaristas (Região I)

Mais um exemplo de casa enorme em Pompeia, com 2700 m², graças a um processo de incorporação de várias propriedades. A residência tem dois átrios e três pátios interiores cercados de colunas, um deles com uma piscina, onde ficava a escultura de um javali sendo atacado por dois cachorros, um leão, um veado e uma cobra, cercados de fontes.

17. Casa do Menander (Região I)

Outra casa de uma família muito rica e próxima do imperador Nero. Nessa, no átrio há afrescos com cenas da Ilíada e da Odisseia. Ali foram encontradas caixas com peças de prata que serviam de aparato para banquetes.

18. Jardim dos Fugitivos (Região I)

Esse local havia sido transformado numa vinícola nos anos precedentes à erupção. Ali foram encontradas 13 vítimas, que provavelmente estavam tentando fugir pelo Portão Nocera quando foram atingidas pelo fluxo piroclástico fatal. Os moldes das 13 pessoas estão ali, nos fundos do jardim.

19. Anfiteatro e Grande Palaestra (Região II)

A Grande Palaestra é um praça aberta, cercada de pórticos. Há moldes das raízes das árvores centenárias que cercavam o hall. O lugar foi construído no início do século 1d.C, como um centro de treinamento para jovens.

Logo ao lado está o impressionante anfiteatro, um dos mais antigos romanos. Construído em 70 a.C., tem capacidade para até 20 mil espectadores, gente que vinha não só de Pompeia, mas também das cidades vizinhas.

20. Casa de Venus numa Concha (Região II)

A casa, do século 1 a.C., é famosa pelos afrescos, principalmente aquele que dá nome à propriedade: a deusa Venus, nua, usando apenas uma tiara e joias, deitada numa grande concha.

Pompeia antes e depois

Para quem gostaria de ter uma noção mais visual de como era Pompeia antes, segue esse vídeo bem interessante com projeções da antiga cidade sobre as ruínas:

Dicas práticas para facilitar a visita

Durante o inverno faz bastante frio e durante o verão é grande o calor. Vista-se adequadamente e esteja pronto para andar muito. Ou seja, sapato confortável é fundamental.

Leve na mochila água e alguns lanchinhos para sobreviver ao dia puxado. Nos arredores das duas escavações há lanchonetes e dentro da área de Pompeia tem um restaurante onde você pode almoçar ou comprar alguma coisa para forrar o estômago.

Pompeia em janeiro

Não saia tarde do hotel! Experiência própria:

Na minha primeira visita, eu e minha família saímos tarde. Entramos em Herculano por volta de 11h30. Quando terminamos, por volta de 13h30, paramos para almoçar por uns 40 minutos, numa pizzaria da cidade, e só aí seguimos de trem para Pompeia. Com, isso, chegamos lá 14h50. Se fosse verão, tudo bem, mas era janeiro. Ou seja, a visita foi um pouco mais corrida do que gostaríamos e nos concentramos só na parte das ruínas mais próximas.

Na segunda vez que estive lá, era no mês de outubro e partimos de Roma. Saímos cedo, chegamos em Nápoles às 9h e em Pompeia por volta de 10h. Pegamos uma fila de cerca de 20 minutos para comprar os ingressos. Ficamos lá até às 15h e na volta em Nápoles ainda fomos comer na tradicional Pizzaria Da Michele, um dos endereços mais famosos da pizza veramente napoletana. Seguimos para Roma no trem das 19h30.

Dicas de hospedagem: Nápoles, Roma ou Costa Amalfitana?

Para quem vai visitar as ruínas de Pompéia e Herculano, há três possibilidades de hospedagem.

  1. Ficar em Roma e fazer um bate-volta mais longo. Melhor opção para quem tem pouco tempo na Itália.
  2. Ficar em Nápoles, e aproveitar para conhecer a cidade. Melhor opção para quem quer economizar e conhecer uma cidade nova.
  3. Ficar na Costa Amalfitana. Melhor opção para quem planeja uma viagem romântica.

Não recomendo ficar na cidade de Pompeia ou em Herculano porque a estrutura turística é bem fraca: poucas opções de restaurantes, poucos hotéis.

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Luiza Antunes

Luiza Antunes é jornalista e escritora de viagens. É autora de mais de 800 artigos e reportagens sobre Viagem e Turismo. Estudou sobre Turismo Sustentável num Mestrado em Inovação Social em Portugal Atualmente mora na Inglaterra, quando não está viajando. Já teve casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitou mais de 50 países pelo mundo afora. Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

Ver Comentários

  • Boa tarde , tenho uma dúvida, os preços dos bilhetes de comboio que estão no post são de ida e volta ou apenas de ida?
    Obrigada

  • Ola Luiza,

    seu post convenceu-me mais ainda a ir para Napole, vou ficar cerca de 3 dias na cidade. A unica coisa que ainda nao decidi e descer a palermo ou catania para fazer praia, porque penso que na região de napole nao tem praia, pelo menos nao vejo nada nem mesmo no google. Mas entao na minha pesquisa de passagem, apareceu Istambul, parece ate castigo. Bem, eu vivo em Berlin, comprei passagem de Berlin para Bergamo, depois viajo de bus a noite toda ate Napole, chegar de manha, estou a buscar voos de Napole de volta a berlin, aparece Istambul com o preço praticamente igual se eu voltar de Napole directo a Berlin ou fazer um stop em Istambul, o unico problema e as condições da Turquia neste momento, minha viagem ja marquei para começar dia 9.08.2016, tenho que estar em Berlin dia 14.08.2016. For a Istambul sair dia 12.08 de Napole, e voltar dia 14.08 a tarde para Berlin. e uma grande tentação, mais um país para mim conhecer. Estou louco para ir para Istambul

      • Ola luiza, afinal eu fiquei em ercolano, visitei pompei e vesuvio napolis, fui para roma que foi uma nova descoberta. Saio de pompei no final do dia e viu para sorrento a ver o por do sol. Que incrivel foi, perfeito :) adorei as dicas. Regiao de napolis ganhou meu coracao quero voltar proximo ano :)

  • Bom Dia,
    parabéns em um blog muito interessante e Entrega voucher especialmente útil da Itália .
    Somos uma scuola linguística - nós ensino da língua italiana a estrangeiros ; nossa scuola Scuola Toscana é chamado e está localizado no centro da cidade velha , na fronte di Basilica di Santa Croce.
    Convido-vos a olhar para o nosso site e preencher o nosso blog, porque a maioria dos nossos alunos são justamente os brasileiros .
    - https://wordpress.com/stats/day/italianinitaly.wordpress.com
    - https://www.scuola-toscana.com/

    Obrigado e cumprimentos de Florença :)

  • Olás, tenho mais uma dúvida, como funcionam os guias lá? Tenho que contratar previamente ou chegando lá eu encontro fácil?

    • Oi Natália,

      Olha, boa pergunta. Não lembro de ter visto nenhum guia na porta. Nós alugamos o audioguia em Pompéia e achamos muito ruim, com poucas informações e tudo meio confuso. Talvez seja ideal contratar um guia previamente.

  • Bom dia, parabéns pela grande contribuição aos que pretendem visitar Herculano e Pompéia. Estarei em Nápoles em setembro próximo e provavelmente terei apenas uma tarde livre. Se tivesse que escolher: Herculano ou Pompéia? Grato.

    • Nossa, Fernando, que pergunta difícil. Eu acho que escolheria Pompeia, porque é maior e o ambiente é mais bonito.

  • Bom dia Luiza.
    Eu estou a planear uma visita a pompeia para finais de julho pois ém um sonho de viajante, mas vou apanhar um fim-se-semana, será se sabes me dizer ao fim de semana temos acesso às ruinas?
    Obrigada

  • Quando me hospedei em Roma, fui e voltei, em um mesmo dia, à Nápolis e, consequentemente, fui em Pompeia. Não tinha ideia do que veria exatamente em Pompeia, mas pensei que aquelas figuras de pessoas que resultaram da erupção do vulcão estariam nos locais de onde não consequiram escapar, entretanto, não é assim. Havia três destas figuras em um local gradeado, com outros objetos, tipo um depósito. As próprias ruínas de Pompeia, achei monótonas. Tudo mais ou menos a mesma coisa. Por isto, não acho que faria falta ir em Herculano. Viajei em julho de 2015, alto verão e, como você disse, realmente é um calor dos infernos. Sensação térmica de 50 graus, como me informaram, tanto em Roma, Florença, como em Nápolis. Tive que comprar um boné, para me proteger do sol escaldante e sempre procurava sombras enquanto a guia de turismo dava informações em Pompeia. Nunca viajaria à Europa no inverno. Não gosto de frio, sou alérgico, preciso do calor; preciso de ventilação no quarto, ou seja, janelas abertas, o que é impossível no inverno europeu, além de que, no verão, os dias são muito longos e é possível aproveitar mais.

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Publicado por
Luiza Antunes

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