Leste Europeu: 12 dicas de viagem para os países da região

Definir o que é o Leste Europeu é algo bastante complexo. Onde começa e termina essa parte do mundo? Quais países fazem parte e o que eles têm em comum? Apesar dessa região da Europa ser muito rica em história e cultura, ela geralmente é olhada de forma suspeita por muitos viajantes.

Não estou dizendo que é fácil viajar pela região ou entender a sua complexidade. Neste texto, vamos fazer o possível para te explicar melhor a porção oriental do mapa da Europa e te ajudar a organizar bem as suas viagens, uma vez que são possíveis diversos roteiros no Leste Europeu, por países completamente diferentes.

Praga, República Tcheca

1. Contexto histórico e geopolítico do Leste Europeu

Apesar dos filmes e dos estereótipos dizerem o contrário, quando se fala em Leste Europeu, não estamos falando de uma história única, mas de um contexto geopolítico complexo, que vai muito além de fronteiras ou posições geográficas – e que pode ser considerado bastante controverso e pejorativo por alguns desses países.

De forma geral, o Leste Europeu costuma ser definido por aqueles países que fizeram parte da chamada Cortina de Ferro, a área de influência e dominação da Rússia depois da Segunda Guerra Mundial e durante a Guerra Fria. A questão é que a “cortina de ferro” caiu no início dos anos 1990, com o fim da União Soviética. Cada um desses lugares, que já tinham muita história e cultura antes da influência soviética, também se desenvolveu de forma completamente diferente.

Se você tem curiosidade nessa questão histórica e cultural do Leste Europeu, recomendo que leia:
Os 80 anos do tratado secreto que apagou países do mapa
100 mil túmulos e histórias da guerra da Bósnia
As histórias macabras de Cracóvia e o lado mais sombrio da Polônia
A história real do Conde Drácula e onde encontrá-lo
5 curiosidades sobre a Eslováquia

2. Quais são os países do Leste Europeu?

Para entender um pouco mais dessa diversidade, vamos dividir os países do Leste Europeu por seus grupos culturais e geográficos (lembrando sempre que essas divisões são, em boa parte, arbitrárias):

  • Bálcãs: no Sul da Europa, os Bálcãs unem alguns dos países que fizeram parte da antiga Iugoslávia (Bósnia e Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Croácia, Kosovo e Eslovênia) além da Albânia, República da Macedônia, Romênia e Bulgária.
  • Centro: São os países que estão bem no centro da Europa, no caso, República Tcheca, Eslováquia, Hungria e Polônia. Eu também poderia nomear esses como ‘clássicos’, porque, em geral, são os lugares que as pessoas pensam quando se fala em Leste Europeu.
  • Bálticos: Bem no norte da Europa ficam esses três países pequenos: Estônia, Letônia e Lituânia.
  • Orientais: países que ficam na porção mais oriental do continente, no caso, parte da Rússia, Ucrânia, Belarus (antigamente conhecida como Bielorússia) e Moldávia.
  • Cáucaso: Países que fazem parte da região montanhosa do Cáucaso, ou seja, Armênia, Geórgia e Azerbaijão.

3. É perigoso viajar pelo Leste Europeu?

Eu recebo muito essa pergunta quando posto sobre alguma dessas viagens por essas regiões da Europa. E sim, até hoje, a minha experiência pelo Leste Europeu foi muito positiva. Já visitei vários desses países sozinha, tanto em estilo mochileiro quanto mais confortável.

Também já estive em lugares com meu companheiro e com amigos. A única situação realmente chata que eu vivi foi quando sofri um golpe em Praga, mas hoje isso é motivos de risada.

A questão é: mantenha o nível de cuidado normal. Ou seja, não fique dando bobeira na rua à noite em lugares ermos. Não saia andando sozinha por uma rua estranha e vazia. Cuide dos seus pertences de forma atenta para evitar furtos. Mantenha sempre seu passaporte num local seguro.

Enfim, nada de exagerado e nada muito diferente dos cuidados que teria em qualquer outra grande cidade europeia.

Por outro lado, já ouvi alguns relatos de racismo em vários países do Leste Europeu, como Rússia, Sérvia e Croácia. Se você for um(a) viajante negra(o), sugiro que dê uma olhada no blog No Mundo da Paula, onde ela relata com mais detalhes suas experiências como viajante negra.

Dicas de viagem práticas para o Leste Europeu

4. O seguro de viagem é obrigatório?

O Seguro de Viagem é obrigatório em países do Tratado de Schengen, que abarca, além dos países da Europa Ocidental, a Hungria, a República Tcheca, a Letônia, a Lituânia, e Estônia e a Polônia.

Embora os outros países do Leste Europeu estejam fora dessa zona, adquirir um seguro de viagem é extremamente recomendado em qualquer viagem. Ele te protege em caso de doença, acidentes, cancelamento da viagem ou mesmo no extravio de bagagens. Leitores do blog contam com um desconto especial na compra do seguro. Basta inserir o cupom 360MERIDIANOS05 na hora da compra.

Abaixo, listamos algumas ofertas para o Leste Europeu:

Seguro Viagem:
Europa
Intermac I60 Inter (exceto EUA) +Covid-19
Assistência médica USD 60.000
Bagagem extraviada USD 750 (SUPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.
AC 35 EUROPA (Exceto EUA) COVID-19
Assistência médica EUR 35.000
Bagagem extraviada EUR 1.200
*Valor referente a 7 dias de viagem.
UA 40 EUROPA (exceto EUA) COVID-19
Assistência médica USD 40.000
Bagagem extraviada USD 200 (SUPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.

Veliko Turnovo, Bulgária

5. Precisa de visto? Como é a imigração?

Quase todos os países do Leste Europeu têm acordos de isenção de visto para brasileiros. Ou seja, podemos viajar como turistas por até 90 dias apenas com um passaporte válido por no mínimo seis meses.

Lembre-se que alguns desses países fazem parte da União Europeia e da Área de Schengen, ou seja, em alguns você têm 90 dias completos, já em outros estará dividindo esses três meses com o tempo que tem para o restante da Europa.

O único país para o qual você precisa emitir um visto eletrônico antes de viajar é o Azerbaijão. Saiba como tirar!

Budva, Montenegro

Você terá que passar pela imigração na entrada e na saída apenas nos países que estão fora do espaço de Schengen. Nesses casos, terá o passaporte carimbado, não importa se a fronteira é por terra ou ar. Seu passaporte será examinado em toda troca de países e, em algumas ocasiões, sua bagagem também.

Esses países são: Rússia, Albânia, República da Macedônia, Bulgária, Romênia, Kosovo, Servia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Croácia, Ucrânia, Belarus, Moldávia, Turquia, Armênia, Geórgia e Azerbaijão.

Nos demais países, você estará sujeito às regras do espaço, compartilhadas com o restante da Europa. Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre a imigração no velho continente.

6. Tenha sempre dinheiro em espécie da moeda local

Em muitos países do leste europeu você também terá que dizer adeus à zona do Euro. As exceções são os Bálticos e alguns outros poucos países. Isso quer dizer que você terá que levar euros e trocar para as moedas locais ou sacar a moeda local em cada destino. Em geral, a melhor forma de trocar dinheiro é nas casas de câmbio no centro das cidades.

Outra dica importante é: evite aquela ideia mão de vaca de gastar todo o dinheiro da moeda local antes de sair do país, para não perder dinheiro trocando para outra moeda. É sempre bom que sobre uma moedinha, porque pode ter uma taxa extra para pagar a mala despachada no ônibus (bastante comum) ou usar o banheiro.

7. Não vai dar para planejar tudo com antecedência

Sabe aquele plano de comprar todos os transportes com antecedência pela internet e planejar exatamente como ir do ponto A ao B? Respire fundo e desapegue!

Em todas as minhas experiências pelo leste europeu, com exceção dos Bálticos, foi muito complicado conseguir organizar essa parte do roteiro. Na maioria das vezes você só consegue a informação de quais os horários dos ônibus diretamente na rodoviária. A mesma coisa vale para comprar os bilhetes de trem.

Ohrid, Macedônia

8. Evite viajar de trem entre os países

Infelizmente, os trens no Leste, de modo geral, são lentos. Bem lentos. A malha ferroviária não é moderna e rápida e com isso alguns trajetos de 300 km, que demorariam cinco horas de carro, levam nove horas de trem. A única exceção que conhecemos é a Rússia.

Por isso, o jeito de decidir é pesquisando bem sobre a melhor opção de transporte. Em alguns casos, pode ser que o trem atenda ao seu objetivo, mas não deixe de verificar se o ônibus não sai mais barato e rápido.

O aluguel de carro também é uma opção: a questão é verificar nos termos e condições da empresa de aluguel se eles permitem que você cruze fronteiras sem pagar muitas taxas extras.

Se você decidir alugar um carro, sugerimos que você pesquise e reserve antes num comparador online de locadoras. Essas ferramentas permitem que você garanta o melhor custo/benefício na hora do aluguel. Para isso, indicamos a Rentcars, parceira do blog que oferece descontos e vantagens no aluguel.

9. Use e abuse de bons aplicativos de viagem

Essa dica é especialmente útil no Leste Europeu, onde muitas vezes o alfabeto é outro e o idioma é bem diferente do nosso – e nem sempre o inglês é falado por toda a população. Com isso, um bom aplicativo de tradução, como o Google Tradutor, especialmente com aquela função que traduz até fotografia, é muito útil.

Riga, Letônia

Um bom aplicativo de mapa também é essencial. Se você é heavy user do Google Maps, excelente. Se não, baixe um app que carregue mapas offline, como o City Maps 2 Go. Também tenha um bom conversor de moedas, para não perder dinheiro quando estiver trocando de câmbio. Um dica: o aplicativo gratuito Currency Converter.

10. Como organizar um roteiro pelo Leste Europeu?

Essa é uma região que amamos explorar na Europa e, por isso, temos textos bastante completos, com dicas de o que fazer, onde comer, onde se hospedar, como se locomover e tudo mais! Nos locais onde ainda não tivemos a chance de ir, indicamos textos de colegas blogueiros. Bora lá?

Se quiser um roteiro de mochilão pronto para usar, leia o post Roteiros de viagem para o Leste Europeu.

11. Quanto custa uma viagem pelo Leste da Europa?

Como vocês podem ter percebido no primeiro tópico desse texto, o Leste Europeu abrange um grupo bastante diverso de países, de forma que não é possível chegar num custo exato de viagem para esses lugares. Mas é sim possível fazer uma estimativa geral, baseada nas minhas experiências e da comparação de sites como o Price of Travel.

Varsóvia, Polônia

Em média, um mochileiro consegue gastar entre 35 a 45 euros por dia de viagem, incluindo tudo (acomodação em dormitório, transporte, passeios, alimentação). Já um viajante que gosta de mais conforto (hotel com quarto privativo, restaurantes um pouco melhores, transporte e passeios) consegue gastar entre 45 a 55 euros por dia. Daí, acima ou abaixo disso, vai do seu estilo de viagem.

12. Como chegar às capitais do Leste Europeu?

Infelizmente, não existem voos diretos do Brasil para qualquer das capitais do Leste Europeu. Para chegar lá, há duas opções. A primeira delas é comprar aquelas passagens de conexões organizadas pelas próprias grandes companhias aéreas. Isso pode sair financeiramente aceitável, se houver alguma promoção. Empresas como KLM, TAP, Turkish e Swiss Air, por exemplo, fazem conexões para várias cidades, dentre elas Praga, Budapeste, Bucareste, Kiev, São Petersburgo, Vilnius, Varsóvia, Zagreb e Belgrado.

Outra opção é comprar sua passagem para qualquer destino dentro da Europa, de preferência na promoção, ou que tenha voo direto da sua cidade. E, depois, chegar até o lugar de destino através de alguma das várias lowcosts, de trem, ou de ônibus.

Se você quiser pesquisar qual a melhor forma de viajar (ônibus ou trem e até avião), dá uma olhada nesse post com dicas de como pesquisar qual forma de transporte mais barata na Europa.

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Luiza Antunes

Luiza Antunes é jornalista e escritora de viagens. É autora de mais de 800 artigos e reportagens sobre Viagem e Turismo. Estudou sobre Turismo Sustentável num Mestrado em Inovação Social em Portugal Atualmente mora na Inglaterra, quando não está viajando. Já teve casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitou mais de 50 países pelo mundo afora. Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

Ver Comentários

  • Ola Gabriela,
    Sua visão de viagem é muito próxima à minha... Gostei bastante das dicas!!! Mas tenho uma dúvida que não sei como resolver: pretendo viajar no verão (junho/julho) pelo Leste Europeu com minha família (seremos provavelmente 6 adultos) e pelo que vi, usar o trem não é uma opção interessante... Meu roteiro começa em Praga e termina em Liubliana. Pretendemos passar por 12 cidades e o roteiro teria aproximadamente 2500 km... O que acha do carro, usando o Airbnb para acomodação? Não pretendo entrar na Russia.Outra pergunta: o alemão ajuda nestas localidades?
    Abraço.

    • ô, eu conhecia uma menina da Rep. Tcheca que falava alemão e disse que muita gente da cidade dela aprendia o idioma na escola. Então, talvez ajude sim

    • Olá Fabio!

      Obrigada pelo o elogio!! Sinceramente nunca viajei de carro pela Europa (afinal, nem carteira de motorista tenho, rs), mas tenho amigos que já fizeram isso sim no Leste Europeu e foi bem tranquilo. Já viajei por vários deles de ônibus e gosto de reparar na qualidade das estradas, as quais são muitos boas nos países que fazem parte da União Européia. O trem não foi uma opção interessante para mim, pois não sou das pessoas mais pacientes, mas já o ônibus achei confortável, relativamente rápido e bem barato. Talvez valha a pena vc comparar preços, tempo de viagem e possibilidades de trechos (realizados pelas cias de trem e ônibus) para descobrir qual é a melhor opção para você. Já em relação ao airbnb, como você irá viajar com sua família, talvez seja o mais viável financeiramente e confortável.

      Além da Áustria - Viena fica no caminho de Praga para Budapeste - não acredito que o Alemão seja útil, afinal, os países da região faziam parte da URSS... Mas nunca se sabe quem iremos encontrar no caminho, haha. De qualquer forma, se você souber se virar bem no inglês, provavelmente não terá dificuldades :)

  • Olá Gabriela , tenho um período razoável de 60 dias para viajar a partir de julho e gostaria de explorar ao máximo o leste europeu. Seria pedir muito se você me orientasse a quantidade de dias para ficar em cada pais e otimizar o máximo de lugares possíveis . Gostaria de visitar lugares não tão explorados também ,ou seja, caso você tenha dicas,serão muito bem-vindas . Grato . Luciano

    • Olá Luciano! Sinceramente, acredito que o número de dias em cada cidade depende para cada um, tem gente que - como eu - aproveita o máximo possível de cada hora do dia e outros que preferem fazer turismo com mais tempo. Mas posso sim falar quanto tempo acredito ser suficiente em cada cidade :) É só por por aq mesmo no post para quais vc planeja ir :) e colocarei também dicas que ainda não há no 360 de acordo com as cidades que vc irá!

      Abraços!

  • Bom dia! Estou iniciando o planejamento para uma viagem em julho próximo, a qual será 05.07 a 25.07.2015. Pretendo conhecer um pouco do Leste da Europa. Já conheço França, Inglaterra, Irlanda, Dinamarca, Suécia. O que você recomendaria para o período mencionado? Ouvi de algumas pessoas que o leste europeu é um pouco perigoso, que existem algumas máfias e as pessoas são meio grosseiras, mal-educadas. Isso é verdade?
    Falo razoavelmente bem Inglês e Francês, seria suficiente para a comunicação nessa região?
    obrigado

    • Bom dia (mais para boa noite...) Geovany! Acredito que a escolha dos destinos depende muito dos seu gosto e de que tipo de lugar queira conhecer e visitar. Geralmente, brasileiros que nunca foram ao Leste Europeu começam com os lugares mais visitados - como Praga, Budapeste e Cracóvia, mas sinceramente depende do seu interesse mesmo. Como você irá no verão, a probabilidade é que todos os países do Continente estejam com clima típico de tal estação, o que pode ser bom ou ruim (depende se gosta de sol e calor ou não). Mas já tive a sorte de ver, no mês de Julho, clima ameno (entre 15 e 20 graus celsius) em alguns lugares como na Eslovênia e Sérvia.

      Nunca passei por qualquer situação em tais países que achasse que estava em perigo ou algo do tipo e inclusive, em alguns - como a Eslovênia, primeiro país da região a se tornar desenvolvido -, me senti em um ambiente muito mais seguro que qualquer país do Ocidente Europeu. Mas é claro que é bom sempre estar ciente e cuidar dos seus pertences, evitar os famosos batedores de carteira (eles existem em qualquer cidade grande da Europa), andar com a cópia certificada do passaporte no bolso (ao invés do original), evitar pegar táxis e pesquisar sobre o país antes de visitá-lo.

      Quanto a serem grosseiros ou não: gente mal amada existe em qualquer lugar do mundo, haha. O que reparei, na verdade, de um modo geral, foi simpatia e pessoas prestativas - e não só em lugares que dependem muito do turismo!!! Uma vez, por exemplo, tinha acabado de chegar de ônibus na cidade de Riga e estava super perdida, cansada e sem a menor paciência de decifrar as direções que tinha em um papel para chegar ao hostel. Já era tarde (depois das 22) e pedi ajuda a uma menina na rua, que simplesmente parou o que estava a fazer para me levar até o hostel!!! <3 É claro que o jeito deles é diferente, afinal, são culturas diferentes, mas é isso que também enriquece a viagem...

      A única língua que falo bem além de português é inglês e até hoje nunca tive problemas. Mas sempre pesquiso sobre o lugar antes (depois do perrenhe que passei na primeira vez que fui a Rússia) para descobrir se só o inglês será suficiente ou não. O que percebi é que pessoas mais jovens tendem a saber falar pelo menos um pouco da língua inglesa nos países da região e em alguns deles, como na Sérvia, a língua é - atualmente, claro, haha - obrigatória no ensino de base.

      Espero que tenha esclarecido suas dúvidas!!!

    • Olá Thêmis! Em todos os países na região para os quais fui existem caixas eletrônicos como nos países ocidentais, e que funcionam normalmente, inclusive com a opção de usá-los em inglês.

  • Boas dicas Gabriela. Obrigado !
    Vejo que realmente planejar um roteiro no leste europeu é bem mais complicado, pois não se pode confiar em contar com nenhum instrumento tecnológico por lá né. Quais os meios de acesso a tecnologia que você utilizava quando necessário?
    Existem alguns países que eu achava que era necessário visto e envolvido pelo post descobri que não é necessário, o que me alegrou bastante pois tenho vontade de conhecer essa região, enquanto ela ainda tem estas características.
    Abraços e boas viagens !

    • Obrigado pelo elogio Romulo. É possível contar com instrumentos tecnológicos sim. Quando planejei minhas viagens, fiz quase tudo - reservas, descobrir pontos turísticos, compras de passagens, etc. - pela internet. Achei, inclusive, mais fácil de encontrar wifi gratuito "na rua" nesses países do que nos ocidentais. Foram poucas as coisas que não pude fazer pela Internet, ou que precisei de alguém para me ajudar a ler (pois não havia versão em inglês).

      Espero que a resposta tenha sido útil :)

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Publicado por
Luiza Antunes

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